segunda-feira, 1 de junho de 2015

Fichamento Elaborado do Livro: A Antiguidade Clássica; TEXTO: Grécia e Roma; Entregue nas "Faculdades Integradas Ipiranga". Como requesito de avaliação e formação docente. Curso: Licenciatura em História. Turma LHN02. Aluno: Sebastião Pereira Viana Júnior. Professora: Maria Raimunda Martins Gonçalves.




                                                                                                                                     
FICHAMENTO: A ANTIGUIDADE CLÁSSICA: TEXTO: GRÉCIA E ROMA [1]
FASCÍCULO DAS FACULDADES INTEGRADAS  IPIRANGA – PROGRAMA DE LICENCIATURAS INTEGRADAS – EIXO DE FORMAÇÃO COMUM,  Belém, PA, 2015. – Disciplina: Antiguidade e Medievalidade. Livro: A Antiguidade Clássica. Texto Grécia e Roma   Perry Anderson.  5º Edição  1994. Livraria Brasiliense    (pp. 29-99) 

Sebastião Pereira Viana Júnior[2]





O surgimento da polis e o seu  sistema enquanto meio político, ela constitui uma comunidade política. O texto nos apresenta as cidades gregas Atenas e Esparta, e seu complexo sistema democrático.
O texto aborda todo um cotidiano de exploração dos mais ricos escravizando os pobres, até as reformas de Sólon, e Pisistrato, e a política em Atenas e Esparta. Depois do apogeu   veio a decadência, as cidades caíram num a profunda crise, financeira e militar. 
            Sobre o estado romano percebemos que ele sempre mantivera o seu poder por intermédio do senado. Mesmo quando Imperadores acumularam poder, o senado sempre existiu. Existia toda um hierarquia na ordem romana e sua ascensão marcou um novo período.
            Roma em alguns aspetos se comparou a Esparta, mas  nunca com Atenas. Mas eles conseguiram manter uma estrutura centralizada que as Cidades gregas não conseguiram, foi essa a grande diferença entre Roma e as cidades gregas.

1-GRÉCIA

1.1-O surgimento das cidades: estado helênico na região egeia é  anterior a verdadeira época clássica e apenas seus esboços podem ser vislumbrados e,m fontes. ( pag. 29)

1.2- A Grécia experimentou uma prolongada idade das trevas na qual desapareceu a escrita e a vida econômica e política a um estagio domestico rudimentar.  ( pag. 29)

1.3- A lei aristocrática na Grécia arcaica conscindiu com o reaparecimento do comercio a longa distancia.  ( pag. 29)

1.4-(...)...a criação da escrita alfabética (derivado da escrita fenícia).  ( pag. 29)

1.5- A organização social destas cidades ainda refletia muito do passado tribal de onde haviam emergido.  ( pag. 30)

1.6-Sua estrutura interna era articulada por unidades hereditárias. ( pag. 30)

1.7-(...)...os habitantes da cidade eram normalmente organizados pela ordem descendentes de tamanho e inclusão em tribos, Fatrias e clãs. ( pag. 30)

1.8-A ruptura desta ordem geral ocorreu na ultimo século da era arcaica, com o advento dos tiranos (C.650-510 aC). ( pag. 30)

1.9- Estes autocratas romperam com a dominação das aristocracias ancestrais sobre as cidades. ( pag. 30)

1.10-Pouco se sabe sobre as constituições políticas formais das cidades gregas na era arcaica, já que eles não sobreviveram a própria época clássica.   ( pag. 30)

2-Foi durante o seu período geral de predominância que as fundações militares e econômicas da Grécia clássica foram lançadas ( pag. 30)

2.1-os tiranos foram o produto de um processo dualista dentro das cidades helênicas do ultimo período clássico. ( pag. 30)

2.2-A chegada de um sistema monetário e a disseminação de uma economia financeira foram acompanhadas por um rápido aumento na população e no comércio da Grécia  ( pag. 30)

2.3- As oportunidades econômicas proporcionadas por este crescimento criaram um estrato de proprietários agrários recentes enriquecidos   ( pag. 30)

2.4-A nova riqueza deste grupo não era acompanhada por poder equivalente na cidade. ( pag. 31)

2.5-os proprietários tiranos eram em geral novos –ricos competitivos de considerável fortuna ( pag. 31)

2.6-Os tiranos, em conflito com a nobreza tradicionalmente na realidade bloquearam o monopólio da propriedade agrária ( pag. 31)

2.7-A primeira grande revolta contra a dominância da aristocracia que levou uma bem sucedida tirania apoiada pelas classes mais baixas, aconteceu em Corinto em meados do século VII. ( pag. 31)

2.8-Mas foram as reformas de Sólon que proporcionaram o mais elevado e melhor conhecido  ( pag. 31)

2.9-Sua medida decisiva foi abolir os pagamentos de dividas sobre a terra, mecanismo típico pelo qual os pequenos proprietários se tornaram presa dos grandes latifundiários. ( pag. 32)

2.10-Esta ordem foi acompanhada por uma nova administração política. Sólon privou a nobreza  de seu monopólio de cargos ( pag. 32)

3-(...)...nos trinta anos seguintes, Atenas experimentou um rápido crescimento comercial, com a criação de uma unidade monetária municipal e multiplicação dos negócios locais( pag. 32)

3.1-Os conflitos sociais com os cidadãos logo se renovaram e agravaram, culminando com a tomada do poder pelo tirano Pisistrato.  ( pag. 32)

3.2-Mas a cima de tudo, proporcionou assistência financeira direta ao campesinato ateniense, na forma de creditos públicos   ( pag. 32)

3.3-A base econômica da comunidade helênica seria a propriedade agrária modesta. ( pag. 33)                                                                                             

3.4-O exercito daí em diante se compunha essencialmente de hoplitas, uma infantaria pesadamente guarnecida  que constituía uma inovação grega no mundo mediterrâneo ( pag. 33)

3.5-Esparta foi a primeira cidade –Estado a incorporar os resultados sociais das operações de guerra dos hoplitas. ( pag. 33)

3.6-A cidade de Esparta conquistou uma porção relativamente grande do interior do Peloponeso numa época primitiva ( pag. 33)

3.7-Este engrandecimento geográfico e a sujeição social da população envolvida foram realizados sob um governo monárquico  ( pag. 33)

3.8-Cada cidade devia pagar contribuições fixas em espécie pelo SYSSITA, refeições fornecidas por cozinheiros   ( pag. 33)

3.9-O sistema político surgido das bases das propriedades Kleroi era um sistema adequadamente novo para o seu tempo. ( pag. 34)

