segunda-feira, 21 de maio de 2018

A ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO E A CORRENTE HISTORIOGRÁFICA MARXISTA






A ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO E A CORRENTE 
HISTORIOGRÁFICA MARXISTA


*SEBASTIÃO PEREIRA VIANA JÚNIOR
*FRANCO COUTINHO LOBATO
*MARILIA DE MELO VIDAL


FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA

PROFESSORA: (M. A) ANDREA DA SILVA PASTANA






RESUMO 

Este artigo baseia-sena observação da corrente Historiográfica Marxista presente nos livros didáticos, especificamente em três obras que são: “Nova História Crítica”, e o “Projeto Radix”, dos professores Mário Schumidt, e Cláudio Vicentino, respectivamente,onde buscaremos identificar e problematizar a percepção das correntes marxistas, Fonte: Acervo pessoal apresentadas nesses livros.  Procuramos identificar as correntes propostas: “Marxismo Ortodoxo”, “Marxismo Clássico” e “Marxismo Cultural”, verificando o contexto onde se encontra e quando não se apresentam essas correntes, ou vertentes marxistas.  Identificadas as correntes, temos a ousada intenção de apresentar uma proposta mais dinâmica de abordagem, diretamente nos textos, na conceituação do Marxismo, e dispor críticas construtivas, para que possamos instigar e estimular os leitores ao debate, à busca da compreensão sobre o assunto, e de uma possível aplicação das idéias em suas vidas.  É diante desse quadro, de uma sociedade formada por uma “ditadura burguesa disfarçada”, cheia de injustiças sociais, que baseamos o nosso trabalho, tratando concomitantemente da questão da participação da mulher e seu envolvimento nas lutas por emancipação, nas lutas de classes, além de tentar despertar senso crítico nos leitores para análise sobre a classe dominante, e refletindo sobre o seu papel social e seu senso de justiça. 

Palavras Chave: Livro Didático –Marxismo –Ensino de História-Revolução  
SUMMARY

This article is based on the observation of the Marxist Historiographic present in current textbooks, specifically in three works are:, and the "Radix" Project, teachers Mário Schumidt, and Claudio Vicentino, respectively, where we will seek to identify and discuss the perception of Marxist currents, source: personal Collection presented in these books.  We seek to identify the current proposals, "Orthodoxical Marxism", "Classical Marxism" and "Cultural Marxism", noting the context where you are and when you present these chains or strands Marxists.  Identified the chains, we have the bold intention to make a proposal more dynamic approach, directly in the texts, on conceptualization of Marxism, and constructive criticism so we can instigate and encourage readers to debate, the pursuit of understanding about the subject, and of a possible application of the ideas in their lives.  It is in this picture, a society formed by a "bourgeois dictatorship in disguise", full of social injustices that we base our work, trying at the same time the question of women's participation and involvement in the struggles for emancipation, in classes, in addition to trying to awaken a critical sense in readers for analysis on the ruling class, and reflecting on their social role and their sense of Justice. 
Key words: Textbook-Marxism-History-Education Revolution     

INTRODUÇÃO 

Neste Trabalho faremos uma análise sobre a maneira como a corrente marxista é tratada nos livros didáticos destinados às 8as séries (9os anos), “Nova História Crítica” de Mário Schumidt e “Projeto Radix”, de Cláudio Vicentino, onde faremos um estudo quanto à apresentação, abordagem e o tipo de informação sobre o assunto “Marxismo”no conteúdo dessas obras. Abordamos também a participação da mulher como agente ativo e indispensável nas lutas e conquistas sociais, que foi, e é de suma importância,sob a visão marxista,à busca de sua emancipação, respeito e reconhecimento.  A necessidade de se levantar questionamentos que sustentem análises leais aos ideais sociais de Karl Marx, desde o início de sua abordagem, como nos livros destas séries escolares, são de importância ímpar para a formação de um indivíduo autônomo e crítico, na construção de sua personalidade intelectual e de sua capacidade de compreender,nesses compêndios, os processos históricos das lutas de classes, o seu cotidiano, e identificando as relações com as questões sociais em que vivem. Despertando nestes jovens leitores a percepção de que fazem parte de um contexto social e de um processo histórico, e que possam identificar-se nesse processo, bem como perceber no materialismo histórico, que chegamos num estágio de evolução, ou revolução que fechou no capitalismo e o porquê de não irmos adiante segundo as teorias do materialismo histórico que consiste na sociedade feudal capitalista-socialista e comunista.  Por fim, a metodologia utilizada que consiste num processo de análise direta dos textos dos livros didáticos propostos, fazendo um diálogo com os autores, emitindo opinião e propondo novas visões para o Marxismo proposto. A análise será feita diretamente nos textos de alguns tópicos escolhidos.  
“Não é a consciência dos homens que lhes determina o ser; ao contrário, seu ser social determina sua consciência”. (MARX apud LÊNIN, 1980, p. 22, grifo no original).  
Os Professores Marxistas Ainda são Necessários 
Nos anos 90 na Universidade Federal do Pará-UFPA, ser “professor marxista” era moda. Ou ele era temido ou respeitado! Alguns falam que ser marxista era debater no campo político com grande veemência e segurança.No entanto atualmente a perspectiva para professores marxistas não é tão boa! O Governo está fazendo tudo para acabar com essa perspectiva.O que parece pouco, mas muito significativo, foi a exclusão da corrente Marxista da grade curricular nos PCNs. A perspectiva marxista e a formação psicopedagógica de um professor marxista seguem de acordo com o grau de indignação do contraste social que o mesmo se depara quando estuda Marx, mesmo que tenha ocorrido uma redução na elaboração de TCCs que discorressem sobre o tema ao longo da década de 1990, ainda assim é muito importante debater o Marxismo, e que ele esteja presente nos conteúdos dos livros didáticos, e é necessário que professores, intelectuais, profissionais da área, até mesmo pessoas comuns, busquem conhecimento e se declarem marxistas.  Contudo, ainda encontramos no país, material didático, profissionais e métodos educacionais que preservam e seguem resistindo com a tendência Marxista.   Durante nossa trajetória na Faculdade observamos que a maioria dos alunos ao estudarem o Positivismo, Marxismo, Escola dos Annales, concluíram que a última corrente de pensamento é a correta a se seguir e que serve de inspiração para seus planejamentos e planos de aulas. Diante disto, entende-se que os estudantes, hoje, estão tendendo às propostas contrárias à visão marxista.  Todo esse contexto também nos faz perceber uma sutil cultura de difamação, estudar o marxismo é “coisa de gente bitolada”, de subversivos. Entre os mais velhos, criou-se uma cultura de ódio contra marxistas, o que remete à da ditadura militar, mas essa opressão é “um tiro no pé” porque quanto mais o governo apertar a mão mais pessoas se levantarão contra. Sim os professores marxistas ainda são necessários! Enquanto a superestrutura não satisfizer as necessidades da sociedade, e enquanto as desigualdades e a estratificação social fizerem parte dessa sociedade, e enquanto ela ainda for selvagemente capitalista.  O governo quer alienar a população no debate dos traços culturais, para que não haja nenhuma resistência. Essa agressão do PCN tentando excluir as tendências Marxistas é um verdadeiro atentado disfarçado, da cultura do não questionamento. Essa educação nós não queremos! “...Marx acreditava que a educação era parte da superestrutura de controle usada pelas classes dominantes. Por isso, ao aceitar as idéias passadas pela escola à classe dos trabalhadores (que Marx denominava classe proletária) cria uma falsa consciência, que a impede de perceber os interesses de sua classe. Assim, Marx concebia uma educação socializada e igualitária a todos os cidadãos”.

GIACATERINO.pp,2. 

Percebemos hoje as idéias de Marx quanto ao poder da superestrutura, a realidade de que o governo quer alienar o povo, daí percebemos que essa preocupação é atual. Não adianta ser um professor que relata a cultura como se tudo estivesse bem. Há algo errado com o Brasil! O professor marxista é aquele que tenta entender a necessidade de emancipação do “proletariado”.  O marxista e o professor marxista não são apenas formadores de opinião, eles são militantes, estão presentes nas lutas sociais dos trabalhadores, das mulheres, dos excluídos, da minoria marginalizada, engajado em sua luta histórica num contexto de desigualdade social, que assola a sociedade por culpa do capitalismo, as classes menos favorecidas, ele não se aliena numa sociedade estática ou cultural sem sentido.  O materialismo histórico, não é uma corrente com começo meio e fim, não é teleológica, ele é contínuo. Já o marxismo é! E tem um projeto social de emancipação e agregação das classes.  O “professor marxista” é importante para a construção desse projeto social revolucionário, o professor de historia marxista é um agente dessa ponte entre a sociedade e o trabalhador. As classes ou categorias menos favorecidas podem ser protagonistas à mudança,  para a transformação de uma nova sociedade mais justa e mais bonita, a mudança também é na consciência ! 
“Se você não luta você não faz história, se você não faz história você não existe.Sejais um professor marxista”! (Sebastião Pereira Viana Júnior)      





TIPOS DE MARXISMO  

Por marxismo entendemos três possibilidades que podem influenciar a conduta profissional do professor, isso se ele identificar-se com o marxismo, pois existem muitos conflitos entre professores com tendências marxistas e não marxistas, por ocasião das semanas pedagógicas, definição de conteúdos e escolha dos livros didáticos, por exemplo.  Identificar vertentes marxistas como “MARXISMO ORTODOXO”, “MARXISMO CLASSICO”, “MARXISMO CULTURAL”, não é tarefa fácil, numa enraizada “cultura positivista” e européia que “contaminam” até os “verdadeiros marxistas” quando lançaram o seu “marxismo positivista”, assim como alguns pensadores como Thompson, que surgiu com uma proposta nova para o marxismo, no caso, o marxismo cultural. 

