terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Resenha Elaborada do Livro (História da Igreja na Amazônia. Os Povos Indígenas da Amazônia à Chegada dos Europeus.); Entregue nas “Faculdades Integradas Ipiranga". Curso: Licenciatura em História. Turma LHN02. Aluno: Sebastião Pereira Viana Júnior.




                                                                                  
                                                   
RESENHA: HISTÓRIA DA IGREJA NA AMAZONIA[1]
FASCÍCULO DA FACULDADE IPIRANGA - PROGRAMA DE LICENCIATURAS INTEGRADAS – EIXO DE FORMAÇÃO COMUM,  Belém, PA, 2014 – Disciplina: Organização Sócio Econômica da Amazônia – Capitulo 1- (p. 11-47). Os Povos Indígenas da Amazônia à Chegada dos Europeus. 

Sebastião Pereira Viana Júnior[2]
Nilton Cesar Castro de Lima[3]
Breno Bruno de Souza Pereira[4]

           
Uma avaliação sobre os povos “tribais” da Amazônia. Vários  pesquisadores tentando dar novos rumores para desvendar a cultura e a constituição social da s sociedades que viveram na Amazônia, anterior a conquista. Alguns partem de relatos dos primeiros cronistas, outros contestam dizendo que eles eram exagerados.
Percebemos alguns  pesquisadores, são estrangeiros, mesmo assim os relatos de que a conquista, ou o contato, houve traumas, prejuízos para essas sociedades. Também houve uma modificação na natureza, e a forma de viver dessas pessoas em várzeas, nos campos firmes onde alagavam até 10 metros do nível do mar etc.
Relatam também  uma Amazônia, de florestas centenárias exuberante, mas no entanto frágil, se derrubar a terra não suporta fica infértil. A Amazônia também foi modifica a muito tempo, pela colonização original, quando eles plantavam varias arvores  frutíferas da mesma espécie isso é a ação do homem na natureza e não eram os portugueses.    

1-A  ÉPOCA DO CONTATO

            A chegada dos europeus remonta de uma época e consequentemente, essa não é definitiva, nem simples ela  veem sendo construída por séculos. Não podemos afirmar que os europeus,no cão os portugueses chegaram e se instalaram, foi um longo processo burocrático, de segredo de estado, e de novas descobertas, que fizeram eles deflagrarem, o episodio da ocupação do Brasil, que na época esse expressão nem existia.
           
Porro, pp. 11

A Amazônia tornou-se conhecida dos conquistadores muito lentamente, pois o processo de exploração e incorporação do imenso território à sociedade colonial, e depois nacional demandou mais de quatro séculos na verdade ainda não terminou.

Percebemos na citação a cima que: A ocupação na Amazônia se deu por quatro logos séculos, e quando o autor fala que o domínio ou a ocupação, o processo de exploração continua ater hoje, entendemos que a Amazônia como área de cobiça ainda é alvo, dos grandes exploradores capitalistas, que persiste até em nossos dias. 


            Essa exploração histórica se deu primeiro pela sociedade colônia, depois pala sociedade nacional. E aja conflito e morte de índios. Desde no  século XVIII, Frei Gaspar, deixou alguns escritos sobre o grande rio,  no século e alguns deles com os JURUÁ e PURUS, no século XIX. No século XX, foi a expansão das linhas  telegráficas


Porro, pp. 11

Nunca será demais repetir que as consequências da ocupação da terra pelo branco foram quase sempre catastróficas para o índio. Quaisquer que fossem as motivações e os planos do colonos missionários e comerciantes, o que quer que eles deixem atrás de si foi na melhor das hipóteses, um processo de deterioração das condições sanitárias, demográficas,econômicas e finalmente culturais das comunidades indígenas. 

Na citação a cima o autor reforça que a invasão por parte dos europeus de deu de forma dramática, com consequências irreversíveis para os índios.Afetou vários setores como ele sita condições sanitárias,demográficas etc. Essa agressão ficou impune, no decorrer da historia, nem se pagaram pelas vitimas que morreram nessa cruzada.