3.10-A monarquia jamais desapareceu estreitamente, como aconteceu nas outras cidades gregas mas foi reduzida a um generato hereditário. ( pag. 34)

4-Durante o século VII no entanto, a classe cidadã dos soldados – rasos chegou q constituir uma completa Assembleia municipal, com poderes de decisão sobre políticas a ela submetidas pelo conselho de anciãos.  ( pag. 34)

4.1-Mas a constituição espartana que assim cristalizou na época pré-clássica foi contudo a maior socialmente avançada do seu tempo  ( pag. 34)

4.2-Ela representou na verdade o primeiro direito de voto hoplita a ser efetivado na Grécia. ( pag. 34)

4.3-As excepcionais qualidades militares dos espartanos por sua vez eram uma função do onipresente trabalho hilota.  ( pag. 34)

4.4-O resultado foi um conjunto de 8 a 9 mil cidadãos espartanos economicamente  autossuficientes e com o direito de voto político, que era bem mais amplo e mais igualitário do que qualquer  aristocracia  contemporânea ou qualquer oligarquia posterior na Grécia.  ( pag. 35)

4.5-E outras regiões, como já vimos as cidades estado da Grécia foram mais lentas para evoluir até de sua forma clássica. ( pag. 35)

4.6-Mas foi uma inovação mais avançada e realmente decisiva para o advento da civilização clássica grega. Esta  foi, é claro a introdução em escala maciça de escravidão como bem móvel. ( pag. 35)

4.7-A conservação da pequena e média propriedade da terra havia resolvido uma crescente crise social mais complexa de trabalho e da superestrutura urbana. ( pag. 35)

4.8-Comunidades camponesas relativamente igualitárias podiam-se congregar fisicamente em cidades elas jamais poderiam criar luminosa civilização citadino do tipo que a Antiguidade agora testemunhava pela primeira vez em seu estado simples. ( pag. 35)

4.9-Para isso era preciso um superávit de trabalho escravo para a emancipação de seu estrato governante  e a construção de um novo mundo civico0 e intelectual . ( pag. 35)

4.10-O preço dos escravos na maioria trácios, frigidos e sírios era muito baixo não muito a cima do custo de um ano de manutenção. ( pag. 36)

5-Este desenvolvimento econômico havia também sido antecipado pela primeira vez em Esparta.  ( pag. 36)

5.1-mas aqui, como em outros lugares, cada prioridade esportiva espartana detinha uma evolução mais avançada a classe hilota permanecia como uma “forma desenvolvida”.( pag. 36)

5.2-A escravidão como mercadoria , regida por uma bolsa de valores foi introduzida na Grécia e nas cidades –Estados .( pag. 36)

5.3-As primeiras instituições “democráticas” na Grécia antiga estão registrados em Quios foi a primeira cidade grega a importar em grande escala escravos do oriente bárbaro. ( pag. 36)

5.4-O século V viu a generalização desta formula política “proboleutica” nas cidades –Estado . ( pag. 37)

5.5-As variações na composição do conselho e da assembleia e na eleição dos magistrados do estado que conduziam sua administração definiram o grau relativo de “democracia” ou “oligarquia” em cada polis.   ( pag. 37)

5.6-(...)...fossem os 80 mil  espartanos ou 45 mil atenienses –dos não cidadãos e cativos abaixo deles. ( pag. 37)

5.7-A comunidade da polis clássica não importava quão dividida em classes internamente, estava a cima de uma força de trabalho escravizada que suportava sua forma e substancia.  ( pag. 37)

5.8-Essas cidades – Estados da Grécia  clássica estavam empenhadas em constantes revalidades uma contra a outra. ( pag. 37)

5.9-(...)... a marcha típica de sua expansão, depois do termino do processo de colonização no final do século VI, era a conquista militar e o tributo. ( pag. 37)

5.10-(...)...o império Ateniense que fora construído na geração entre Temístocles e Péricles parecia conter a promessa –ou ameaça o de unificação política da Grécia sob o governo de uma única polis. ( pag. 37)

6-Propriedades  de 30 ou mesmo 20 hectares estavam a cima da media, enquanto as menores provavelmente não eram de muito mais do que 2 hectares . ( pag. 38)

6.1-Os escravos prestavam o serviço domestico o trabalho no campo onde eles caracteristicamente   cultivavam as propriedades dos ricos no interior.( pag. 38)

6.2-A divisão entre hoplitas e tetas era tecnicamente uma divisão por rendimentos e não por ocupações ou resistências. ( pag. 38)

6.3-Por meados do século V, o Conselho dos Quinhentos, que supervisionaram a administração de Atenas era relacionado entre o total dos cidadãos por sorteio.  ( pag. 38)

6.4-O sistema Judiciário que ladeava o centro legislativo da polis era composta por jurados selecionados por sorteios entre os cidadãos e renumerados por seus deveres  ( pag. 39)

6.5-Mas esta dominância social nunca se tornou legalmente entrincheirada ou solidificada, e estava sempre a transtornos e mudanças devido a natureza demótica da forma do governo na qual devia ter exercido .( pag. 39)

6.6- esta contradição era fundamental a estrutura da polis Ateniense encontrou notável reflexão na condenação unanime da democracia sem precedentes da cidade pelos pensadores que encarnavam a sua cultura inigualável .( pag. 39)

6.7-Tucídides, Sócrates, Platão, Aristóteles, Isócrates  ou Xenofonte. Atenas jamais produziu algumas teorias políticas democráticas praticamente todos os filósofos ou historiadores  de nota na Ática eram oligarcas por convicção .( pag. 39)

6.8-O modo escravo de produção que sustentou a civilização ateniense encontrou sua mais pura expressão ideológica no estato social privilegiado da cidade, cujas alturas intelectuais o excedente de trabalho nas profundidades silenciosas abaixo da polis tornou possível   ( pag. 39)

6.9-(...)... a Ática continha as mais ricas minas de prata na Grécia, em Laurion. Lavradas principalmente por turmas maciças de escravos ( pag. 40)

6.10- A prata Ateniense foi desde o inicio a condição do poder naval ateniense ( pag. 39). ( pag. 40)

7-A hegemonia marítima que estão se Acumulava em Atenas emprestou uma relação funcional à configuração política da cidade.( pag. 40)

7.1-A frota ateniense no entanto, era tripulada por marinheiros recrutados entre a mais pobre classe dos Tebas  .( pag. 40)

7.2-A superioridade monetária e a naval deram margem ao seu imperialismo e igualmente foram elas que promoveram sua democracia .( pag. 40)