Marxismo Ortodoxo 

Essa tendência está ligada ao capitalismo, e nos estudos para entender o capitalismo, também se diz que é o “determinismo econômico”, por isso entendemos de que o motor do marxismo são as lutas de classes, nesse contexto econômico, ambos estão interligados. Esse marxismo pode ser entendido no livro didático, em alguns momentos como a causa das guerras mundiais.
O imperialismo, a consolidação do capitalismo, e todo um processo de desenvolvimento capitalista.  “Marx apresentava em um determinismo histórico e econômico dos meios de produção, o socialismo seria uma conseqüência necessária da superação capitalista.
O capitalismo seria superado pelo socialismo quando a mudança do modo de produção ocorresse. É o modo de produção como superestrutura, que determina a cultura, que é a superestrutura.” (HUTTERER). Percebemos na escrita do autor que ele fala de uma tendência revolucionária e interessante, embora não se possa falar em termos práticos, apenas teóricos, ficando assim uma proposta de revolução.  Nos livros didáticos analisados os autores apresentam esses movimentos da esquerda almejando uma revolução socialista, como nós percebemos ao estudarmos a “REVOLUÇÃO RUSSA”. Segurando essa idéia de revolução, encontramos em: “As armas com que a burguesia deitou por terra o feudalismo, viram-se agora contra a própria burguesia!” MARX,PP 14,2005. Marx deixa um aspecto de revolução, nessa sociedade capitalista, o sentimento revolucionário da burguesia se voltaria contra ele agora.  Como ele escreve em “A revolução comunista é a ruptura mais radical com as relações de propriedade remanescentes; não é de se esperar que, em seu desenvolvimento, rompa-se de modo mais radical com as idéias do passado” MARX,PP,27,2005. Essas propostas, no livro didático, são apresentadas como uma utopia, não como uma possibilidade.Pode ocorrer uma frustração para o leitor, já que o comunismo seria o estágio perfeito da sociedade humana, onde a produção e o trabalho seriam desenvolvidos de forma livre e para seu desenvolvimento não como uma mera sustentação na sociedade capitalista.  “O capitalismo não é apenas um regime dos capitalistas, no outro prato da balançaou do outro lado da trincheira, está o proletariado, que realiza o trabalho neste regime.” SINGER,PP,3,2002. Nesse trecho o autor nos dá uma dimensão da configuração da sociedade capitalista, entendemos esse marxismo ortodoxo, que se configura por essas classes sociais, conforme é apresentada nesse livro.  
Todas as coisas desejáveis estão à venda são mercadorias. Isso obviamente não é verdade estrita. Amor, fidelidade, paz de espírito ou um bom prato de comida caseira ainda podem ser encontrados no inter-relacionamentoespontâneo das pessoas, sem pagamento “em espécie” isto é, sem moeda legal do país.  SINGER,PP,8, 2002. 
Na citação acima percebemos uma anomalia no capitalismo, que caracteriza relações fora dos padrões monetários, no entanto não passam de fatos isolados, relegados a aspectos de comunidades e sociedades, fora do alcance temporário da cultura e do processo de dominação do capitalismo. As características do marxismo ortodoxo, no nosso entendimento, vai apresentar sempre uma tendência revolucionária ligada às lutas de classes. O marxismo ortodoxo, de acordo com o autor, é muito voltado para o capitalismo, é um processo econômico caracterizado pelo modo de produção no decorrer da história humana.   Entendemos que essa característica apresentada pelo autor, são pensamentos isolados, radicais e sonhadores, e não se mostra como um processo de necessidade de emancipação humana. Concluindo que, o conteúdo desses livros em alguns momentos, não contribui para uma formação crítica do aluno, mesmo assim o marxismo ortodoxo também ínsita uma revolução, como é característica do marxismo.   Marxismo Clássico  
 Outra vertente dessa concepção marxista é a concepção clássica desse sistema de pensamento, que é o “Marxismo Clássico”, embora não apareça tanto quanto o marxismo ortodoxo, essa tendência ainda assim aparece mais do que o “marxismo cultural”.    Esse marxismo pode ser entendido como um embate entre dominantes e resistentes.Ele pode ser encontrado nas sociedades escravistas, feudal e capitalista, sempre voltado para o embate entre as classes, e também uma concepção revolucionaria em sua essência. 

A observação da historiografia marxista é muito marcada por uma abordagem mais economicista da história da humanidade. A corrente de historiadores e pensadores em geral que segue o modelo de interpretação de Marx encara a vida social a partir das lutas de classe e considera as mudanças em função das alterações nos sistema produtivo das sociedades. GASPARETTO.   

Na citação, Gasparetto nos dá uma dimensão do marxismo clássico voltado para as lutas de classes, embora esses autores citados acima apresentem suas idéias, percebemos que eles não esclarecem como isso deve apresentar-se no contexto.   “Por apresentar o antagonismo do sistema capitalista, como embate entre burguesia e proletariado, a corrente que se baseia em Marx é ligada ao socialismo”. (GASPARETTO).  Aqui o autor apresenta o marxismo clássico, mas não explica que existe uma dificuldade no entendimento e na explicação dessa vertente, assunto que se tem tentado esclarecer nesta pesquisa.
 
 
“A história de todas as sociedades até agora tem sido a história das lutas de classes”. MARX, PP,8.2002, nesse trecho de “O manifesto comunista”, Marx nos dá uma dimensão da história humana, relegada às lutas de classes, característica do marxismo clássico. Seu teor revolucionário é bastante expressivo, O manifesto termina assim:“Proletário de todos os países, uni-vos”. 

Marxismo Cultural  

Essa vertente consiste na resistência expressa em sua essência cultural, no cotidiano do operário, na composição de músicas de resistência, trata-se de uma novavisão do marxismo para suprir as necessidades íntimas do agente social. No conteúdo dos compêndios, ele pode apresentar-se ao longo da história como processos culturais de resistência, seja da mulher, de militantes, e outros grupos, também se espera uma individualidade desse sujeito na história.  Diz o autor, “ela refere-se a um sistema cultural dominante que cimenta a dominação de uma coalizão de classes sobre o conjunto da sociedade, constituindo umbloco intelectual e moral”. (SALLUN) Trata-se de um sistema de valores e crenças cuja autoridade deve principalmente ao seu estabelecimento espontâneo como idéias dominantes.O autor evidencia que o marxismo cultural apresenta-se como um parâmetro para a dominação, e um sistema elitizado que é um conceito de Antonio Gramsci, não deixa de ser interessante a abordagem, pensar que uma corrente popular pode ser na verdade um sistema elitizado.  Nas citações abaixo, entendemos que o professor tem um amplo debate teórico sobre o marxismo, para as suas aulas: o marxismo clássico, o marxismo revisado, e o ortodoxo. Identificar o tipo de marxismo é propício à metodologia que o professor deseja abordar, também como todas as outras concepção marxista o cultural almeja também uma questão revolucionaria em seu contexto. 

Marx proporciona periodizações amplas, análise estrutural do social e perspectiva da história global. As “descobertas” das profundezas da subjetividade coletiva, das estruturas econômicas e da luta política (enquanto manifestação institucional e extra institucional) revolucionam o conhecimento. Os homens vulgares e os processos sociais transformam-se, respectivamente, em sujeitos históricos e em movimentos sob causalidades explicáveis, rompendo com a história dos grandes personagens e dos acontecimentos. Essa influência é intensamente sentida por LucienFebvre e Marc Bloch. A influência do marxismo na Escola Annales. BARBOSA, PP.72 

Por esse argumento o professor pode ter uma opção.O marxismo não ficou parado, ele é dialético, ele se modificou supriu as necessidades que faltavam no marxismo ortodoxo.  A metodologia que o professor encontrar no marxismo não será apenas uma historiografia de métodos alienantes, ela aborda todo um contexto coletivo, pensar em marxismo é pensar no coletivo.  O referencial da proposta teórico-metodológica alternativa é o método marxista.  Concebido como estando em permanente construção graças às conquistas científicas, o método marxista deveria concorrer para investigar e analisar a realidade enquanto totalidade, na qualinteragem os níveis da reprodução material e espiritual da sociedade. Coerentes com Marx, os historiadores marxistas ingleses rompem com determinismos em voga, mas reconhecem a determinação do todo social a partir das relações de produção. BARBORA. PP74. 
Na citação, entendemos que os estudiosos do marxismo desenvolveram um marxismo alternativo, eles romperam com o determinismo econômico, e buscaram entender como as relações sociais e culturais se desenrolam a partir dessa perspectiva.
 
 
As relações de produção agora envolvem, não apenas a economia como um todo, dos interesses do capitalismo que envolve as nações, mas ela envolve o cotidiano, não só coletivo, mas individual, analisa como as massas vão se comportar diante dessa sociedade, formas de resistência a expressão cultural no sistema capitalista.
 
Estudiosos da historiografia marxista britânica costumam dividi-la em duas vertentes: socioeconômica e sociocultural. A vertente socioeconômica estaria mais vinculada aos estudos estruturais em torno do desenvolvimento do capitalismo, do Estado e das classes a partir das dimensões econômicas, sociais e políticas. Fariam parte desta vertente os historiadores Eric Hobsbawm, Perry Anderson etc. A vertente sociocultural estaria mais vinculada aos estudos da formação e desenvolvimento das classes sociais, especialmente da classe operária, a partir das suas experiências sociais e expressões ideológico-culturais. Fariam parte desta vertente os historiadores E. P. Thompson, Christopher Hill, Rodney Hilton etc. BARBOSA,PP75. 

