quarta-feira, 2 de abril de 2014

As Lutas de Classes e o Reflexo na Educação


 18/07/2013













(OBS): (Erro);No Blog aparece como se eu fosse professor; Na verdade ainda sou estudante de História.

Os ideais de educação provem também da classe burguesa, é por isso que nos vivemos hoje sob uma ordem burguesa, foi  em resposta a educação que foi um dia elitizado pela Igreja Católica na idade media, somente o clero tinha acesso a estudos e educação, tanto que eles fundaram as universidades. Os iluministas queriam que a educação fosse expandida, para a sua classe é claro, só quem tivesse dinheiro poderia estudar, se instruir. Eles não estavam interessado no bem estar da grande massa que seguia na ignorância e empobrecida. No Brasil percebemos uma grande desigualdade social entre as escolas, publica e privada.
         Hoje a escola tenta se libertar de um contexto histórico de opressão, onde o aluno era castigado, e exposto as duras penas, procura-se um modelo mais humano de educar, acredita-se hoje, que a reprovação seria ao maior dos castigos e causador, de um serio dano a personalidade da criança. No entanto outros são contra a medida acreditando ser uma desvalorização da necessidade de educação.
         Acredita-se que a ascensão, na sociedade vêem por maio da educação, mas na pratica não é o que acontece, alguns se formam, e continuam  refém de uma alienação capitalista prevista por Marx, isso se tornando um ciclo vicioso, e não libertador mas sim opressor para as pessoas, ou seja para o proletariado. O desenvolvimento do Brasil, não corre lado a lado com a educação, ainda se pensa muito que o Brasil possa vencer apenas com o produto interno bruto, e se esquece da parte intelectual.  
         Apesar do esforço da grande massa em tentar se educar, e buscar as universidades, ou faculdades, parece que a divisão de classe, fica cada vez mais evidente. Nas camadas sociais, nos somos educados para servir a elite, seremos eternamente operário de segunda mão dos filinhos de papai  e da ordem burguesa; Segundo a ótica de Karl Marx nos somos alienados porque consumismos o que produzimos, e essa uma avaliação resumida da alienação de Marx.
Essa condição se reflete para os nossos filhos, que nunca se educarão para comandar, mas para servir a classe burguesa. Não terão nunca uma liberdade referente a sua condição de  trabalhador,  na sociedade capitalista, porque ela é estratificada segundo Max Weber. A escola não é mais a mesma, até porque nunca foi de agrado dos entendidos no ramo da educação, ela já foi um mecanismo opressor, como o behaviorismo, retrata,  que tinha que ter punição, já foi um mecanismo em que se idealizava um processo de repetição, entre outras metodologias, que atravessaram a historia vindo sempre de outros países essas idéias.
         O poder opressor dos mecanismos de dominação da classe burguesa, é ofegante, oprime e não dá chance para o proletariado ter uma autonomia, se ele se rebela sofre grande impacto opressor, seja nas mídias, e até violência física. É evidente que a classe operaria se diferencia com tamanha margem  de diferença seja no campo intelectual, e até nos pressupostos da justiça, sendo corrompida a favor da classe burguesa, contra os mais fracos.  
         O certo é que a sociedade nunca caminhou em prol de uma condição justa para todos, temos um  governo que soja a favor dos grandes empresários no mundo, que foi feito por eles  em sua revolução burguesa, e a educação caminha em prol dessa condição; Lutamos, lutamos, mas parece que não conseguimos sair do lugar alienado por uma força burguesa, que não dá chance de ascensão, sempre comandando os passos do proletariado, a encabeçando os parâmetros  da educação.
         Fica a questão aqui, como mudar uma sociedade onde existe uma hierarquia, corrupta , como aquela que existiu na Roma antiga, como mudar o fator educação para que ela seja realmente  um mecanismo libertador e revolucionário da igualdade social, a mudança começa a partir de uma sala de aula para depois se expandir para o mundo e pela maioria.  




Sebastião Pereira Viana Júnior
oi (91) 8869-3808

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