7.3- O império Ateniense surgido  na esteira das guerras Pérsicas era essencialmente um sistema marítimo,planejado para a subjugação coercitiva das cidades – estados gregas do egeu .( pag. 41)

7.4-O impacto do imperialismo ateniense contudo, não se deteve nestas colonizações,. A ascensão do poder ateniense na Grécia criou uma ordem e explorar costas e ilhas já urbanizadas através de um sistema de tributação monetária .( pag. 41)

7.5-mas os limites do poder externo ateniense logo foram alcançados. Eles provavelmente estimulou o comercio e as manufaturas no Egeu  .( pag. 42)

7.6-O sistema imperial também gozava da simpatia das classes mais pobres .( pag. 41)

7.7- A cidadania ateniense, em consequência de sua própria estrutura, quanto da resistência que isso propiciava.    ( pag. 43)

7.8- A liga espartana possuía as vantagens opostas aos ricos atenienses: uma confederação de oligarquias. ( pag. 43)

7.9- A guerra do Peloponeso combinou o ataque  de seus pares com revolta de seus súditos, cujo classes abastardas reagiram as oligarquias do continente desde o começo da guerra.  ( pag. 43)

7.10- As cidades gregas  do século IV mergulharam na exaustão, enquanto a polis clássica experimentava dificuldades crescentes  na finanças e no serviço militar obrigatório, sintomas de um anacronismo iminente ( pag. 43)



















8- ROMA

8.1-A ascensão de Roma marcou um novo ciclo de expansão imperial, urbano (pag.51)

8.2-(...)... representou um desdobramento geográfico no centro de gravidade do Mundo Antigo para a Itália mas também em desenvolvimento sócio –econômico  (pag.51)

8.3-A evolução constitucional da cidade conservou todo o poder político aristocrático durante a fase clássica de sua civilização urbana. (pag.51)

8.4-Em vez disto uma nobreza hereditária manteve seu poder solido baseado em, uma constituição cívica extremamente complexa  (pag.51)

8.5-Os magistrados anuais , dos quais os dois mais elevados eram Cônsules,eram eleitos por assembleias populares, compreendendo toda a cidadania de Roma. (pag.52)

8.6-Os consulados eram os cargos mais públicos executivos supremo do estado e constituíram juridicamente monopólio de uma restrita ordem de patrícios até 360 A.C (pag.52)

8.7-Em primeiro lugar Plebeus recentemente enriquecidos forçaram a nobreza patrícia a lhes conceder acesso a um dos cargos consularesa partir de 366 a.C.  (pag.52)

8.8-O resultado foi a formação social de uma nobreza mais extensa, incluindo família patrícias, e plebeias. (pag.52)

8.9-Sobrepondo-se cronologicamente e sociologicamente a esta disputa que se passava no estrato mais rico da republica. (pag.52)

8.10-(...)...estava a luta das classes mais pobres, para conquistas maiores dentro dela. (pag.52)

9-A pressão destas logo originou a criação do tribuno da Peble, uma representação corporativa da massa popular dos cidadãos. (pag.52)

9.1-Os tribunos eram eleitos a cada ano, por uma assembleia “tribal”, que diferentemente da assembleia de “centurios’. (pag.52)

9.2-O tribunato formava uma representação secundaria e paralela, planejada para proteger os pobres da opressão dos ricos.  (pag.52)

9.3-As lutas das classes mais pobres sempre fora conduzida por plebeus, enriquecidos que defendiam a causa popular para promover seus próprios interesses adventícios. (pag.53)

9.4-Os tribunos em geral homens de consideravelmente fortuna, tornaram-se assim dóceis, instrumentos deste sendo por longo períodos.   (pag.53)

9.5-A supremacia aristocrática na republica não foi muito seriamente abalada. (pag.53)

9.6-A republica romana manteve assim o governo oligárquico tradicional por meio de uma constituição composta, até a época de sua historia (pag.53)

9.7-A estrutura social resultante da cidadania romana, desta maneira, era inevitavelmente distinta do que havia na Grécia clássica, (pag.53)

9.8-Não houve transformação social econômica oi política, para estabilizar a propriedade rural, do cidadão comum, em Roma, comparável com  o que houve em Atenas ou de maneira diverso em Esparta. (pag.54)

9.9-Na verdade não ocorreu nenhuma reforma agrária durável, ou substancial na republica apesar da constante agitação e turbulência a respeito da questão na época final de sua existência . (pag.54)

9.10-A dominação política da nobreza bloqueava todos os esforços para inverter a implacável polarização social, da propriedade da terra.  (pag.54)

10-O equivalente romano a categoria dos hoplitas: homens que podiam equipar0-se com armaduras e armas necessárias ao serviço de infantaria nas regiões. (pag.54)

10.1-Abaixo estavam os PROLETARII, cidadãos sem propriedade, cujo único serviço prestado ao estado era criar filhos. (pag.54)

10.2-(...)... pelo final do século III a.C , os proprietários já eram provavelmente a maioria absoluta dos cidadãos.  (pag.54)

10.3-Uma vez totalmente polarizada, esta grande e desesperança subclasse perdeu toda a vontade de retornar á condição de pequena proprietária. (pag.54)

10.4-Sua posição estratégica na capital de um império em expansão finalmente obrigou a classe governante romana a conciliar seus interesses materiais imediatos com a  distribuição publica de cereais. (pag.55)

10.5-Agora é possível considerar as implicações desta configuração para a específica trajetória do expansionismo romano.  (pag.55)

10.6-Desde o começo ela havia diferentemente de Atenas exigido de seus aliados tropas para seus exércitos e não dinheiro para seu tesouro. (pag.55)

10.7-Mas Roma também Ra capaz  de conseguir obter uma integração definitiva destes aliados em sua própria política.  (pag.55)

10.8-O autoritarismo político de Esparta exemplar na oligarquia helênica não significava mais polarização de classe dentro da cidadania. (pag.56)

10.9-Realmente, como vimos era acompanhada por um acentuado igualitarismo econômico na época clássica. (pag.56)

10.10-A polis grega clássica qualquer que fosse o seu grau relativo de democracia e oligarquia, detinha uma unidade cívica enraizada na propriedade rural da localidade próxima.  (pag.56)

11-Foi visto que tornou possível a extensão da cidadania republicana a classe dirigente comparáveis nas cidades aliadas. (pag.56)

11.1-Mesmo então o adjetivo de suas lutas era uma estado peninsular italiano com um capital e um senado.  (pag.56)