Entendemos assim que o marxismo sócio econômico sé apresenta como estrutura formadora do capitalismo a partir das dimensões econômicas, tudo interligado à economia. O marxismo cultural ou sociocultural está voltado para a formação da classe operária e sua participação como ser cultural, ou social, ele não vive alienado ele se manifesta em oposição à estrutura capitalista.  Essas opções do marxismo remetem a uma possibilidade do professor interagir com o aluno e colocar as mais variadas formas de mostrar a resistência do proletariado, que remete a sua cultura, uma música bem com letra politizada pode ser uma forma de resistência.  São variadas as possibilidades de corrente teórica marxista, que influenciou o ensino de história e consequentemente os professores, entre eles temos: Thompson, com um marxismo revisado culturalmente, entendemos que ele se apresenta como uma forma cultural de resistência. “Para Thompson, as lutas cotidianas dos trabalhadores e pobres ou classes não representadas dos ingleses no século XVIII, em razão do aumento dos preços dos alimentos, por direitos civis, religiosos ou políticos, pelo direito a desobediência civil e a oposição à tirania(Thompson 1987, p 80), movimentos, reivindicações e conflitos que resultaram na descoberta de “novas formas de organização e liderança” que se construiu a consciência do (futuro) operariado inglês quando este se identificou enquanto classe”. MATHEUS  Percebemos que o marxismo cultural não significa só falar da esquerda, do sindicato,quando o que expressa à cultura na formação do processo de resistência é o operário, o militante, o que para nós é muito importante de ser mostrado na narrativa do autor.O que se espera é que, ao demonstrar gostar de algo, que se tenha um porquê significativo, nem muito menos criar cultura aleatoriamente sem algum objetivo, isso tem que vir como forma de resistência, como protesto, também não é escrever sobre amor ou espírito, isso tem que vir como forma de resistência, porque isso tira a razão do homem, Karl Marx falou: “quem pensa muito no espírito esquece a carne”.   Em nossa análise e entendimento, percebemos que cada vertente tem uma característica específica, embora todas sejam ligadas a existência do capitalismo.  No marxismo ortodoxo entendemos que ele abrange um contexto do determinismo econômico e do capitalismo, apresentando uma tendência revolucionária.  O marxismo clássico, ou nas lutas de classes, evidenciou-se quando o marxismo se destacou como uma corrente historiográfica das massas, antes tinha o positivismo, essa nova historiografia seria o embate de uma camada social que poderia interagir e transformar a história humana, seria o momento do embate, sugerindo a revolução socialista.  Já o marxismo cultural, se aprofundou mais ainda no cotidiano do operário, não falaríamos mais do partido, do sindicato, mas da vida social enquanto mecanismo de resistência ao capitalismo, os que antes foram excluídos da história agora fazem parte, transformando a sociedade. 
A questão das Mulheres  na concepção marxista materialista- uma luta não abordada nos livros didáticos 

“Uma interessante novidade, entretanto, diz respeito ao fato de a segunda parte abordar os movimentos de esquerda e com proximidade ao marxismo, com diferenças de grau e intensidade. “Debate no exílio: em busca da renovação”, de Denise Rollemberg; “O encontro marxismo-feminismo no Brasil”. GRACIOLLI.PP,2.2007.   

“Comunistas, marxista juntos na luta pela emancipação feminina” 

Os Comunistas lutam pelas Mulheres  Os Comunistas gostam das Mulheres Os Comunistas lutam com as Mulheres  Os Comunistas lutam pela emancipação da Mulher  
A luta pela emancipação começou com a revolução Russa A questão econômica a qual elas são relegadas A questão de uma cultura opressora e econômica Comunistas marxistas levantam a bandeira dessa emancipação 
O feminismo burguês é opressor, tal como o capitalismo, O capitalismo é incompetente para emancipar a mulher  A burguesia não permite a ascensão da mulher  Até Voltaire queria uma mulher submissa  
Lutar, lutai junto com as mulheres Nós marxistas gostamos das mulheres  Nós marxistas lutamos junto com as mulheres A vida é uma luta, lutamos juntos! 
Sebastião Pereira Viana Júnior 

Fonte: arquivo pessoal  


A citação acima retrata um contexto onde começam vários movimentos sociais de esquerda, entre eles, o das mulheres, com apoio do “PCB”, o partidão daria entrada nesse processo da luta pela emancipação das igualdades de direitos para a mulher, isso no contexto brasileiro.  É uma luta política, não de gênero, embora se pense ser, é uma luta política de classe, uma luta política também contra as pessoas. A solução não está em matar todos os homens, ou roubar para se alimentar, mas por uma mudança na sociedade na condição da mulher ligada ao estado.  Para o PSTU, a luta da mulher seria a luta da mulher trabalhadora, mais explorada e ela se dá pela luta sindical, enquanto a luta da mulher burguesa é menos oprimida.
 
 
 O problema do operário foi criado com o capitalismo, o da mulher não! Ela é resquícios de outras sociedades, esperava-se que, a burguesia resolvesse esse problema, e ainda tem o problema econômico. Em todos os países, a mulher não é juridicamente igual ao homem, os direitos de voto era um direito do gênero masculino burguês.O problema da mulher continua porque a revolução burguesa foi um fracasso, não garantiu os direitos de “igualdade, liberdade e fraternidade”.  Até o próprio aborto a mulher não tem o direito de decidir sobre o próprio corpo, são os outros que decidem por ela, é próprio homem que fala e impõe que ela não pode abortar. Muitos desses direitos na revolução russa, os revolucionários procuraram suprir pelo menos no papel esses direitos, pelo menos com os recursos que eles tinham. A URSS, no auge da sua revolução, percebeu através de seus intelectuais que a mulher vivia numa condição de submissão histórica, era também uma questão econômica, onde ela vivia relegada a um cotidiano triste em que se resumia ao trabalho domestico diário.  O que foi que eles fizeram? Procuraram tirar a mulher dessa condição construindo “lavanderias públicas”, para que elas pudessem trabalhar, também foi a primeira nação a criar leis, tudo na condição a qual eles tinham e podiam naquele momento, nem as grandes potências capitalista, ditas democráticas procuraram fazer esse esforço para as mulheres.    Muitos dessas agressões as mulheres referente à tradição e proibição, vêem geralmente impostos por “teólogos”, e igrejas diversas, que depois dos burgueses são as piores espécies que existe.  A mulher é oprimida no casamento, nos países capitalistas, e na legislação até hoje. Nenhum país capitalista do mundo beneficia a mulher. Para a burguesia que entende de igualdade, é o direito jurídico, o problema econômico não está nessa equação.Acredito que se todo mundo é igual, todos poderiam enriquecer, não seria um problema de desigualdade se nascer rico, e outro pobre, não tem direito.Um burguês teria o mesmo direito de um operário. A sua busca pelo direito foi contra a nobreza, e o feminismo burguês nasceu dessa deficiência da burguesia, os marxistas também lutam pela igualdade jurídica da mulher, mas nós não podemos ficar só nesse papel, nessa igualdade jurídica, que a burguesia propôs, não representou uma emancipação da igualdade e dos seres humanos.  Para o marxista não adianta só dá a igualdade jurídica, para acabar com a opressão da mulher pelo homem e pela opressão doméstica, a opressão tem por base as suas considerações econômicas, ela foi confinada ao trabalho doméstico por causa da especificidade da maternidade. A questão doméstica hoje, não tem a mesma importância do que no passado onde se precisava para sobreviver, no caso do homem da caverna ou feudal, a questão de que a mulher não podia fazer o aborto é uma opressão à mulher é uma questão de escravidão, é uma questão de aprisionar ainda mais a mulher no lar.  Quando ela tem um filho, o estado não dá nenhuma garantia, mas não pode tirar, obrigatório ela ter esse filho, e ela tem que se virar como for possível. No capitalismo, na parte econômica ela nunca vai conseguir se emancipar, do trabalho doméstico. Na Rússia, os bolcheviques, elas tinham direito ao aborto, ao divórcio eles procuraram nas condições que eles tinham um plano de construção de lavanderia pública, para minimizar o peso do trabalho doméstico, “lavanderia públicas”, era uma socialização do trabalho doméstico. O capitalismo não é capaz de socializar esse trabalho doméstico, isso nem está em pauta. Ele é um regime de competência desenfreado. A mulher tem o “inconveniente”, ou a naturalidade biológica da gravidez num regime de competência como é o capitalismo, ela tem a desvantagem, se ela engravidar os outros pegam a vagado seu emprego, ao marxistas acreditam que a luta da mulher tem que ir além do capitalismo,  só com o desenvolvimento superior da força produtiva e com o fim da exploração do homem pelo homem que vier o socialismo, a mulher conseguiria a sua emancipação.  A própria tradição judaica cristã coloca a mulher como racionalização do papel da mulher na sociedade, ele coloca a mulher como vilã da história. O estatuto não significa que os beneficiados ou citados não dá segurança, não significa que não vão ser vítima de agressão. Não é porque esta na lei que vai fazer as pessoas mudarem, o seu preconceito seja contra a mulher, negros, homossexuais...  A origem do problema da mulher não é cultural, é econômico, para ela se libertar desse trabalho ela foi oprimida colocada num papel inferior ao homem, até hoje, pessoas pensam que mulheres são inferiores ao homem, na política, quem manda é preponderantemente econômica, a mulher é subjugada. Não adiante tentar julgar por vias culturais, porque ela é um problema econômico,em uma relação de exploração e submissão. Marx e Engels falam que a situação da mulher é uma medição da sociedade revolução russa: ela resgata e coloca os marcos da grande iniciativa o problema da solução  da mulher quando ela encarou essa situação da igualdade econômica, como base principal da opressão e exploração.  O impacto da revolução russa foi muito grande, hoje muitas conquistas e produtos dessa revolução, o trabalho doméstico já não tem a mesma importância do passado, está  num papel muito inferior, do que já foi, mas a sociedade capitalista não dá a condição para que esse trabalho deixe de existir.  Sobre a questão das mulheres, Lênin escreve a favor da questão delas, é um cotidiano de opressão, por culpa do capitalismo, é uma questão econômica os marxistas lutam pela libertação da mulher. A URSS, em seu contexto histórico revolucionário por intermédio dos  bolcheviques construíram lavanderias públicas para emancipar a mulher à vida social fora do cotidiano, fora da cozinha. Direito ao aborto, isso é proibido por causa da questão da educação capitalista, é uma cultura imposta por homens “ o burguês é o “macho alpha” que determina o que  a mulher deve fazer com o corpo dela.  Acusar o socialista que é defensor do aborto, dá morte isso é completamente sem sentidos sistema social capitalista, sim é o verdadeiro opressor, e assassino, da degradação da vida.  As mulheres hoje, são acusadas de criminosas ao cometerem o aborto, o ministério público fica em cima, teve um caso onde 10 mil mulheres foram indiciadas e uma clínica foi fechada, mesmo a  mulher burguesa  ela sabe que está fora da cabeça das empresas. A mulher operária sabe que não está em pé de igualdade ao homem operário, a luta cultural é uma luta burguesa, porque acreditam ser seres superiores, que são iluminados o mundo deve se moldado a sua imagem e semelhança. (e que ele pode educar o resto da humanidade). A revolução russa, começou com uma manifestação de mulheres, num processo contra a escassez de alimentos, onde o partido bolchevique se fortaleceu e já organizava as mulheres, o próprio homem quando  vê a mulher na luta ele se sente mais fortalecido.  É contra essa opressão a mulher que vão se levantar os intelectuais marxistas, em plena revolução russa, eles vão tentar ao lado das mulheres mudarem esse contexto social de injustiças e desigualdades da sociedade burguesa. Entre os direitos conquistados estão o direito ao divórcio, voto, mais liberdade sexual, direito a herança que antes tinha todo um contrato técnico, a história da mulher em si vêem de um contexto de injustiça e preconceito, sempre associando a mulher ao pecado, fora a questão econômica que relega essa mulher a uma inferioridade social. Embora tivéssemos procurado em ambos os livros Mario e Vicentino, sobre a questão da mulher a qual lançamos a proposta, encontramos uma resistência das mulheres em