Se quisermos traçar um perfil das sociedades anteriores a sociedade neobrasileira, temos que utilizar os relatos dos primeiros exploradores.”temos que estar atento para os relatos logo nas primeiras crônicas geralmente sucintas e cheias de vieses”.mas atualmente podemos encontrar somente as ruínas daquele modo de vida.
O nosso itinerário e a nossa cronologia serão a época da “invasão” do “saque”, “conquista”. Vale lembrar que  autor fala apalavra conquista e da colonização. Ele diz que percorreram áreas de várzeas em diversas áreas, em 1500 a 1700, como o Tapajós o Madeira , e conclui que por volta do século XIX eles chegam ao capitalismo cosmopolita. Na companhia dos naturalista e dos antropólogos europeus. Ele atenta que o modo de vida é diferente para cada região, que eles encontram em suas expedições as diversas tribos.
Não  significa que para conhecer aquelas sociedades, precisa recurar para o século XVI, as características linguísticas, e culturais que foram devassado pelos brancos em épocas remotas. Pouco sabemos dos contatos etnográfico, do processo de aculturação e a modificação do mapa etnográfico da Amazônia.
Ocorreram os chamados deslocamentos geográficos provocado pela colonização da Amazônia, o que provocou a mudança nas atividades econômicas na Amazônia. Descrever essa historia é um,a tarefa complexa, veem de uma época muito anterior  a invasão dos brancos. Essa busca é uma tarefa da Antropologia e da  Etno-Historia, para preencher o mosaico e a lacuna de povos que habituavam a Amazônia .



2-TERRITORIOS E AMBIENTES NATURAIS

A entrada do autor nesse capitulo, corresponde a historia da igreja na Amazônia, que não se detenha nas fronteiras do Brasil ela foi muito além. Ele adota o conceito de Amazônia, como sendo a Amazônia legal,( que corresponde aos estado brasileiros, que englobam essa parte de floresta. E por outro lado ela exclui as partes que corresponde aos outros países, que detém a floresta. Bolívia,Colômbia,equador, Peru e Venezuela.



Porro, pp .13

(...)...adotamos esse critério por associar os traços comuns da geografia humana regional por associar os traços comuns de geografia humana regional a uma certa concordância com a jurisdição do antigo Estado do maranhão e Grão Pará, ao qual esteve ligado o começo da atuação da igreja luso-brasileira Amazônia .


Nessa citação acima concluímos que ele vai usar a metodologia de pesquisar, somente as áreas brasileiras, até para delimitar mais a sua ares de pesquisa, tornando importante  a sua pesquisa.



A Amazônia aparentemente apresenta-se de forma homogênea, compões-se na verdade de dois ambientes naturais que condicionam dois ambientas sociais diferenciados, e posteriormente a ocupação do colonizador. 98% é constituída por planícies e a terra firme normalmente é inundada  de 10 a 100 metros do nível do mar. A floresta é muito frágil, seu solo não é o suficiente para alimentar as arvores o que pé ocorre é o HÚMUS  que ela mesmo produz por decomposição de suas partes mortas.
            Se é destruída a composição vegetal, a chova carrega o húmus e consequentemente os elementos orgânicos  do solo, que em curto prazo, perde a fertilidade de sue solo. A agricultura praticada por índios o caboclos baseava-se na derrubada e queimada, por isso predatória. O massacre a terra e essas formas de cultivar levam o desgaste da terra e com isso a pouca abundancia em colheitas. Frutos que não desenvolvem etc., esse é o primeiro eco sistema da Amazônia.
            O seguindo corresponde  a área de várzeas, PLANICIE ALUVIONAL. No leito dos rios, é uma região sujeita a inundações anuais.”(...)... é  quando a planície de terras firmes cai abruptamente á beira do rio formando rio tomando as barrancas comuns na margem direita dos Solimões”.
            As populações das várzeas, encontram no solo fértil, que é anualmente  renovado, pelo limo, devido a grande produtividade da agricultura da caça e pesca e as técnicas de armazenamento e conservação de alimentos, que as populações das várzeas desenvolveram.
 Coma conquista dos brancos ocorreu a penetração e afixação dessas culturas, levando a dizimação das populações das várzeas. Em seu lugar, iam se constituindo novas populações, já mesclada com a cultura dos europeus, geralmente índios, mamelucos, descendentes de portugueses etc.

3-  POPULAÇÃO INDIGENA ORIGENS E DISTRIBUIÇÃO


Porro,pp,16

Todos os povos indígenas da America, desde os esquimós até os patagônicos, passando pelos “ peles vermelhas ”, Astecas, maias Incas e todos os índios do Brasil são originários da Ásia e possivelmente, também da Oceania em épocas que ainda desconhecemos, mas que pode ter começado há mais de 40 mil ou 50 mil anos. 


Na citação, Porro nos dá um argumento sobre  a origem de todos os povos da América, ela fala de uma época desconhecida, mas, levanta a hipótese de uma época chegando a 50 mil anos.  