11.2-A natureza italiana não consumou imediatamente de maneira alguma suas aspirações políticas a um cargo central  de estado romano. (pag.57)

11.3-Mas sua integração cívica, no entanto representou um passo decisivo para a futura estrutura do Império Romano como um todo. (pag.57)

11.4-A relativa flexibilidade institucional que isto demonstrava deu a Roma uma notável vantagem em sua ascensão imperial. (pag.57)

11.5-Comparativamente , a formula política da Roma republicana marcou um avanço notável na eficácia  relativa. (pag.57)  

11.6-Além do mais a inovação decisiva da expansão romana era fundamentalmente econômica a introdução do latifúndium  escravo em larga escala pela primeira vez na antiguidade . (pag.57)

11.7-Em contraste a civilização helênica havia testemunhado  imensas acumulações de propriedades de terras nas mãos de dinásticos e de nobres. (pag.58)

11.8-O advento da escravidão como um modo de produção organizado inaugurou – Como na Grécia- a fase clássica que distinguia a civilização romana. (pag.58)

11.9-O resultado foi a nova instituição rural do latifúndium escravo extensivo. (pag.58)

11.10-A guerra contra Aníbal, a guerra social e as guerras civis entregavam nas mãos da oligarquia senatorial ou de suas falanges vitoriosas os grandes territórios expropriados das vitimas derrotadas nestes conflitos.  (pag.58)

12-As guerras constantes envolviam uma mobilização incessante; os cidadãos assíduos chamados às legiões ano após anos morriam aos milhares enquanto aqueles que sobreviviam eram incapazes de manter suas propriedades  na terra natal, e estas eram absorvidas de modo crescente pela nobreza.  (pag.58)


12.1-O resultado final foi o surgimento de propriedades agrícolas trabalhadas por escravos de uma arte então desconhecida imensidão. (pag.59)

12.2-Estes latifúndios representavam um novo fenômeno  social que transformava o interior rural italiano.  (pag.59)

12.3-Comumente o latifúndio possuía um grande numero de Villae de tamanho médio. (pag.59)

12.4-Mesmo tais propriedades dispersas eram no momento notavelmente maiores do que suas predecessoras. (pag.59)

12.5-O aparecimento dos latifúndios italianos levou a um grande aumento da pecuária e da cultura intercalada usar oliveiras e cereais. (pag.59)

12.6-O militarismo  predatório da republica Romana trazia terras tribais e escravos, os escravos, os tributos e as terras forneciam o aparato para a guerra.  (pag.60)

12.7-Mas o significado histórico das conquistas romanas na bacia mediterrânea de maneira alguma podia ser reduzido simplesmente as espetaculares fortunas da oligarquia senatorial . (pag.60)

12.8-O poder romano o Mediterrâneo ocidental e as regiões ao norte do mundo clássico. (pag.60)

12.9-A expansão colonial romana no mediterrâneo ocidental diferiu basicamente em contexto e caráter. (pag.60)

12.10-A era helenica tinha visto a urbanização intensiva das culturas ribeirinhas do Oriente próximo. (pag.61)

13-(...)... a antiguidade clássica confrontava-se com grandes massas de terra  interiores, desprovidas de previa civilização urbana. (pag.61)

13.1-Foi a cidade –estado romana que havia desenvolvido o latifúndio escravo rural, que se mostrou capaz de domina-las. (pag. 61)

13.2-Foi nessa época que provavelmente se registrou o maior avanço isolado na tecnologia agrícola da  Antiguidade clássica. (pag. 61)

13.3-.O êxito da organização da produção agrícola em grande escala pelo trabalho escravo foi a condição primeiro da conquista e colonização permanente das extensas terras interiores do Ocidente e do Norte  . (pag. 61)

13.4-A criação de uma economia rural trabalhada por escravos dependia da implantação de uma prospera rede de cidades que representassem os pontos terminais para a produção de excedentes e seu principio   estrutural de articulação e controle . (pag. 62)

13.5-A expansão romana na zona helênica seguiu um curso muito diferente de seu modelo assumido  no interior alta do ocidente . (pag. 62)

13.6-Daí em diante, uma vez inteiramente conhecida em Roma as inversas riquezas disponíveis no Oriente e as imensas riquezas disponíveis no oriente e os comandantes do exercito tendo obtido poderes imperiais sempre crescente no exterior . (pag. 62)

13.7-Não houve uma introdução generalizada da escravidão difundida no mediterrâneo oriental agrícola . (pag. 62)

13.8-As propriedades reais eram tomadas por administradores romanos e aventureiros, mas seus sistemas de trabalho foram deixados efetivamente intactos . (pag. 62)

13.9-Uma poucas colônias urbanas especificamente romanas foram criadas no oriente por César e augusto para acomodar proletários e veteranos latinos na Ásia . (pag. 63)

13.10-As conquistas romanas do mediterrâneo  nos últimos séculos da republica e a maciça expansão da economia senatorial que ela promovia eram acompanhadas na capital por desenvolvimento superficial sem predecedentes no Mundo Antigo. (pag. 63)

14-Foi este período em que a legislação civil romana emergia em toda sua unidade e singularidade. (pag. 63)

14.1-O relacionamento publico entre cidadãos e estado e os relacionamento patriarcal entre o cabeça da família e seus dependentes eram marginais ao desenvolvimento central de teoria e praticas legais.  (pag. 63)

14.2-O desenvolvimento de uma teoria jurídica geral como tal era inteiramente novo na antiguidade. (pag. 63)

14.3-Os juristas republicanos, sem uma posição oficial desenvolveram uma serie de figuras contratuais aplicáveis á analise de atos privados de intercâmbio comercial e social. (pag. 64)

14.4-O crescimento econômico das operações comerciais na Itália apenas a construção do sistema empresarial romano. (pag. 64)

14.5-A grande e decisiva realização da nova lei romana foi, bastante adequadamente, sua invenção do conceito de propriedade absoluta. (pag. 64)

14.6-A lei de propriedade romana, da qual uma seção muito substancial era naturalmente dedicada a propriedade de escravos. (pag. 64)

14.7-A oligarquia de uma única cidade não poderia manter o Mediterrâneo  unido numa política unitária. (pag. 65)

14.8-O século final da conquista republicana, que levou legiões ao Eufrates e ao Canal da mancha, foi seguido por tensões sociais em espiral dentro da própria sociedade romana. (pag. 65)


14.9-O recrutamento constante havia enfraquecido e reduzido invariavelmente toda a classe dos pequenos proprietários. (pag. 65)

14.10-A aristocracia senatorial se beneficiou imensamente dos saques financeiros do mediterrâneo que  recebiam ás anexações progressivos realizadas por Roma. (pag. 65)