 
Vicentino no tópico “O ESPARTILHO A BICICLETA E A PRIMEIRA GUERRA” (pag. 77), onde ele diz:  

“ A mulher está pedalando em direção ao sufrágio”, disse a americana Elizabeth Staton (1815-1902), citando outro direito ainda por conquistar na época. A bicicleta é “igualitária e niveladora” a libertar o nosso sexo, afirmou a presidente da Liga francesa de Direitos da Mulher, Maria Pognon (1844-1925) . Entre os americanos, o ciclismo ficou ligado á figura da New Woman , que  contestava os tradicionais papais femininos envolvendo-se com movimentos reivindicatórios principalmente pelo direito ao voto. VICENTINO. PP 77.  

Nessa página o autor narra as vestimentas das mulheres mais abastardas, dando ênfase a sua capa e metodologia de falar sobre as mulheres, em, sua busca pelos direitos e pela igualdade.  Bem diferente de hoje, as mulheres do século XIX. O autor fala na bicicleta, porque ela corresponde a uma conquista, que não parece, mais é significativa. A liga francesa dos direitos da mulher, entender que a bicicleta era “igualitária”, e nivelava e ajudava a libertar  o sexo feminino, da opressão cultural machista. Encontramos nessa página um movimento reivindicando, lutando mostrando resistência, por mais simples que pareça ser já mostrava alguma resistência depois veio a conquista pelo direito de votar. E essas mulheres não tinham base marxista e insista à resistência, e embate contra uma força opressora.       Também devido os esforços de guerra as vestimenta das mulheres antes com muitos acessórios e babados passaram a se tornar mais simples. Elas também passaram a ocupar o lugar dos homens nas fabricas. Podemos entender isso como um “marxismo cultural”, mesmo que elas não tivessem a  consciência do que estavam fazendo, concordamos com o autor em ter buscada na guerra, um fator cultural de resistência  Essa busca pelo direito de passei ou pratica também marca a transição do século XIX para o XX, não deixa de ser um movimento social, por direitos civis femininos, estamos falando propriamente da Europa, o que também ocorreu no Rio de Janeiro. Eles faziam competições, com o intuito de mostrarem o seu valor, as mulheres eram uma mudança de costume e postura, caracterizada como um processo de resistência, por isso um movimento social se consolidou aí.  Também não nos satisfaz saber que as mulheres mudaram o que elas queriam, não por um processo exclusivamente de resistência, ou luta, claro elas lutaram por mudanças,  mas o fato da guerra também transformou esse comportamento, em prol de uma necessidade capitalista.  Eles precisavam economizar, diminuíram os vestidos, eles precisaram de mão de obra os homens estavam na guerra e então, as mulheres foram trabalhar. Percebemos que tudo corresponde a um sistema que se apropria das pessoas, homens na guerra, mulheres no trabalho, e a burguesia lucrando.  Até o presente momento, parece que ninguém percebeu isso na história, que as massas eram “massas de manobra” dos capitalistas, diretamente essa teoria não é compartilhada no livro didático analisado, embora ele seja visto como um clássico marxista.    Mario Schimidt também apresenta alguns aspectos em relação à luta das mulheres ao longo da história por exemplo; ele lembra que durante a 1º guerra as mulheres saíram pra trabalhar e assumiram os negócios dos maridos, isso é só um lembrete, mas nós não queremos explanar o aspecto das guerra como uma causa para a emancipação, mas nós queríamos que tivesse no livro didático, a consciência, e as lutas vindo de uma mentalidade independente, e político econômico, não ligada a fatores históricos.

 
E nesse contexto procuramos sem sucesso essa luta no partido comunista com as mulheres  lutando juntas, infelizmente em ambos os livros é dado pouca relevância a esse aspecto. No Brasil Schimidt apresenta  a judia Olga, e o Partido Comunista, naquele contexto da 2º guerra mundial.  Outra mulher citada por Schimidt é “Elvira Boni” uma militante libertaria dos anarquistas, eles defendia a igualdade entre homens e mulheres, compreendemos que a emancipação dever ser no processo de produção econômica a igualdade econômica exemplo; mulheres na chefia, presidente de empresa recebendo com igualdade, e outros aspectos individuais, que elas sentem necessidade, mas a principal bandeira é a “emancipação econômica”.   Em outro fato ele fala que a luta na América latina das mulheres foi bastante relevante; “as mulheres mexicanas participaram ativamente das atividades revolucionárias inclusive dos combates armados. A revolução pode ser completa se não melhorar as condições de vida femininas?”. SCHIMIDT, PP105,2001.  Ambos os autores se prendem no “marxismo positivista” para apresentar as suas abordagem sobre as mulheres lembram a conquista do voto, também abordaram que o aspecto  “econômico  fez emancipar essa mulher na sociedade” mas existe um equívoco aí,  se a luta é pela “igualdade   econômica”, nesse momento elas apenas conquistaram direitos mas a condição econômica continuou desfavorável, e isso não se muda  com aspectos emocionais, ou culturais, isso se muda com leis, e políticas públicas.   

ANÁLISE DAS CAPAS 

Sobre a posição dos capítulos como percebemos na numeração eles divergem, Schmidit, coloca a primeira guerra como, um momento importante na transição de uma sociedade vivida por reis e rainhas, depois para governo presidencialistas e demais sistemas de governo. Para Schimidt, a maldita burguesia colocou- nos para morrer por eles na guerra.  Vicentino da ênfase à belle époque francesa e o contraste de um proletário insatisfeito com a sua condição. O capitulo sobre a 1º guerra em Vicentino aparece no 4º capítulo após, explanação sobre o século XX e  Brasil república. Para Vicentino, a mudança de comportamento foi importante após a guerra .     Na primeira análise sobre o capítulo da 1º guerra nos três autores, percebemos uma abordagem diferenciada, embora com alguns aspectos parecidos, como na cronologia da guerra.  O próximo passo agora é identificar onde é mais relevante o marxismo, mas com o imperialismo e um jogo de interesses comerciais entre as nações, Schimidt chega alegar que a burguesia foi a responsável pela guerra. E que foi comemorar os lucros com a guerra.   
 
  
Foto (1): Sebastião Júnior 

(crianças transformando a história). O autor dá ênfase a participação das crianças como agente transformador da sociedade. As capas são para elas pensarem o que estão fazendo na sociedade, e que eles fazem parte desse contexto social.    Na avaliação e na observação na capa, e com base nas opiniões de outros professores, percebemos que a metodologia de trazer crianças nas capas remete a uma perspectiva de que “as crianças também fazem parte da história, elas participam e tem o poder de transformar”.    






