quarta-feira, 6 de julho de 2016

Trabalho de: “Currículo e Diversidade cultural” Professor:Walter da Silva Braga ; Turma: LHN 02 (LBN 30) (Faculdades Integradas Ipiranga). ATIVIDADE: Filme Escritores da Liberdade. Texto básico indagações sobre currículos: paginas 17 a 30.Não é transcrever o filme, é analisar o filme de forma acrítica. A influencia e a estrutura na física, a linha que transmite a idéia da escola, se é libertadora, tradicional etc.

                                                                                                                                    
21/03/2016












FACULDADES INTEGRADAS  IPIRANGA

CURRICULO E DIVERSIDADE CULTURAL

PROFESSOR:   WALTER BRAGA

ALUNO: SEBASTIÃO PEREIRA VIANA JÚNIOR



OBS:  esse trabalho gostei muito foi nota máxima




ATIVIDADE: Filme Escritores da Liberdade.
Texto básico indagações sobre currículos:  paginas 17 a 30

Não é transcrever o filme, é analisar o filme de forma acrítica. A influencia e a estrutura na física, a linha que transmite a idéia da escola, se é libertadora, tradicional etc.





























A Militância Começa na Sala de Aula
Mudando a Sala de Aula Você Muda o Mundo




INTRODUÇÃO


Estudar a questão do currículo na escola é muito importante, ele é a alma da escola, é através do currículo que se conhece o tipo de escola e o tipo de ser humano que a escola quer formar. Temos o CURRICULO OCULTO, que corresponda a valores que ocorre sublinarmente nas atitudes e valores nas relações  sociais, como rituais, praticas, hierárquicas, regras procedimentos etc.  E o CURRICULO FORMAL, que  é mais elaborado pela  escola, embora não abrange uma realidade e uma gestão democrática .
O currículo é o coração da escola, espaço onde todos atuamos, e o papel do educador é muito importante na materialização do currículo  nas escolas. Por intermédio do currículo, vêem o aspecto  do conhecimento,
Etmologicamente: raiz palavra latina “currículo”, significa, caminho, percurso a cumprir, trajetória, mesma trajetória,  a cada momento eu vou se transformando, o currículo continua a ser freqüentemente identificando,  o “plano de aula” .
É necessário rever a jornada e construir a bagagem desse currículo nas escolas, que tipo de sujeito formar (sujeito passivo), o aluno não sabe o que fazer, o professor  diz para o estudante, “não menino copia, não pensa!”. A criança não vai questionar nada, em pedagogia do oprimido, o domínio do homem sobre o homem, permite uma reflexão critica.
NESSE CURRICULO se constitui uma perspectiva, de  sociedade elitizada, fora da realidade,  é onde as instituições que  produz esse conhecimento ligada ao governo , que são as instituições de poder, homens brancos e burgueses, é desses homens que vêem esse conhecimento, quando não com forte influencia. A  importância da união entre outras  duas instituições,s em oposição a essa tendência de poder, que  é a   (SOCIEDADE  E  ESCOLA)
            Nessa relação de poder na elaboração desse conhecimento, vai ter mais influencia na escolha das teorias desse conhecimento. O conhecimento passa por um processo de descontextualizarão e recontextualização.
O filme deixa uma lição importante, quando a professora fala que a mudança começa na sala  de aula, não quando os alunos saírem dela e se eles procurarem  fazer alguma coisa.  A professora se deparou  com uma realidade de um contexto de racismo e violência no currículo dos alunos, ela tenta buscar estratégias, e conseguir transformar aquela realidade.
O contexto do filme é 1992- 1994, nos EUA, Alunos de 14 e 15 anos, a questão  é racial, naquele momento,  a escola não quer qualidade, dificilmente  eles acreditavam nas potencialidade dos alunos, tanto que a professora foi instruída a não passar atividades para fazer em  casa, e que seus planos de aula seriam revistos.
O conhecimento escola que o filme estava propondo praticamente não consistia numa reflexão critica, ou humanista da sociedade e da realidade dos alunos, o sistema da escola visava apenas em ver o aluno chegar à escola, e depois completar aquele ciclo de estudos, sem nenhum vinculo com a sociedade, era um conhecimento manipulado pela direção.
Esse conhecimento deve estar entrelaçado com a cultura dos elementos que compõe a escola, alunos, professores e sociedade. É por intermédio da cultura que se consegue adequar a escola. E através dela que se almeja construir um mundo mais justo, sem as desigualdade e injustiças sociais. 