O autor levanta a teoria do estreito de Bering na época em que era uma grande camada de gelo que possibilitou a migração desses povos. Não foi uma migração maciça, mas um lento deslocamento de pequenos grupos, no decorrer de muitos milhares de anos.
Mas tarde, o homem iria por dominar a agricultura,  e consequentemente eles selecionavam as melhores sementes para plantar, essa atividade se deu em decorrência do crescimento demográfico. “As  Informações sobre as populações indígenas do Brasil no período pré colonial são de natureza exclusiva arqueológicas”
Os mais variados vestígios material, adaptação ao meio ambiente, no entanto nada dizem sobre a língua falada o que dificulta os trabalhos de investigação dessas sociedades. A disciplina etno – história, está se constituindo  é a historia dos grupos indígenas escrita a partir das noticias deixadas pelos primeiros cronistas, e também pot tradições orais indígenas.
            A população amazônica se constitui em  grandes troncos linguísticos: ARUAK, TUPO, KARIB. Atualmente, no estádio atual desses grupos não há muitas respostas sobre, de como viveram, etc., são perguntas desafiadoras para os pesquisadores. No amazonas, ilha do Marajó foram descobertos cinco fases cerâmicas correspondente a outras culturas. A quarta fase, constitui o apogeu do desenvolvimento cultural. Alguns autores supõe que os povos de cultura marajoara, tivessem se originado do noroeste da América.


Porro, pp. 21

A sucessiva decadência da cultura marajoara, que desapareceu numa época que ainda desconhecemos, mas que pode situar se entre os séculos  XI e XII e foi sucedida pela fase Aruã



A citação mostra um período na historia dessas etnias, ele relata que houve uma decadência, percebemos que muita coisa foi perdida.  



            O autor coloca que a Amazônia se diferenciava porque ela existia a organização social, e política, ele mostra como é sugerido pelas populações ainda hoje existente e pelas crônicas valiosa dos primeiros cronistas.   
           



4-ESTIMATIVA DE POPULAÇÃO


            Quase tudo que sabemos, é com base em estudos e estimativas nos últimos 20 anos, não sabemos quase nada a antropologia americana caracterizou-se até a década de 1960, pelo conservantismo, partia da ideia de que os primeiros cronista em seus relatos eram sempre exagerados. O pesquisador Kroeber o Rosenblant pesquisaram a estimativa de 3,3 e 2,0 milhões de habitantes. Steward utilizou censos parciais, e observações etnográficas.
             A escola de Berkely eles levaram em conta as observações e evidencias arqueológicas. Trabalhando com a documentação da meso-America, eles resgataram o valor historiográfico dos cronistas no tocante á demografia indígena. Outra linha de estudo é em ralação a  taxa de despovoamento de um determinado grupo indígena entre dois momentos histórico. (entre população e pré conquista )


Porro,pp.24.

Este método é o que parece oferecer melhores perspectiva de aplicação pratica no Brasil  e na Amazônia em particular, seja pela escassez de dados históricos mais rigorosos para os primeiros tempos da colonização. Seja porque algumas tribos amazônicas somente foram atingidas pelo convívio e pela contaminação em épocas tão recentes que a sua população pré conquista pode ser confiavelmente estimada 


A citação a cima relata que a perspectiva de pesquisa em relação aos primeiros momentos da colonização é escassa, ele fala a palavra  “contaminação”. Acredito que ele se refere a chegada europeia. Interessante essa visão de que os europeus contaminaram essas sociedades amazônicas, acho que no sentido cultural. 

            Darcy Ribeiro e avaliações confiáveis das taxas de despovoamento batizados por estudos de predominância em cada época e região a partir daí poderão fazer estimativas mais precisas das populações indígenas. Esse estudo relata uma fase de decadência como na America do Sul não andina onde chegou a 450 mil indígenas no momento do seu mais baixo efetivo demográfico.




CONCLUSÃO

Percebemos  no estudo feito, que vários especialistas na sociedades especialmente da Amazônia, estavam voltado para uma vida muito ligado a natureza, eles tinham um conhecimento de planta. Viviam sem em nada depender do “homem branco”.
Alguns autores relatam o drama da conquista, muitos foram dizimados, chegando a uma estimativa extremamente  como relata Darcy Ribeiro. Também percebemos para os métodos utilizados na pesquisas, alguns preferiram os relatos dos cronistas, outros criticaram dizendo serem exagerados, outros preferiram estudas a Amazônia antes da conquista.





























5 Resenha  exigido como parte da 1ª avaliação da disciplina Organização Sócio Econômica da Amazônia   ministrada pela professora:  Maria  Raimunda Martins Gonçalves .
6 Aluno do curso de licenciatura em História da Faculdade Integradas Ipiranga.  Turma LHN 02


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