Foto (2) : Sebastião Júnior  

 MULHERES NA LUTA POR DIREITO  A capa vem mostrando um vaso representando as mulheres, e ele realmente dá um destaque a elas, em pequenas colocações em suas lutas sociais, desde a luta pelos direitos até as lutas de algumas como Olga etc. Elas são subversivas.  Ele traz o infográfico das letras, e um curioso vaso de Pablo Picasso, que é: A mulher, feita no século XX, e que se encontra na Rússia. O autor fala que, o Projeto Radix vem com uma proposta de desenvolver o censo crítico, entendemos que é por meio do marxismo, e também para desenvolver a cidadania do leitor. Na capa, por se tratar do elemento do vaso, representando uma mulher, acreditamos que ele dará destaque a elas, em sua jornada, de fato o autor entra com a participação feminina em momentos do livro. Na guerra, ele expõe um fato da época mostrando a moda das mulheres mais abastardas. E ele fala das mulheres na pagina 77. Também da Liga francesa de direito da mulher. É um livro que apresenta a mulher pela busca de seus direitos. A metodologia que sugere a capa vem apresentando em pequenos trechos a participação das mulheres, entre ela Olga etc. Elas são rebeldes, elas são subversivas.  Entendemos que faltou ele dar crédito para os russos que começaram essa luta social ao lado das mulheres por sua emancipação, na vida política e econômica.  Embora Vicentino tenha apresentado a questão das mulheres, compreendemos que ainda não seria o que nos procuramos, que seria um contexto que abrange o que a sociedade vive hoje, que é a questão econômica.  

PROJETO DE AÇÃO NA ESCOLA PAULO MARANHÃO  “O Projeto Educador de Júnior Comunista” 

Sobre as charges trabalhadas e proposta entendemos que o governo através de seu mecanismo que é o PCN, não quer que seja abordada nas escolas a perspectiva das lutas de classe, ao invés, de querer que você entenda sua cultura na concepção de Thompson, como um processo de resistência ele o governo quer alienar você. Como exemplo de cultura de resistência com base em Thonpson podemos citar aqui em Belém tem o “Sarau do mercado de São Brás”, os organizadores marxistas, o coordenador Jorge André se diz comunista. Eles falam que eles organizam esse evento uma vez por mês, que é uma forma de resistência realmente eles debatem assuntos variados. Realmente eles debatem variados assuntos, entre eles os direito das mulheres, greves, lutas sindicais etc. Não é uma manifestação cultural por simplesmente gostarem de dançar, cantar, e beber cachaça, mas uma forma de se posicionar contra a opressão das desigualdades das injustiças da opressão. Como o operário se comporta em seu cotidiano em resposta a sua condição social sempre perdendo direitos trabalhista como agora em 2015, com essas reformas.  A elite dominante, que ao longo da historia do Brasil sempre esteve a frente encabeçando ma pirâmide social, sempre impondo e defendendo os seus únicos e exclusivos interesses. Sempre que se manifestavam ou se revoltaram as classes populares eram visto como degradados, a escoria da sociedade. O sarau se manifesta todo mês, e isso é cultura isso é resistência, uma forma marxista cultural.   Inserindo a idéia de que a cultura é para se viver como um processo e parte longe dos debates políticos, em outras palavras eles pensam assim: Fique ai com seu carimbó, com sua cachaça não te preocupa nem te mete com política, essa é a proposta do PCN. Ao contrario do marxismo que vêem com uma proposta ou abordagem critica sobre a sociedade, lutar, contestar, as desigualdades sociais, se manifestar tudo isso se adquire na corrente marxista, por isso ela é tão temida pelo governo, e pelas classes dominantes.     A critica ao PCN O governo quer alienar alunos e professores, a população em geral, através do livro didático, abordando correntes que não condiz com a realidade da lutas de classes, não é interessante para nos falar se o caboclo gosta da musica X, ou como isso ou aquilo, quanto tiver o que come.

 
Quando ele não aborda a condição social é porque não tem o que comer,na mesa, do que me vale falar da musica da religião se o povo empobrecido não contesta a superestrutura, que o mantém nessa condição.  Nessa sociedade capitalista qualquer que seja a degradação, ou deploração humana não é por opção é por uma condição social desgraçada do capitalismo.A cultura não deve ser entendida apenas como um processo de expressão social, mas sim como um processo de expressão de resistência e indignação a opressão capitalista.   

ATIVIDADE PARA OS ALUNOS DO 8º ANO CHARGE

Para os alunos será apresentado três charges que aborda a imposição do governo que exclui o marxismo do programa escolar, através do PCN. Ela foi elaborada pelos docentes e tem por objetivo despertar no aluno a “condição social” de sua família, que é a da perspectiva das lutas de classe, geralmente trabalhadores.  Numa luta sem fim contra a burguesia e governo, como agente da classe burguesa, que procura manter os ânimos através da policia do exercito, o desemprego a pobreza são algumas características dessa sociedade gerada pelo capitalismo e eles querem fazer nos esquecermos isso. E isso o governo através do PCN, quer mascarar com essa imposição metodológica do PCN, queremos atingir que o Aluno entenda a que classe pertence, e que ele de a sua opinião sobre essa agressão aos professores e alunos, retirando o marxismo do programa escolar 


Segue as Charges sugeridas em sala de aula  

 







Foto (3): Sebastião Júnior
 
      







Foto (4): Sebastião Júnior 

                                                   

































Foto (5): Sebastião Júnior 

      
Chegamos à conclusão no trabalho feito, que os alunos entenderam a abordagem explanada sobre os tipos de marxismo, no entanto percebemos que no cotidiano, pouco se fala diretamente sobre essa corrente, ficando o aluno relegado apenas a um conhecimento mais aprofundado numa futura faculdade, caso ele curse alguma. Concluímos que sobre as charges foram emitidas diversas opiniões, no geral eles compreenderam a importância da corrente, mas perceberam que ela é complexa, em vista que procuramos fazê-los entender o contexto social de seus pais como trabalhadores.  Em relação à questão do governo em propor uma historiográfica apenas cultural, em sentido e mal explicado, sobre que tipo de critica eles querem. Muitos concordaram que o governo realmente constitui uma instituição de controle, que favorece os grandes empresários, eles também falaram que essa sociedade movida pelo racismo, e pela desvalorização do trabalhador, que leva uma vida com salário de miséria.    O professor X explicou que eu não poderia falar sobre essa critica dos PCN aos alunos, e ela falou que no ensino fundamental e médio esse conceito do marxismo passa despercebido do entendimento dos alunos. Elaboramos uma prova com teor critico o professor X disse que “nos não vamos mudar o mundo mesmo”.    
Foto (6) : Sebastião júnior  
Em nossa breve analise chegamos a essa conclusão no trabalho, e elaboramos esse quadro a cima,onde os alunos deram sua opinião sobre o assunto. Sobre a importância do marxismo estar presente no livro didático porque corresponde com a realidade social deles e de seus pais enquanto trabalhadores.  Nos conseguimos apresentar esse projeto pra uma turma com 45 minutos, a experiência foi feita com base em conversas com os alunos.   





Foto (6) Sebastião Júnior
 
60%=>Concordam com o marxismo no livro didático.  20%=>Preferem abordagens culturais como festas e outras culturas. 10%=>Não acharam o marxismo importante.  10%=>Ficaram indiferentes. (não opinaram)  

ANALISE DOS LIVROS DIDÁTICOS PROPOSTOS MARIO SCHIMIDIT E CLAUDIO VICENTINO                     






Foto (7) Sebastião Júnior   

A equipe escolheu a 1º guerra de cada livro, respectivamente do 8º ano de Schmidt e do 9º ano de Vicentino.  E depois abordar outros assuntos relevantes. Porque acreditamos ter sido o ponto ou o momento mais significante em termos negativos a qual o capitalismo proporcionou as nações a entrarem cheque.  Entendemos que a historia, a guerra foi o estopim da falência do capitalismo, e do que ele poderia proporcionar a humanidade. Um sistema econômico selvagem como esse só poderia desencadear as nações em uma busca desenfreada e desesperada pela busca de mercados consumidores, por terras, por armas etc. Esse desespero e a primeira guerra marcam o momento em que o capitalismo se consolida como um câncer da humanidade, o seu ideal de trabalho assalariado, e livre é uma farsa, a sua tendência é criar a necessidade   de competição, entre os trabalhadores . Os países entram em conflito, pela busca de mercados, a cada crise ocorre o desespero, em todos os setores, em todas as classes, não existe estabilidade nesse sistema capitalista, e a 1º guerra mostra essa instabilidade do capitalismo. A guerra foi puramente capitalista, não existe ética para a burguesia não interessa se pessoas vão morrer, eles venderam o que foi possível, para obter lucro, em cima  de sangue e fogo. Entendemos que a guerra, em si é uma degradação da sociedade capitalista, é isso que o capitalismo tem a oferecer guerra.   Depois nos falaremos da REVOLUÇÃO RUSSA, e o que os autores trazem em suas abordagens, é certo que eles têm características diferentes, como veremos no estudo feito.
 