“ESCOLA TRADICIONAL AUTORITARIA, GESTÃO CENTRALIZADA
IRREGULAR   E  CURRICULO AVESSO A REALIDADE SOCIAL”

A escola do Filme Escritores da Liberdade:

Os coordenadores querem que os alunos sumam  no final, o objetivo é receber a demanda, não trabalhar com  qualidade, então era uma escola QUANTITATIVA    e não  QUALITATIVA, não havia preferência em tornar os alunos críticos.
O corpo pedagógico  não quer que leiam livros críticos e históricos, mas Romeu e Julieta, e livros infantis,  livros sobre gangues e que envolva a realidades deles não era permitido,  nem poderia usar os livros da biblioteca, o quem adiantava ficar empoeirados lá, se livro tem que ser usado.
 A coordenadora não consulta o conselho,  para tomar suas decisões, é uma gestão “centralizada irregular”. A coordenação empurrava textos infantis, que não mostram a realidade  e a metodologia interdisciplinar era que se esperava que os alunos sumiam da escola. Não é uma gestão democrática, o diretor sempre trancado em sua sala, não  sai para ver o ambiente, é uma escola tradicional, quantitativa altamente fechada numa metodologia avessa a realidade social.
A coordenadora em vez de apoiar a professora não o fez, ela fez pesada oposição, em vez de ajudar no desenvolvimento dos alunos,  ela queria que eles sumissem da escola, apenas para  atende a demanda sem qualidade. Que coordenação é essa que sai contra a professora numa metodologia que deu certo.
A escola proibia os assunto ligados aos problemas pessoais  dos alunos, essa era a regra,  ou seja essa escola se omitia, para eles não interessava. Que escola é essa que  faz isso, e se nega a debater os problemas sociais, se  ela não debate os problemas sociais que escola é essa? Que só interessa o corpo presente do aluno naquele momento.
Percebemos que se trata de uma escola altamente voltada para cumprir seu papel  de atender a demanda, não interessava se o aluno estava em posição de risco, conceitos humanistas estava fora de questão.






“UM CURRICULO DE  VIOLENCIA, INJUSTIÇAS E DESIGUALDADES”

Os Alunos:

Era um currículo hibrido, tinha os adolescentes brancos que viviam num contexto menos violento, e todos sabiam que negro rico, só era cantores, ou atores, ou jogadores de futebol, o resto ficava a margem da sociedade, lutando como for possível para sobreviver.
Percebemos no filme um aspecto cultural diversificado, nem todos gostavam das mesmas musicas, o adolescente branco  quando era perguntado sobre violência ele sempre ficava fora da linha, mas isso não impediu que  entre eles ocorresse uma afetividade, daquela turma quem se tornou referencia.
 Mas  eles são humanos sabendo trabalhar consegue-se o sucesso como a professora conseguiu. Porque eles eram de cultura e classes sociais diferentes, mas nada pode impedir que eles   possam viver em paz.
O currículo  desses estudantes   era de violência de espancamento, assassinatos,  racismo, drogas, prostituição  etc.  Quando a escola não debate questões relacionada aos alunos, é o mesmo que renegar o debate a sociedade.



“METODOLOGIA HUMANISTA”

A professora:

A Professora recorreu a um  método de utilizar musicas eles gostam , mas no primeiro momento não dá certo, por causa da grande hostilidade entre eles, uso de drogas, trafico, e a grande   rivalidade entre negros e brancos.  Interessante que o pai dela propõe que ela siga outro currículo. A escola  não se discute o caso de crime em sala de aulas, caso envolva alguém  da escola.
O que se faz na escola é que aprenda a respeitar e ser respeitado, caso que não era discutido na escola, se passava so aquele estudo para eles concluírem e fim, o debate que a professora faz  é racial brancos X negros A professora, num certo momento ela  trocou de lugares, inverteu as posições, o que quer dizer o professor ainda tem que fazer valer a sua liderança.  A professora  queria uma historia que tem haver com o cotidiano dos alunos. 
O “método da fita”: põe uma fita no meio, e faz uma pergunta, a cada pergunta eles andam em direção a fita, assim percebem que eles vivem as mesmas dificuldades. Isso faz eles se conhecerem, e criarem laços humanísticos, e se conhecerem num contexto social muito perecido .
 O “Método da escrita”: escrever textos sobre suas vidas. Esse método, fez eles se identificarem num contexto social,  e que todos estavam envolvidos. Possibilitou à professora conhecer mais os alunos, e todos quiseram ser ouvindo, o aluno quer atenção.
O  “método do passeio” : eles foram ver o holocausto, e as vitimas dos nazistas. Foi interessante a professora mostrar a insanidade do  holocausto, a brutalidade, para quer eles entendam que não foi somente negros, que sofreram na historia, mas que brancos inocentes, crianças sofreram. Esse método causou comoção, e desperta a questão dos sentimentos de humanidade nas pessoas.
Em sua metodologia a professoram se voltou pra Alemanha Nazista, mas pelo menos no filme, essa professora que se diz um exemplo, não mostrou  aquilo que eu chamo da a maior agressão tecnocientifico  da historia, que foram as bombas atômicas lançadas nas cidades japonesas, lançados por esse país  em 1945, e  que se diz uma democracia os EUA, a  sua covardia dessa brutalidade pouco é falado por eles, quando se esconde as arbitrariedades de seu pais, está sendo conivente com o crime.
A  professora deixou uma questão interessante, quando  conseguiu fazer esses alunos se entenderem como uma “humanidade”,  e  que deu certo agora, ela deixou claro  não significa que pode dar certo em todas as turmas,  tanto que ela falou que não sabia se poderia conseguir novamente. Fica a lição para nos, o que podemos alcançar sucesso hoje, pode não dar certo amanhã.
Sua técnica metodológica, foram fazer os alunos interagir um com os outros, compartilhar  gostos sonhos e desilusões, eles queriam ser ouvidos e ela deu essa oportunidade fazendo eles escreverem um diário, eles querem afetividade, querem expressar  e mostrar que eles podem ser muito mais do que um fruto de uma sociedade violenta, e que não precisa fazer o mesmo do que seus vizinhos, violência, ódio, mas que eles podem conviver e respeitar.  