15-Os legionários receberam vil pagamento e eram bruscamente demitidos, sem indenizações alguma por longos períodos de serviço  nos  quais não apenas arriscavam suas vidas. (pag. 65)

15.1-O resultado foi  criar-se uma tendência dentro dos exércitos republicanos posteriores a um desvio da lealdade militar para fora do estado. (pag. 65)

15.2-Os exércitos chegaram a ser instrumentos de comandantes populares e guerras começavam a se tornar aventuras particulares e cônsules ambiciosos.  (pag. 65)

15.3-Ao mesmo tempo se a miséria dos camponeses era o subsolo da turbulência e da desordem militar, da a ultima Republica, a condição das massas urbanas aguçou intensamente a crise do poder senatorial.  (pag. 66)

15.4-Com a ampliação do império, a cidade capital de Roma aumentou de tamanho de maneira incontrolável.  (pag. 66)

15.5-A fome a doença e a pobreza comprimiam as favelas apinholadas da capital, cheias de artesãos trabalhadores e pequenos comerciantes, fossem eles escravos libertos ou nascidos livres. (pag. 66)

15.6-Daí em diante, o proletário parece ter escapado irreversivelmente a tabela senatorial, e se tornou cada vez mais ameaçador e hostil à ordem política tradicional no transcorrer dos últimos anos da republica. (pag. 66)

15.7-(...)... o entusiasmo popular por César que o tronou tão ameaçador para a aristocracia uma década mais tarde: e foi o amável acolhida popular que garantiu a sua recepção triunfante em Roma depois de cruzar o Rubição. (pag. 66)

15.8-Finalmente, e talvez o mais fundamental de tudo, o imobilismo autoprotetor e o mau governo fortuito na nobreza romana na administração de seus preceitos sobre as províncias a tornaram cada vez mais imprópria para dirigir um império cosmopolita.  (pag. 67)

15.9-Seus privilégios exclusivos eram incompatíveis com qualquer unificação gradual de suas conquistas de além mar.  (pag. 67)

15.10-O povo italiano ganha integração jurídica á comunidade romana, mas até agora, não pudera romper o circulo interno do quadro e do poder senatorial. (pag. 67)

16-A nobreza provincial da Itália reuniu-se a Augusto, autoproclamado defensor de suas tradições e prerrogativas contra o orientalismo sinistro e remoto de Marco  Antônio e seu grupo. (pag. 67)

16.1-É significativo que cada uma das três guerras civis. Farsala, Filipi e Ático. Foram lutas sustentadas na Grécia. (pag. 67)

16.2-O novo  Augusto acumulou o poder supremo unindo atrás de si as múltiplas forças e descontentamento e desintegração dentro do ultimo período da republica.  (pag. 67)

16.3-Uma estável monarquia universal emergiu de Ático, pois sozinho ela podia superar o estrito municipal da oligarquia senatorial em Roma.   (pag. 68)

16.4-A monarquia romana de augusto, por outro lado chegou na hora certa nem cedo nem tarde demais. (pag. 68) 

16.5-As tensões mais perigosas da ultima Republica agora eram aliviadas por uma serie de políticos astutos, planejadas  para reestabilizar  toda a ordem social romana.  (pag. 68)

16.6-(...)... mas efetivamente elas apaziguaram as demandas da minoria critica da classe camponesa armada. (pag. 68)

16.7-A oligarquia senatorial registra até o fim a tais medidas  desejando sua abolição . (pag. 69)

16.8-O resultado foi tornar possível a mais significativa  de todos, o recrutamento foi suspenso ao tempo de Tibério. (pag. 69)

16.9-Na capital, o proletariado urbano foi apaziguado com a distribuições de cereais que novamente subiram de nível em relação á época de César. (pag. 69)

16.10-Os governadores provinciais daí por diante recebiam salários regulares. O sistema jurídico foi revisado para expandir amplamente suas facilidades apelatórias contra as decisões arbitrarias, tanto para os Italianos, quanto para os provincianos. (pag. 69)

17-O próprio senado já era mais a autoridade central do estado romano. (pag. 69)

17.1-Mas enquanto o senado era a própria ordem senatorial em si agora purgada e renovada pelas reformas do principado . (pag. 70)

17.2-O posicionismo senatorial sobreviveu por séculos depois da criação do império, em muda reserva ou recusa á autocracia instalado pelo principado. (pag. 70)

17.3-Atenas, que conheceu a mais livre  democracia do Mundo Antigo, não produziu teóricos ou defensores importantes desta Roma.  (pag. 70) 

17.4-Não houve um verdadeiro equivalente Grego ao culto latino do libertar , intenso ou irônico nas paginas de Cícero ou Tacito. (pag. 70)

17.5-Quanto mais restrito era o circulo que gozava da liberdade municipal característica do Mundo Antigo, mais pura era a reivindicação de liberdade que legou a posterioridade, memorável  e formidável ainda hoje transcorrido quinze séculos.    (pag. 71)

17.6-Mas a liberdade nunca chegou a ser completamente acumulada, pois a estrutura política da monarquia romana que agora abordava todo o mundo mediterrâneo jamais foi o mesmo das monarquias  do oriente grego a precederam.  (pag. 71)

17.7-O desenvolvimento de um direito publico autocrático por meio de decretos imperiais é claro tronou a legislação romana muito mais complexa do que sob a Republica. (pag. 71)

17.8-O principado preservava assim o sistema legal clássica de Roma, enquanto superpunha a ele novos poderes inovatorios do imperador no campo da lei publica. (pag. 72)

17.9-A solidez e a estabilidade do estado imperial romano, tão diferente de qualquer coisa que o mundo helênico produziu.  (pag. 72)

17.10-A historia subsequente do principado foi muito a do crescente “provinvialização” do poder central.  (pag. 72)

18-A origem das sucessivas dinastias do principado é um registro franco dessa evolução. (pag. 72)

18.1-A Espanha e a Gália Narbonense foram as mais antigas conquistas romanas no Ocidente, cuja estrutura social consequentemente era mais próximo da própria Itália. (pag. 72)

18.2-O império foi consumado formalmente pelo decreto. (pag. 73)

18.3-A unificação política e administrativa foi equiparada pela segurança externa e prosperidade econômica. (pag. 73)

18.4-As técnicas agrícolas e artesanais foram ligeiramente aperfeiçoados. (pag. 73)

18.5-O período Antônio talvez tenha sido o apogeu da construção das cidades na antiguidade .  (pag. 73)