     
As experiências de que participei na adolescência, com meninos camponeses, com meninos urbanos, filhos de operários, com meninos que moravam em córregos, morros, numa época em que vivíamos um pouco longe do Recife. A experiência com eles foi me fazendo habituar com uma forma diferente de pensar e  de se expressar, que era exatamente a sintaxe popular. Freire e  Betto   pag;7 Eu chamo de “politicidade da educação”, as coisas começaram a mudar. No momento em que comecei, através da prática, a ter práticas que reforçavam para os outros  uma opção pelos interesses dos trabalhadores, ai comecei a ser visto pelos interesses dos trabalhadores, ai comecei a ser visto como  um potencial subversivo. Freire e  Betto   pag; 13. Era tentando compreender a linguagem popular e descobrir as palavras mais carregadas  de emoção, mais carregadas de sensibilidade, mais ligada a problemática da área, que a gente elaborava o programa. O ideal mais adiante fiquei mais radical. O ideal era quando você podia fazer isso  com o próprio povo. Era você ter representantes do povo, dos alfabetizados em áreas populares, ao lado do educador, pesquisando a sua própria palavra . Freire e  Betto   pag. 19. Nos abre a porta porque somos cristãos. Em princípio, o Cristão era anticomunista e antimarxista. O marxismo era propriedade privada  dos comunistas, e a leitura e na Igreja se fazia do marxismo não correspondia as idéias de  Marx. Predominava a leitura de um outro jesuíta, o padre francês Jean Calves, que escreveu uma robusta obra chamada.  O Pensamento de Karl Marx, que é um texto  apologético que diz: Marx pensa isso, porém isso é equivocado, errado, porque não condiz com a doutrina cristã. Enfim, só a partir de todo aquele processo de fermentação intelectual que se criou no Brasil nos anos 50 e 60, em busca de uma alternativa. Enfim, só a partir de todo aquele processo de fermentação  intelectual que se criou no Brasil nos anos 50 e 60, em busca de uma alternativa ao processo de desenvolvimento brasileiro, é que os cristãos começaram a superar seu idealismo congênito e a descobrir  a visão  dialética articulada a vivencia da fé. No inicio dos anos 60, chegamos a teoria da dependência, influenciados pela obra  de Gunnar Myrdal, que situa o subdesenvolvimento dos países do terceiro mundo em relação ao progressivo desenvolvimento do primeiro mundo. Tudo isso vai suscitando uma postura crítica que lança a pergunta: Quais são as possibilidades reais do desenvolvimento dentro dessa economia capitalista fortemente dependente e periférica?”. Então surge a questão de que “não será possível dentro do sistema”. E ai vem o marxismo com uma explicação mais científica   e mais consistente de como  funcionam as relações de produção dentro do sistema capitalista, problema do conceito de classes. Tudo isso vai-se abrindo para nós. Houve uma fermentação  e uma aproximação a algumas categorias –base do marxismo já no trabalho  do Padre Vaz.  Bem  não vamos entrar na questão  da filosofia, que é bem mais complexa. O importante é situar isso: que, nesse momento, surge neste Pais uma nova postura epistemológica, quer dizer, uma nova maneira de pensar o Brasil, de encarar o Brasil. E sobretudo uma tentativa de aproximação cultural do universo popular. E essa tentativa se refletiu em todo o processo de criação artística. Todo esse pessoal do cinema novo, da Bossa Nova surge ai. Assim como tem o MCP no Recife, havia os Centros de Cultura Popular    da UNE no Brasil inteiro, que suscitavam  manifestações de arte com um  conteúdo prós causas populares. Hoje a gente tem uma visão mais crítica, sabe que ainda não era o  próprio povo manifestando a sua criação artística, ainda éramos nós  universitários, intelectuais, falando  em nome do povo. Por exemplo, a obra de Oduvaldo  Vianna  as primeiras peças do Guarnieri refletem bem isso. Nós interpretávamos  a realidade a partir dos interesses da classe popular.    Freire e  Betto   pag; 28 O professor é aquele que sabe, mas também a idéia  de que o aluno é aquele que não sabe e, para saber depende do professor se ele se dispuser a dar uma migalha  de seu saber aos alunos...mesmo dando migalhas, a postura é de quem está
 
 
convencido de que os alunos jamais vão saber como ele sabe e por isso precisarão sempre das luzes daquela inteligência suprema.  Este é um dos problemas da educação popular hoje . Em nome da educação popular, a muita educação “bancaria” por ai que se “justifica” pela eficácia, pela pressa porque não dá tempo de se aplicar a metodologia correta ...Então o assessor se apresenta  perante o grupo popular e faz suas palestras, dá seu show intelectual, numa de querer “fazer a velha negativa tradição de que os trabalhadores, para saberem analisar a conjuntura ou conhecer o que são modos de produção, devem continuar  dependendo de “quem  sabe”  , do pequeno burguês que passou pela faculdade. Nesse ritmo, de assessor intelectual o sujeito acaba dando diretrizes política, impedindo os trabalhadores de serem protagonistas do processo histórico... Freire e  Betto   pag 31. Vejo  como uma possibilidade, como um desafio, conseguir encontrar essas chaves de expressão do discurso popular, e sabe utilizá-las na transmissão de noções  e conhecimento  tidos como extremamente clássicos e acadêmicos e até como inacessíveis. Tive uma experiência na Nicarágua muito interessante. Consegui, com oitenta  camponeses, durante um dia inteiro, fazer a leitura  do texto da “introdução a crítica da economia política”, do Marx. É onde ele faz um resumo prévio  de O capital Ali estão bem condensadas as  principais noções do marxismo. E um texto considerado dificílimo nas faculdades. Pois foi possível num ia de trabalho, fazer oitenta camponeses nicaragüenses lerem e entenderem esse texto.  Como? Vou contar a receita pedagógica; primeiro, se leu o texto em grupo. E cada um tentou dizer o que entendeu. Percebeu –se que entenderam muito pouco. Nem sequer as palavras eram bem compreendidas. De qualquer maneira, foi um primeiro contato de visualização e audição do texto. E esse é um dado também importante no saber popular.   Ele é um saber experimental. As pessoas conhecem o que experimentam, e não o que escutam. Como todo processo de conhecimento  mais intelectual  tem que passar por ai. Depois dessa primeira manipulação de texto, fiz uma leitura pausada, que chamo “leitura Versicular ”, que é como se cada frase fosse um versículo, e transformei cada frase numa história. Em torno de cada conceito do texto do Marx, montei uma história para explicá-lo.  Depois devolvi os grupos e a leitura ficou mais clara  ai fizemos o teatro. Copiamos em Xerox o dinheiro e dividimos: vocês são os banqueiros; vocês, os industriais; vocês, os latifundiários; vocês os empregados. Vocês os desempregados; vocês, a polícia; você o juiz... E fizemos a dramatização do texto, mostrando como se dão  as elações de produção. Os caras que tinham mais dinheiro,no inicio e que queriam continuar comprando, iam ao banco, pegavam um empréstimo e compravam. Por sua vez, os pequenos comerciantes também precisavam comprar dos grandes e iam ao banco, e ia no fim, da brincadeira, o banco estava muito rico, os assalariados muito pobres, os pequenos pedindo falência. Após essa brincadeira, esse jogo, voltamos a ler o texto. Estava claramente inteligível. Não havia mais problemas.     “Queremos um profissional de história que seja capaz de transmitir um   história viva e não morta, queremos um profissional capaz de transmitir um história na qual as pessoas possam se reconhecer e  se identificar, porque para nos a História é uma experiência que deve ser também concretizada no cotidiano, por que é a  partir dela que construiremos o hoje e o futuro”.    Freire e  Betto  “Essa escola Minha Vida”. Editora Ática. Edição 14. Ano 2000       Citamos Paulo Freire porque entendemos ser um autor importante, militante em sua luta social pela educação, Freire propõe a escola Libertadora na citação ela usa um método  de ensino em volvendo camponeses. Ele foi o professor diferenciado igualmente a Marx,  que ia nos sindicatos, freire  ele saiu da sala de aula e foi ao campo.
 
 
E essa construção no livro didático que nos propusemos a analisar, embora tenhamos identificado um   marxismo confuso, hora ortodoxo,hora positivista, especificamente não encontramos uma metodologia especifica voltada para métodos de ensinar o marxismo na pratica nesses livros didáticos analisados.    Não foi nossa prioridade de trabalhar como os professores devem ensinar os alunos, , ou alguma propostas, mas acreditamos ser importante citar Paulo freire e seus método de ensino nesse espaço, mostrando que o professor também é um militante.Acreditando na militância como forma de ensino.Antes de entrarmos na analise do texto dos livros didáticos.     
ANTECEDENTE A GUERRA CAPITALISTA 

Curioso que o livro de Mario Schmidt não apresenta os antecedentes a primeira guerra mundial, como a partilhada áfrica, ela já entra no capítulo1 com a guerra a partilha fica para a introdução do livro em; “O que já estudamos” e com base nela apresentamos essa temática.As guerras mundiais e outras demarcam a degradação da sociedade capitalista,  é por guerra e de guerra que vive o sistema capitalista. O imperialismo: grandes monopólios haviam crescido tanto que o mercado nacional não era mais suficiente para escoar a produção. Essa fase é o capitalismo mundial do imperialismo.  Para os economistas era a necessidade de buscar mão de obra barata para explorar, mercado, recursos naturais para destruir etc. Tudo aquilo que os tentáculos do capitalismo precisa para sobreviver. Se diz países imperialista quando um pais se torna dono de grandes empresas dentro do território de outros países, ou colônias. As características básicas são 1 =>Investimento de capital no estrangeiro 2 => e domínio econômico sobre outros países.  Todo esse domínio capitalista levado à força e a subjugar outras nações eles justificavam com teorias ou ideais preconceituosas diversas. Mas o principal fator mesmo é a questão das economias, o “determinismo econômico”,esse que mais tarde vai deflagrar outras guerras mundial, consolidando assim a sina do capitalismo, de ocasionar guerra entre as nações.    Em Claudio Vicentino ele apresenta um contexto do contraste da Belle  Époque na França, mais voltado para o “desenvolvimento do capitalismo”  ( pag.68 ). Vicentino entra com o contraste de Belle Epoque, francesa o esplendor  a cultura  as artes, o teatro em contrate com a desigualdade e a insatisfação do proletariado explorado pela classe  burguesa sem duvida a 1º guerra mundial traria conseqüências, mas também mudanças, mesmo assim essa mudança não seria o suficiente na consciência do homem para evitar a segunda guerra.  

