quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Oligarquias Perigosas


OBS: (Erro);No Blog aparece como se eu fosse professor; Na verdade ainda sou estudante de História
Cada sociedade pede um novo mundo, uma nova ordem, o velho mundo desaparece dando lugar a um novo sistema, mas bonito, e  não igualitário. Ao longo da história  existiram oligarquias que foram  donas de vilas  em expansão, que se tornaram Estados, Nações e Impérios. Eram as chamadas famílias tradicionais, seja ela  Romana, Espartana, ou da  maravilhosa Cidade de Atenas.
Todas essas famílias, não podiam ser contestadas, e nem alijada do poder por meios populares, ou pela lei. Por causa da tradição, que fazia parte dessa sociedade, enquanto cultura, de cada tempo, mentalidade, ou fase histórica. 
A história mostra que o domínio de um Estado por meio de famílias sempre foi duvidoso, se formava  uma elite, que não se importava com a base da pirâmide  social, mesmo quando à miséria causava crises em seus governos, eles eram os últimos a sentir o efeito da fome, estavam sempre um passo a frente, e eram cultuados, como cidadãos incomuns.    
O Brasil, enquanto  Colônia, Império e Republica. Desde que decretada ao longo de certo tempo, a “Independência, Proclamação da Republica e a Constituição”, embora as duas primeiras de forma duvidosa, muito duvidosa. A partir do momento em que são decretadas essas mudanças que aconteceram de forma gradual,  na nossa cultura, na nossa Nação, acabou-se com a tradição seja ela, ou monárquica oligárquica.
A república  e o meio  político hoje no Brasil consistem  em um fenômeno que em nada seja compatível com uma  democracia, envolve famílias, que estão ocupando esse  sistema democrático. As “oligarquias” que é o domínio de um pequeno grupo na direção dos negócios públicos. E a sociedade insiste em nomear e considerar essas famílias como tradicionais  no meio político.
Muitas estão atoladas em escândalos e a cada geração, se tornam referencia pra  voto, os eleitos criaram para si, e para a república, uma ilusão de nomear essas oligarquias  como tradicionais, uma coisa que na verdade não existe.
Entre essas oligarquias, temos como exemplo, a de José Sarney, no Maranhão, a mais de meio século no poder, passando de geração após geração. A oligarquia de Antonio Carlos Magalhães, não chegou a tanto tempo, mas foram 30 anos de domínio, e ainda tem os descendentes para o futuro.
E assim nos criamos uma tradição pra nós irreal, e viciamos essas famílias, que muitas vezes acumulam uma riqueza de forma duvidosa, a se autonomearem “tradicionais”! E  nos lhes damos a condição, e na verdade isso se torna um ciclo vicioso, entre o eleitor e as oligarquias.
Como essas oligarquias conseguem se manter tanto tempo no poder ? A resposta é simples. Além de uma extensa ligação com aliados, aliada  ao poder financeiro, essas oligarquias em  épocas de eleição, contam com um poder de reunir e financiar o chamado cabo eleitoral, que não iram trabalhar de  graça. Também tem os chamados grupos para conquista de voto, por base da oratória, do convencimento e por favores.
A atuação do cabo eleitoral tem que ser banida do meio eleitoral. Porque é motivada por essas oligarquias, que mantém um comportamento que  em nada consiste, com um sistema republicano. Quando determinado político alegou que ele “está se lixando para a opinião publica”, isso na verdade não assusta, porque essa pessoa tem uma forma retro draga  de conquistar o voto, muitas vezes, eles compram, corrompe, e por isso não devem satisfação a opinião publica, já que eles compraram a sua posição, e não foram  escolhidos  democraticamente.
O  eleitor insiste em nomear essas famílias, que mantém um comportamento retrogrado a democracia, comprando, extorquido, iludindo o eleitor. Cuidado com as oligarquias, o dia que a sociedade parar de ver os outros,  como seres superiores, ou incomuns vai ser o momento em que esses homens vão passar a respeitar os eleitores. Cada Estado costuma ter as chamadas oligarquias no meio político. Está na hora do brasileiro alijar do poder essas oligarquias, que a Nação não merece.     



Sebastião Pereira Viana júnior

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