18.6-O crescimento econômico era acompanhado pelo florescimento da cultura latina no principado, quando desabrocharam a poesia, a história e a filosofia depois da relativa austeridade intelectual e estética da primeira republica. (pag. 73)

18.7-O período na Historia do mundo durante o qual a condição da raça humana foi a mais feliz e prospera.  (pag. 73)

18.8-Ao contrario da economia feudal que o seguiu o modo de produção escravo da Antiguidade não tinha um mecanismo interno natural de auto-reprodução.  (pag. 73)

18.9-A republica saqueava todo o mediterrâneo para obter sua Mao de obra, para instalar o sistema imperial romano. (pag. 73)

18.10-O negocio de escravos a nível comercial não podia compensar as deficiências que disto resultaram, pois sempre fora amplamente parasitário operações militares a formação de seus estoques. (pag. 74)

19-Cada escravo adulto representava um investimento de capital perecido para o seu proprietário e que era perdido in fota com a morte do escravo.  (pag. 74)

19.1-Pois como observa  Marx ‘ o capital pego para a compra de um escravo não pertence ao capital por meio do qual o lucro a mais valia é extraído . (pag. 74)

19.2-Ao contrario, é o capital do qual o proprietário do escravo se desfaz, uma dedução do capital de que dispunha para a produção  real . (pag. 74)

19.3-O resultado deve ter sido um costumeiro a intenção da força de trabalho de geração para geração.  (pag. 74)

19.4-Embora haja pouca evidencia sobre a procriação de escravos no império, pode ter sido este recurso o que por algum tempo mitigou a crise em todo o modo de produção depois do fechamento das fronteiras. (pag. 75)

19.5-O volume decrescente de trabalho também não poderia ser compensado por aumentar de produtividade. (pag. 75)

19.6-Os artesãos escravos eram extremamente tão proficiente quanto os livres, pois tendiam a determinar o nível de tarefas em, qualquer negocio por seu emprego nelas.  (pag. 75)

19.7-O modo de produção escravo não era de maneira alguma desprovido de progresso técnico como já vimos, na escala extensiva no Ocidente foi marcada por algumas inovações  agrícolas significativas. (pag. 76)

19.8-Os obstáculos sociais insuperáveis a maiores progressos técnicos – e os limites fundamentais do modo de produção escravo. (pag. 76)

19.9-O imenso potencial do moinho de água essencial a agricultura feudal que veio depois é bastante evidente.  (pag. 77)

19.10-(...)... ele representou o primeiro uso da aplicação de forças inorgânicas na produção econômica conforme o comentário de Marx. (pag. 77)

20-Da mesma forma colhedeira  de roda introduzido  para acelerar a colheita   no clima chuvoso do norte. (pag. 77)

20.1-A falta de interesse aqui foi um reflexo de uma omissão maior a de alterar os métodos da agricultura no árido solo mediterrâneo. (pag. 77)

20.2-Ambos os casos demonstram muito bem que a simples técnica em si jamais é um fator primordial para a mudança  econômica. (pag. 77)

20.3-O modelo de produção escravo tinha pouco espaço ou tempo para o moinho ou a colheita a agricultura romana ignorou –os durante toda a sua existência. (pag. 77)

20.4-Uma população esmagadoramente composta de camponeses subsistentes, trabalhadores escravos e pobres urbanos restringia os mercados consumidores a uma escala muito estreita. (pag. 78)

20.5-As classes proletárias mantinham seu tradicional desprezo pelo comercio. Os mercadores eram uma categoria menosprezada geralmente recrutados dentre libertos.  (pag. 78)

20.6-A vitalidade econômica das cidades e a sempre limitada e secundaria: seu andamento mais refletia do que com a  balaçava a do campo. (pag. 78)

20.7-O estado era de longe o maior consumidor individual do império e era o único foco real para a produção em massa de bens.  (pag. 78)

20.8-O único setor manufatureiro em grande escala era assim completamente subtraído em grande parte do comercio de mercadorias. (pag. 78)

20.9-Assim, o Estado podia expandir-se a economia urbana recebia poucos benefícios  de seu crescimento- talvez seu volume ou peso tendem em sufocar a iniciativa comercial privada e a atividade empresarial.  (pag. 79)

20.10-Desta maneira não houve aumento de produção nem na agricultura nem na industria dentro dos limites empresariais, para contrabalancear  o silencioso de sua –não –de –obra servil, uma vez senado a expansão externa. (pag. 79)

21-O resultado foi uma crise incipiente em todo o sistema econômico em todo o sistema econômico. (pag. 79)

21.1-A expressão germânica na fronteira do Danúbio haviam levado ás prolongadas guerras marcomanas. (pag. 80)

21.2-Depois de uma breve guerra civil, a ascensão da casa dos severos trouxe uma dinastia africana ao poder. (pag. 80)

21.3-Misteriosamente a inflação se tornou desmedida o dinheiro de desvalorizando cada vez mais. (pag. 80)

21.4-A estabilidade política degenerou rapidamente ao mesmo tempo que a estabilidade monetária. (pag. 80)

21.5-Os francos e outras tribos germânicas assaltaram a Gália repetidamente, saqueando tudo em seu caminho até a Espanha. (pag. 81)

21.6-Paris e Tarrazona foram incendiadas, a própria Roma  teve que ser fortificada novamente. (pag. 81)

21.7-O torvelino político doméstica e as invasões estrangeiras logo trouxeram sucessivas epidemias em seu rastro enfraquecendo e reduzindo as populações  do império já diminuídas pelas destruições. (pag. 81)

21.8-As terras eram abandonadas e as escassez no abastecimento da produção agrícola aumentava. (pag. 81)

21.9-A construção de cidades foi abruptamente detida, o que está comprovado arqueologicamente por toda a Europa, em algumas regiões os centros urbanos perdiam cor e se retraiam.  (pag. 81)

21.10-Mas pelo final do século III e inicio de IV, o estado imperial se havia modificado e se recuperara.  (pag. 81)

22-Antes de mais nada os exércitos imperiais foram aumentados maciçamente com a reintrodução do recrutamento: o numero de leigos foi efetivamente dobrado no decorrer do século.  (pag. 82)

22.1-Grande numero de voluntários bárbaros era incorporado ao exercito doravante suprimindo muitos de seus regimes de elite. (pag. 82)

22.2-O próprio Diocleciano sistematicamente passou a fechar a administração  civil aos senadores. (pag. 82)

22.3-As estimativas para um orçamento anual foram introduzidas pela primeira vez no Mundo Antigo e podiam ajustar os níveis de impostos aos gastos habituais.   (pag. 82)