“Tal quadro gerou ondas de protestos e descontentamentos ser notados nos movimentos organizados, nas revoltas nacionalistas, nas reivindicações do operariado, na pintura, na musica na dança  e no comportamento de homens e mulheres que viveram nessa época” VCENTINO.PP,68.2015. 

Na citação acima, O aluno vai perceber na pagina 68, que ele descreve a mudança em homens e mulheres, mas à medida que os países iam ampliando a competição internacional,no caso a Alemanha, se tornou uma potencia. Também ela se armava para o conflito.  Percebemos que ele narra o operário,mas também outros aspectos culturais, o marxismo aqui ainda está muito sucinto.  Até nesse livro didático percebemos um marxismo ortodoxo, 
 
  
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL A entrada do capitulo 1  ( pagina 22),em Mario Schimidt vem com uma questão aos alunos, o contestamento principal é porque ir para a guerra na época, da 1º guerra mundial, não se fazia em alguns momento de forma sóbria ele citou “homens embriagado”, com ideais de patriotismo, se lançavam numa guerra sem sentido, que no final não daria a lugar algum a não ser o lucro para  a elite burguesa. Ao final da guerra, as nações iriam voltar com relações econômicas, esse é o foco principal, é que o motivo que levou pessoas simples, como eu e você irem para a guerra. No final das contas o lucro dessa tragédia só seria visto para os dono da economia, aquele soldado, a população que sofreu não veria e não sentiria o lucro dos vencidos. 

“ As  guerras podem acontecer por várias razões. Mas com certeza, o motivo econômico foi decisivo para a primeira guerra mundial (1914-1918). SCHIMIDIT .PP,23.2001 

Nessa a cima citação percebemos uma perspectiva máxima do determinismo econômico. Muito boa por sinal, conseguimos perceber ai um bom texto vibrante e motivador para os alunos. Fazendo com que ele perceba e conteste a posição da elites das nações,  em fazer guerra, para o desenvolvimento de  sua economia em áreas econômicas. E lançar as pessoas numa campanha de patriotismo sem sentido. Percebemos na perspectiva marxista, que a superestrutura no caso e estado, comanda as massas, recrutando e lançando –os na guerra. O livro deixa isso bem claro. O aluno deve perceber como um mecanismo perigoso para as massas.    No entanto acreditamos que nesse momento o autor poderia nos apresentar uma proposta de resistência a guerra, apenas nos mostrou que a economia foi o motor desse conflito, e enquanto a  “resistência” contra a guerra, ficou muito sucinto,a expressão de indignação dos povos, que foram levado brutalmente para o conflito por interesses econômicos que não favoreceu a eles.   Nesse tópico foi interessante que ele prova que o MONOPÓLIO, CAPITALISTA,cresceu na Inglaterra  e França e EUA, eles não se contentavam apenas com seu mercado interno. Eles tinham fome, eram gigantesca empresas que necessitavam escoar o seu mercado, precisavam de matérias primas mão de obra barata, e mercado consumidor. Engraçado que eles querem que tudo venha barato para por na lógica capitalista, aguardando os lucros que é certo.  O aluno pode se sentir seguro com o determinismo econômico, porque eles nos dá uma dimensão confiável sobre a historia, acreditamos suprir as necessidades do aluno de buscar uma resposta para os acontecimentos da historia. NOTA: Sobre o determinismo econômico, entendemos que ele não é um processo pronto e acabado, nem teleológico, ele é um processo continuo, ele tem uma continuidade movido por bases econômicas, mudou a economia mudou a sociedade.  Ainda nos textos de Schimidit, identificamos outras coisas que as empresas procuravam, e citados a baixo: 

“ Mão de obra barata para empregar nas minas, fazendas e empresas; Trabalho duro em troca de salários reduzidos e fabulosos lucros para os patrões dono do monopólio capitalista”.SCHIMIDT.PP,24.2001. 

Na citação a cima ela nos satisfaz, deixa a mostra como ocorre a relação empregador e empregados, de forma bem simples, facilitando a compreensão do aluno Schmid, usa a expressão Tentáculo do Polvo capitalista, facilitando a compreensão do aluno sobre  a forma que o capitalismo se alastra pelo mundo consumindo, destruindo a se apropriando das pessoas, e dos recursos naturais.  A leitura da obra de Schmid é vibrante, ela fala em tentáculos do polvo capitalista, que tinha que abraçar todos os países, o aluno pode entender que ele necessitava  crescer, mais e mais para atender as necessidades capitalistas. O IMPERIALISMO: Investimento de capital no estrangeiro, e domínio econômico sobre outros países,  Já o autor Claudio Vicentino entra com o titulo “Imperialismo e Disputa Entre as Nações”, onde ele aborda  as disputas imperialistas dos países muito parecido com Schmidit, em borá numa linguagem menos feroz, onde não sentimos um teor de indignação como em Schimidt.  
As grandes potencias industrializadas, como a Inglaterra e França precisam lidar com os seguintes problemas ao longo do século XIX. A capacidade produtiva de suas fabricas havia superado o potencial de compra de seus habitantes. Um grande volume de capital, oriundo do lucro das industrias, estavam pronto para ser investidos. Novas fontes de matéria prima faziam –se necessárias para manter o ritmo de trabalho nas industrias. VICENTINO. PP,69.2015. 
Em o Imperialismo a disputa na (Pg. 69). Na França e Inglaterra houve o problema de que as fabricas superaram a capacidade de compra, do consumidor. Os lucros acumulados tinham que ser investidos, precisavam de novas fontes de matéria prima.  A solução foi ocupar territórios de Ásia e áfrica, os africanos sofreram muito até hoje, tem as conseqüências dessa invasão já os europeus foi um negocio lucrativo o uso da força. Os países da America receberam vultosa quantia em dinheiro emprestado para a sua modernidade. No tópico TENSÕES E DISPUTAS (pag.,70). O autor nos apresenta A guerra Franco –Prussiana acaba e a unificação da Alemanha ocorre. A França perde os territórios as Alsácia – Lorena o que foi considerado uma humilhação.  Os alemães deram um salto na economia e querem uma nova divisão da Ásia e África, que estão nas mãos dos franceses e ingleses. O motivo econômico da rivalidade agravava-se com a formação das alianças. TRIPLICE ALIANÇA: Alemanha, Inglaterra, e Itália. E TRIPLICE ENTENDE: Inglaterra, França, Rússia. Em Vicentino ele cita alguns pontos importantes, como a questão marroquina onde essa região era disputada por Varias nações européias. A questão balcânica: O império Austro Húngaro anexou ao seu território, as regiões eslavas, da Bósnia. Também teve a questão da ferrovia alemã, que pretendia construir ate Bagdá.  

“ O golfo pérsico, região rica em petróleo cujo domínio é até hoje cobiçado pelas grandes potencias”.VICENTINO.PP,7.2015. 

Nessa citação, o aluno vai perceber quea questão econômica estavam envolvendo os países, as rivalidades do capitalismo, para quem produzia mais e tinha mais áreas sobre domínio se caracterizava por ser o imperialismo. O imperialismo é marca registrada para explicar a guerra. Parece que é o determinismo econômico, que decretou essa perspectiva que selou o destino do Golfo, a abordagem ficou interessante, mas acreditamos que eles mostrassem um pouco da resistência ou um marxismo cultural teríamos uma perspectiva interessante.   Apesar dos autores serem marxistas, mas são distintos em seus livros didáticos, Vicentino pende para um lado mais humano dos fatos, como dando ênfase as mulheres, embora ele não busque a economia como motos de sue livro, completamente. Mario Smimidit está mais voltado para a sua emoção em seus textos dando em fase ao marxismo ortodoxo, e ao capitalismo como culpa de todas as coisas, os dois autores pecam ao descartar o “marxismo cultural”, que pode muito bem ser implementado em livros didático.  

A REVOLUÇÃO RUSSA  

Schmidt (capitulo 3 pag. 52) faz um questionamento sobre a sociedade, em que a primeira tentativa de construir uma sociedade “socialista”, foi à revolução Russa. Ele levanta a grande desigualdade entre ricos e pobres. E que no Brasil hoje (2005), se pegasse toda a riquezas dos ricos acabaria coma pobreza no Brasil. Na pagina 53, o autor Schmidt, nos apresenta uma abordagem dos cotidianos triste das massas, uma vida de humilhação, de pobreza, nunca na historia um povo passou tanta dificuldade como na Rússia. Diante de ver uma burguesia e os Tzar (imperadores),esbanjando  riqueza. Por outro lado o contraste de um povo onde 80% ainda viviam no campo, e os trabalhadores, quase não tinha direito ou amparo da lei.   Enquanto a Europa já estava industrializada. Entendemos que a abordagem foi relevante.  Acreditamos que o autor apresenta um “marxismo cultural”, relatando os cotidianos dos trabalhadores, do povo em geral. O quadro era desolador, e propicio a uma revolução. Pela primeira vez no livro de Schmidt, nos estamos vendo uma abordagem de “marxismo cultural”, exatamente no “capitulo 3 ”,  ele mostra operários, em greve, e mostra a importante participação das mulheres, “as operarias”, que lutaram bravamente contra a opressão dos Czaristas.   Para Claudio Vicentino, que também entra com o titulo de “Revolução Russa Socialismo e a Revolução”, pegamos essa citação para explicar o que o autor traz de diferente em ralação a Mario Schimidt.   
Em 1917 enquanto ocorriam os combates da Primeira Guerra Mundial eclodiu a revolução socialista, também conhecida como Revolução Russa. Herdeira dos diversos movimentos sociais do século XIX especialmente das organizações socialistas que enfreant6arama ordem política liberal, almejava mudanças profundas, vitoriosa, tornou-se  referencia para os diversos movimentos sociais que desejavam derrubar o capitalismo ao longo  do século XX. VICENTINO, PP,86.2015 
Na citação a cima de Vicentino, percebemos um forte teor revolucionário e social, a URSS, foi exemplo de que no terrível capitalismo poderia ser superado eles foram motivo de orgulho dos milhões de militantes em todo o mundo. No trecho a cima, se trata de um “marxismo clássico”, voltado as lutas de classe, ele não entra propriamente num “marxismo cultura”, sobre a vida o cotidiano e a luta dos operários, e as pessoas que viviam na URSS, nesse contexto se trata de um “marxismo positivista”, muito voltado para A ELITE . No tópico: “as propostas socialistas. O autor apresenta o marxismo clássico, ele faz referencia as “lutas de classe”, e que a sociedade capitalista deveria ser superada entrando o socialismo e depois o comunismo, numa sociedade sem desigualdades e exploração essas idéias são com base no marxismo.  
O socialismo científico de Marx e Engels  