“UM CURRICULO LIBERTADOR  E DEMOCRATICO”

Uma proposta de currículo para as escolas:



Cada escola devia pensar o seu currículo devido sua realidade, e particularidades dos alunos. Nas grades curriculares  se forma assim, a escola  pega um projeto articulado e  estruturado, formatado  pelo órgão educacional, como se todas as regiões fossem a mesma coisa, e voltado para uma classe social elitizada.
 Os estudos como parte diversificada é deixado de lado. Estudos específicos de algum lugar, bairro ou rua, não é trabalhado, parece que dá mais trabalho,  esse contratado para elaborar o projeto,  vai no Google, não vai no contexto do que a escola está localizada,  então a  escola não tem cara de escola, mas de um processo elitizado, e fora da realidade, como vimos no filme Escritores da Liberdade.
Esse sistema elitizado e infantil que  essa escola queria passar, acabando com a questão democrática, a professora não tinha liberdade, era uma questão de repressão, esse currículo do bairro não era adaptado na escola, é essa a realidade das escolas exemplo, o contexto de família nos livros didáticos vêem “pai, mãe e filhos”. Uma família nuclear  burguesa, não  reflete a  realidade da maioria das famílias desestruturadas,  esse debate não ocorre na escola.
Nesse currículo termos que ver   que o  conhecimento escolar é de uma esfera educativa, e elaborado por esta intuição, constitui um conhecimento cientifico específico,  ou seja vemos o conhecimento escolar com um tipo de conhecimento produzido pelo sistema escolar, e pelo contexto social e econômico, isso constitui um sistema de relação de poder entre esse aparelho  e a sociedade e a hierarquia social, também é uma realidade de que se esse conhecimento fosse abranger um aspecto cultural da realidade das escolas, seria de melhor aproveitamento, e o aluno iria se identificar com a escola.
Foi o que Paulo freire fez, ele não iria falar de leão, elefante para camponeses do sertão, quando eles trabalhavam , com tijolo e cimento, ele usou esses aspectos da cultura deles para facilitar o aprendizado, depois ele usou textos marxistas para debater a sociedade. É essa a proposta de uma escola libertadora que acreditamos como modelo.






CONCLUSÃO


Talvez não encontraremos alunos como os do filme, na cidade de Belém, mas isso não quer dizer  que o contexto social seja dos mais fáceis, no Brasil existem sim racismo, e outros tipos de etnocentrismo, fora o contexto social das desigualdades do capitalismo, principalmente na America que vive de um capitalismo dependente e oprimido pelas nações selvagens capitalista.
Nesse contexto desfavorável  e de uma sociedade desumana e de uma globalização perversa, oprimi a ação do professor.  Mas o “bem não pode se render a ação do mal”, nos  precisamos acreditar mais!  Ser professor não só ser,  por ser! Pelo salário e sem um objetivo. O professor é um agente  a serviço do bem, precisamos fazer a diferença. Mas não é fácil, acreditar, mas quem acredita tem que ariscar, arriscar a família, o casamento etc., a luta contra o mal não é desigual, nos professores temos que mostrar do que somos capazes .
O grande problema é que não está tendo esses professores que faça a diferença, contestar, ler desconfiar dos meios de comunicação, resistir a opressão, resistir ao capitalismo, ensinar a respeitar o próximo, basicamente está em nossa militância para passar ao aluno e a sociedade.
            Não só isso, mas o que os alunos querem na verdade é que se quebre esse paradigma de um professor intocável, infalível, e que esteja no  pedestal, mas eles querem uma relação mais humana como o professor, o filme mostra  que a professora   empregou uma relação que somente  os seres humanos conseguem passar, de um para o outro, que é a afetividade, a amizade. Alunos e professores querem uma relação mais humana e libertadora.



REFERENCIAS:

BARBOSA  Ival Rebelo  Júnior. Currículo  e Diversidade.


Filme:  Escritores das Liberdade.  

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