22.4-A formidável expansão da maquina do estado, que era resultado de todas estas medidas inevitavelmente   contradizia  as tentativas ideológicas de Diolesiano e seus sucessores  para estabilizar a estrutura social do fim do império que estava abaixo dela. (pag. 83)

22.5-Os esforços transitórios para fixar preços e salários administrativos pelo império eram até menos realistas. (pag. 83)

22.6-Por outro lado a autocracia imperial em si afastava com êxito todas as restrições tradicionais impostas pela opinião senatorial e pelo costume ao exercício do poder pessoal .  (pag. 83)

22.7-O principado deu lugar ao “Dominato”. (pag. 83)

22.8-A configuração política de Dominato, assim tem sido muitas vezes interpretadas como o deslocamento de todo o centro da gravidade do sistema imperial romano para fora do Mediterrâneo oriental, a ser consumado em breve com a ascensão de Constantinopla, a nova Roma nas margens do Bósforo . (pag. 83)

22.9-Não ocorreu nenhuma helenização na cúpula imperial de governo, e muito menos de uma orientalização geral. (pag. 84)


22.10-(...)...Setimo Severo havia entrado pelo casamento engrendou a ascensão de um jovem casal que falsamente foi apresentado como um neto. (pag. 84)

23-O exotismo cultural religioso e sexual deste adolescente tornou-se breve reinado notório nas minorias romanas desde então. (pag. 84)

23.1-Mas enquanto o senado exercia algum poder na relação e controle de imperadores escolhia os representantes da classe proprietária de terras do ocidente latino. (pag. 85)

23.2-Ao mesmo tempo, o centro do poder político deixou de ser a capital mudando para o campo militar  de áreas fronteiriças. (pag. 85)

23.3-Galieno foi o ultimo governante nesta época a resistir  em Roma. (pag. 85)

23.4-Daí em diante os imperadores eram feitos e desfeitos além do alcance da influencia senatorial, por luta de facções entre os comandantes militares.

23.5-Teodósio. A razão mais obvia para a escensão destes governantes da Panônia ou da Ilira foi o papel.  (pag. 85)

23.6-Todos os movimentos de tropas terrestres ao longo do eixo Oriente –Ocidente devia passar por esta zona.  (pag. 86)

23.7-O controle dos passos dos Alpes Julianos permitia um desfecho ligeiro  e uma decisão rápida dos conflitos da Itália.   (pag. 86)

23.8-A crise da agricultura escravagista , em consequência não surgiu tão cedo, nem foi aguda, e o numero de camponeses livres proprietários e de rendeiros era mais considerável, um modelo rural mais próximo do oriente.   (pag. 86)

23.9O rigor militar e lucrativo dos governantes da Panômania e  da ilíria havia completada o reestabilização do estado imperial pelo inicio do século IV A.C . (pag. 87)

23.10-Ao mesmo tempo, a composição da aristocracia através do império como  um todo foi modificada drasticamente pela grande mudança institucional  do reinado de Constantinopla. (pag. 87)

24-Os salários e benefícios destes dignitários  religiosos, que vinham dos enormes rendimentos trazidos pela riqueza incorporada a igreja. (pag. 88)

24.1-Constantinopla e seus sucessores presidiam os novos gastos com exageros verdadeiramente palacianos; as indicações (previsões orçamentárias  anuais) e os impostos aumentaram inexoravelmente. (pag. 88)

24.2-A renovação política do sistema imperial no século IV  produziu alguma melhoria temporária na construção urbana e uma restauração da estabilidade financeira com  a emissão do solidus de ouro. (pag. 88)

24.3-Da crise do século III em diante, o relacionamento entre o entro e a periferia foi curiosamente  invertidos.
24.4-Essa “fuga dos descuriões” orientava-se para as fileiras mais elevadas dos claríssimi ou para a burocracia  central, onde estavam isentos das obrigações municipais. (pag. 89)

24.5-Ou antes, a nova cunhagem inaugurada  por Constantino combinava um padrão de ouro de elite para  uso do estado e dos ricos. (pag. 89)

24.6-E agora as condições recessivas do fim do império, o trabalho  escravo – sempre ligado a um sistema de expansão política  e militar. (pag. 90)

24.7-Um momento critico ocorreu quando a curva de preço dos escravos que como já vimos, estivera sempre subindo nos primeiros duzentos anos do Principado por causa da escassez do abastecimento. (pag. 90)
  
24.8-Ao mesmo tempo, aldeias de pequenos proprietários e de rendeiros livres – o que sempre haviam existido sob o Império  lado a lado com  escravos cariam sob o patrocínio  de grandes proprietários  agrícolas. (pag. 90)

24.9-O resultado foi o surgimento e a ocasional predominância, na maioria das províncias . (pag. 90)

24.10-Diocleciano decreta que os rendeiros deviam ser encarados como ligados ás suas aldeias  para fins de recolhimento de impostos.   (pag. 91)

25-O surgimento deste colonato não significou uma diminuição de riqueza ou poder da classe proprietária; ao contrario justamente porque absorvia os pequenos camponeses independentes e ainda os problemas  de gerenciamento de maior escala. (pag. 91)

25.1-Naturalmente a escravidão em si não desapareceu por completo. Na verdade,o sistema imperial não poderia jamais dispensa-las. (pag. 91)

25.2-(...)...a população de serviços escravo e industriais escravas mantida pelo estado eram, no conjunto, amplas o bastante para garantir que o trabalho continuasse a ser marcado pela degradação social e para impedir os investimentos na esfera do trabalho. (pag. 92)

25.3- A maquina militar e burocrática ampliada do final do império cobrou um preço terrível de uma sociedade cujos recursos econômicos haviam, na verdade declinado. (pag. 92)

25.4-Mas os custos de coletas impostas eram sustentados pelo individuo que poderia pagar até uns 30 por cento a mais sobre os índices oficiais para alcançar os funcionários que o extorquiam. (pag. 92)

25.5-O império foi assim fendido por crescente dificuldade econômicas e uma polarização social no desdobrar dos últimos do século IV.  (pag. 93)


25.6-A analise convencional deste desastre final de vale da concentração de pessoas germânicas sobre as províncias ocidentais e de sua vulnerabilidade estratégica maior que as províncias   orientais. (pag. 93)

25.7-A crença de que “as fraquezas internas di império não podem ter sido um fator maior em seu declínio”é evidentemente insustentável. (pag. 93)