Os social-democratas russos (bolcheviques e mencheviques ) eram seguidores do socialismo cientifico. Também chamado de marxismo. Seus criadores foram dois pensadores alemães do século XIX, Karl Marx e (autor de O capital, de 1867) e Friedrich Engels ( ambos autores do manifesto comunista, de 1848). Você estudou esses assuntos no ano passado, lembra? Marx acreditava que a sociedade capitalista é sempre injusta e que, portanto, o proletariado deveria fazer uma revolução para destruí-la. Em seguida, seria construída a sociedade socialista. No socialismo não haveria mais ricos nem propriedade privada. As terras, fabricas, bancos,empresas pertenceriam coletivamente á sociedade , e a economia seria dirigida diretamente pelos trabalhadores. SCHMIDIT.PP,55.2001 

Na citação acima Mario Schimidt, nos apresenta Karl Marx, numa explicação bem simples e didática, ele entra com uma abordagem teórica para, uma ideologia para poder entrar nos movimentos da revolução Russa. Ele nos apresenta aspectos do “Marxismo Clássico” nessa citação à luta do proletariado contra o burguês, rico contra pobres, e o “Marxismo ortodoxo”, quando ele fala que a sociedade capitalista é sempre injusta No tópico “O Ensaio geral: a revolução de 1905”, a Rússia estava com muita dificuldade o Czar mantém a Rússia na guerra diante dos japoneses, que já se mostrou uma nação imperialista capaz de derrotar um europeu.  Nesse momento o autor nos apresenta aspectos do “Marxismo Cultural”, ele apresenta as condições deploráveis do povo, embora muito superficial ele não entra muito  em detalhe, e m,esmo assim ele diz que a maioria acreditava no regime de tzar, mas em outros aspecto ele mostra que o povo sofreu num domingo a violência do Czarismo um domingo sangrento uma repressão violenta a serviço dos ricos.    Entendemos que o Czarismo, que Mario Schimidt nos apresenta está inserido na luta de classe, pois ele defende os interesses na burguesia e da nobreza, ele faz uma critica que muitos integrantes do povo chegou a chamar ele de paizinho . No domingo sangrento houve um levante de indignação, os operários entraram em greve,e foram, para as ruas protestar.   Nesse meio tempo Lênin grande conhecedor do marxismo, e grande talento para cativar com sua lábia, e envolvido em atividades revolucionarias. Ele acreditava que era preciso fundar um partido revolucionário e que tinha que educar os trabalhadores para mostrar a eles a necessidade de se organizarem e tomar o poder.   No tópico “A guerra e a revolução”, na pagina 57, ele mostra a exploração da burguesia que estocava comida, e vendia caro para, obtendo lucros altíssimos. E, 08 de março de 1917, o autor narra à passeata das mulheres, convocados para reprimir violentamente os soldados não atiraram e se estavam com esperança nos ideais que ouviram marxista, agora seu compromisso é com o povo.   Em 1917 o Tzar é preso e a Rússia se torna uma republica, percebemos nesse momento que é fundamental o autor falar numa passeata no dia internacional da mulher, o aluno vai perceber que as operarias arregaçaram as mangas e foram para a luta. A republica nasceria a partir de um confronto de classe que identificamos como “marxismo clássico” A luta de classe nesse momento era a consolidação do estado liberal burguês na Rússia “democrático - burguês”.   

Em 1917, enquanto ocorria os combates da Primeira Guerra Mundial , eclodiu a revolução Socialista, também conhecida como Revolução Russa. Herdeira dos diversos movimentos sociais do século XIX, especialmente das organizações socialistas que enfrentaram a ordem política liberal, almejava mudanças profundas. Vitoriosa, tornou-se referencia para os movimentos sociais que desejaram derrubar o capitalismo ao longo do século XX.  Seu desenvolvimento daria inicio a uma nova estrutura sociopolítica que marcaria profundamente a história do século XX, originando a formação da União das republicas socialistas, o primeiro país socialista do mundo. Em menos de 30 anos, a URSS, como ficou conhecida chegaria à condição de superpotência mundial. VICENTINO. PP,86.2015. 
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Na citação acima de Vicentino, percebemos um forte teor revolucionário, e social a URSS, foi exemplo de que o terrível capitalismo poderia ser superado, eles foram motivo de orgulho dos milhões de militantes em todo o mundo. No trecho acima se trata de em “Marxismo Clássico”, voltado para as lutas de classes, ele não entra propriamente nesse “Marxismo Cultural” sobre a vida, o cotidiano daquelas pessoas que viveram na URSS nesse contexto. No tópico: “As propostas socialistas”, o autor apresenta, o “marxismo clássico” ele faz referência as lutas de classe e que a sociedade capitalista deveria ser superada entrando o socialismo, e apoiar o comunismo, numa sociedade de sem desigualdades e exploração, essas idéias são com base no marxismo. Ainda na página 87, o autor atende para os marxistas Vladimir Lênin, e da alemã Rosa Luxemburgo, que enfatizam a “antiga idéia de que cabia aos trabalhadores a eliminação do capitalismo e de suas varias manifestações. Curiosamente até a página 87, o texto não expressa valores dos mais simples ainda sim apresenta em “Marxismo Positivista” dando ênfase as grandes personagens como Leon Trotsky, Lênin, Rosa Luxemburgo. O marxismo cultural de operários até aqui não se apresenta nos textos.  Na revolução russa, os autores divergem em ralação aos rumores da revolução, embora ambos presos, hora no marxismo positivista hora ortodoxo, dificilmente no marxismo cultural, quando apresentado de forma bem sucinta, quando não erroneamente abordado, apenas contando o fato em geral.      

Considerações Finais  

 Na elaboração desse projeto tivemos a oportunidade de encontrar, e vivenciar as mais variadas experiências com professores, autores de teorias, alunos, escolas, orientador etc. Tudo englobando o contexto do trabalho sugerido, mesmo com a dificuldade que tivemos de executar um projeto de ação, conseguimos fazê-lo, mesmo limitado, acredito que conseguimos levantar dados importantes sobre a experiência dos alunos com o  marxismo, e o que o aluno acha sobre essa temática.   Não tivemos a oportunidade de criticar o capitalismo como nos queríamos, e defender idéias sobre esse sistema, em vista do curto espaço que temos, e outros fatores técnicos, nem tivemos a oportunidade de propor um processo de mudança para essa sociedade deplorável, quem sabe em futuros trabalhos teremos essa chance.  Não podemos entrar direto no assunto da revolução, pois tivemos que nos ater nesses tópicos, mas nos orgulhamos muito de ter falado da questão das “mulheres” em nosso trabalho, e de  ter elaborado um texto próprio sobre o marxismo; “Os Professores Marxistas Ainda são Necessários.  As nossas charges são idéias originais acredito que ficou um trabalho diferenciado, com os desenhos, feitos por nos marxistas, dados de pesquisa etc., o processo de construção envolve-nos em sentimentos, processos econômico, sonhos e desilusões, lutas sociais, militância etc.     Em nosso trabalho entendemos que o marxismo Não fica bem explícito no livro didático, entendemos que o aluno do ensino médio ainda não compreende esse corrente, embora entenda a condição social de seus pais, e de sua necessidade de se integrar na sociedade capitalista.  Por exemplo, no livro não vem isso é marxismo cultural, isso é marxismo ortodoxo etc. Os primeiros passos para exterminar essa corrente muito já foi feito não só pelo governo através da maquina do PCN, mas através de um contexto de intelectuais que acreditam que a
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sociedade deve ser abordada segundo um “conceito cultural do PCN”, e foram esses intelectuais que elaboraram essa lei.  Entre outras coisas que não conseguimos falar, ou fazer uma avaliação profunda foram, mas deixamos aqui a nossa analise, tudo isso num contexto capitalista.  Lembrando que é por meio de intelectuais que se fazem grandes injustiças desse país, como  quando eles se preocuparam com “teorias raciais”, e embranquecer uma sociedade recém escravista, não se preocuparam em educar aqueles escravos libertos, s é esses intelectuais, “elitizados, ricos, brancos e burgueses”, que configuram as rédeas desse país de acordo com a sua conveniência.  Mas isso vai muda um dia, porque nos “Professores Marxistas”, estamos na frente desse embate, e  porque possuímos um senso de “moralidade marxista baseada na revolução”, e se tem uma coisa que aprendemos na historia é que a evolução e revolução sempre vencem.                                           
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