25.8-Discussões ortodoxas quase sempre situam sua ultima crise contra um cenário temporal demasiadamente breve; na verdade, as raízes dos destinos diversos do mediterrâneo oriental e ocidental no século V a.C. (pag. 93)

25.9-Foi para ali que a economia escravagista aperfeiçoada na Itália republicana foi transportada e implantada com êxito em terreno social realmente virgem. Ali foram fundadas cidades romanas. (pag. 94)

25.10-O modo de produção escravagista que dinamizou o sistema imperial romano foi assim naturalizado desde a sua origem, sobretudo no Ocidente. (pag. 94)

26-Assim para começar o declínio da população do império do século III em diante deve ter afetado o Ocidente, muito menos densamente povoado de forma mais grave que o Oriente. (pag. 94)

26.1-Mais surpreendentemente é que o modelo geográfico do novo sistema do colonato seguisse a mesma divisão básica. A instituição do colonato vinha do oriente especialmente do Egito.  (pag. 94)

26.2-(...)...Igualmente o patrociniu em sua origem foi  um fenômeno comum à  Síria e  ao Egito onde normalmente indicava a concessão de uma proteção de oficiais militares a aldeias contra os abusos do estado. (pag. 95)

26.3-Este tipo de patronato jamais se dissiminou muito no Oriente, onde as aldeias livres muitas vezes conservavam seus próprios conselhos autônomos e sua independência como comunidades rurais  por mais tempo do que as próprias comunidades municipais. (pag. 95)

26.4-A carga de impostos imperiais parece também ter sido comparativamente bem mais leve no oriente. Parece que pelo menos na Itália as extensões fiscais sobre  a terra no século V iam até o dobre.  (pag. 95)
 
26.5- Afinal, e crucialmente, as duas regiões eram dominadas por classes proprietárias significativamente diferentes.  (pag. 95)
  
26.6-Com a crescente mobilidade para cima do ultimo império, e com a  criação da segundo capital em Constantinopla este estrato forneceu o  volume da administração estatal do Oriente. (pag. 95)

26.7-Realmente não houve guerra civil no oriente, de Dioclesiano a Mauricio, enquanto o Ocidente era dilacerado por repetidas usurpações e lutas intestinas da classe dos magnatas.  (pag. 96)

26.8-Os proprietários senhores provinciais da Gália e da Esparta perderam importância política na capital por volta da metade da era imperial. (pag. 96)

26.9-A nobreza italiana naturalmente permanecera mais próximo do centro das políticas imperiais. (pag. 96)

26.10-A classe senatorial perdera seus comandos militares e muito de sua influencia política direta no decorrer do século III. Mas nunca foi destituída de suas terras e não esquecera suas tradições. (pag. 96)

27-O próprio Diocleciano de origem extremamente humilde e com um olhar rude de caserna, destituída a classe senatorial de quase todos os governos provinciais e sistematicamente  a excluíra das posições administrativas mais altas na Tetrarquia. (pag. 96)

27.1-(...)... à classe senatorial agora fundida com a ordem eqüestre, para formar a singular nobreza dos clarissimi. (pag. 97)

27.2-O motivo para a aproximação de Constantinopla e a aristocracia ocidental pode ser indeferido da outra grande mudança de seu reinado .  (pag. 97)

27.3-(...)... era também ideologicamente  o baluarte  do paganismo tradicional e potencialmente mais hostil às inovações religiosas de Constantino. (pag. 97)

27.4-A aristocracia senatorial do Ocidente, reduzida politicamente à inatividade durante a tetrarquia, se havia recuperado economicamente numa escala imensa. (pag. 97)

27.5-Os imperadores que se seguiam a Constantino muitas vezes eram oficiais militares de baixa extração social (pag. 97)

27.6-O contraste com o oriente é impressionante: ali as mesmas funções burocráticas eram preenchidas  com mão nobre  e os poucos aristocratas que recebiam nomeações eram muitas vezes  ainda mais surpreendentemente ocidentais. (pag. 98)

27.7-Com a morte de Valentino em 375, a plutocracia senatorial retomou progressivamente a própria função imperial do exercito.  (pag. 98)

27.8-A fuga aos impostos e a contenção do recrutamento haviam sido endêmicas entre a classe proprietária ocidental. Seu antimilitarismo empedernico dera uma nova arrancada  ao passo os comandos dos exércitos no Ocidente. (pag. 98)

27.9-Dentro e poucos anos, esse golpe, procedente da aristocracia  foi seguido  por insurreições das massas. (pag. 98)

27.10-Estes levantes, que não tiveram equivalente em parte alguma do Oriente, combinavam rebeliões contra a escravidão e o colonato ambos sendo sistemas inicial e final do ocidente agrícola. (pag. 99)

28-A polarização social do Ocidente terminou, assim, em u duplo final sombrio com o Império fendido de alto a baixo por forças internas antes que forças externas aplicassem o golpe de misericórdia.  (pag. 99)







O autor em sua obra apresenta-nos uma abordagem critica em que não é apresentada no ensino médio. A visão de escravidão e que eles precisavam escravizar  outros seres humanos para que eles realmente pudessem ser livres é pra o mim o foco principal do texto.
Quebrando o mito da uma era clássica e ética construída por sábios filósofos. Todo esse sistema de pensamento e de democracia  estava em cheque, devido o seu cruel sistema de escravizar e tirar a noção de humanidade dessas pessoas enquanto escravos.
            Percebemos no estudo sobre Roma que, eles chegaram a um grau de expansão  muito elevado, a exploração do trabalho escravo, foi uma das suas barbárie e marca na historia. Até o autor cita Marx quando fala da do lucro extraído da mais valia e do trabalho escravo.
Roma era uma estrutura complexa existia artesãos escravos, por algum período  ela foi uma republica oligárquica, e passando por sistema s como Monarquia e  Império. Sempre anexando outras regiões. O jogo político era muito corrupto com compra de votos, e aliando os líderes de qualquer movimento contrario a rodem, trazendo esse líder para o lado da elite.
Esse  sistema corrupto impediu uma possível ascensão dos ditadores, para implantar reformas populares como reforma agrária etc. O que aconteceu na cidade grega mas no caso de Roma não aconteceu . 
             
























REFERENCIA:


Anderson Perry. A ANTIGUIDADE CLASSICA. 5º Edição. 1994. Livraria Brasiliense 

































[1] Fichamento exigido como parte da 1ª avaliação da disciplina: Sociedade e Cultura na Antiguidade e Medievalidade , ministrada pela professora: Maria Raimunda Martins Gonçalves.
[2] Aluno do curso de licenciatura em História da Faculdade Ipiranga, turma LHN 02

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