sábado, 3 de maio de 2014

O Ocultador e o Conivente se Condenam





(OBS): (Erro);No Blog aparece como se eu fosse professor; Na verdade ainda sou estudante de História.








 

Qualquer movimento que surgiu no decorrer da história seja ela ditadura ou  comunismo, não importa o teor de sua  visão, ela tende a evoluir e quando entra em choque com outras ideologia se for derrotada, os homens que articularam  a revolução, ou golpe, tratam de difamar e destruir a  ideologia oposta.
 Os heróis sempre encontram na história, a  merecida punição  para seus atos cruéis, mesmo que a impunidade desses honrados senhores  heróis  do lado vencedor permaneça e tente afogar, e afogar   os vestígios de suas atrocidades, de atos  que manchariam a sua honra e suas mãos  limpas do sangue alheio.
Infelizmente esse ato de ocultar a verdade não  cabe só aos heróis, como os nazistas, ou militares, que enquanto estiveram no poder eles eram os corretos. Até o intelectual Ruy Barbosa queria acabar com os papeis oficiais que provavam a existência  da escravidão no Brasil. Então isso o coloca na condição de ocultador da verdade, das barbáries das injustiças da época, logo essa atitude imoral o torna um conivente com a barbárie.
Inacreditável o padre alegar que o holocausto nunca existiu, que apenas  foram 300 mil o numero de mortos, e o que ele tem a dizer sobre a inquisição.  Não podemos esquecer o ato institucional  AI-5, baixado pelos militares em 13 de Dezembro de 1968, anulando direitos e garantias individuais. A partir desse momento, todo cidadão não tinha mais direito individuais, não tinha direito a pensar a escrever, a classe intelectual  era deposta, as escolas passaram a ensinar Educação Moral e Cívica e OSPB, exaltando  o Estado e os símbolos  Nacionais. Mas as matéria sociologia filosofia, eram retiradas, e a História era controlada, é só pegar aqueles Compêndios de História do Brasil da época da ditadura para entender o que era a censura.   
No século XVIII, no inicio do movimentos revolucionários  da França, havia um movimento que eles chamavam de o grande medo, quando o povo almejando melhorar de vida atacavam os castelos saqueavam e matavam muitos nobres, era o única forma que eles encontraram para chamar a atenção de uma elite que se dizia “nobre”, se os movimentos populacionais forem se acomodar, até hoje seria possível que o governo militar estivesse no comando, lembrando que mesmo assim essa massa popular era  de manobra, mas foram para as ruas.
A chamada massa de manobra realmente sempre existiu, e a explosão popular diante das adversidades  sempre acharam um forma de se movimentar, a única força que chama a atenção do governo hoje são as mais radicais.
Por mais informações que se tenha sobre a origem de determinado assunto, sobre o fechamento das escolas do MST, não posso dar uma posição segura se estavam criando revolucionários ou outras coisas que o governo tema. Só poso segurar que se as aulas foram ministradas por profissionais da educação, não tenho duvida da moralidade desses professores. Uma das  intenções  educacional não é formar cidadãos críticos.  
Voltando um pouco no tempo sobre a questão dos nazistas, e de quem seria o autor do holocausto uma coisa é certa, muitas das atrocidades, o empresário Oskar Schindler, pode não ter  cometido diretamente, ou não executava, as barbáries  como os  generais. Muitas vezes cada um fazia da forma que mais lhe divertisse, isso não quer dizer por ele não matar judeus diretamente o deixe com as mãos limpas, de sangue, não existe essa de pertenço ao nazismo, mas não faço parte, apoiei o golpe militar  mas minhas mãos estão limpa, isso não existe.
 Fazer parte do sistema e se esconder o torna tão culpado, quanto aqueles que procuravam salvar  Judeus, mas lucravam  com a guerra, lembrando que a industria na Alemanha quando terminou a guerra, tinham aumentado em 10%. Então para os bonzinhos, fazer parte  do sistema é ainda mais vergonhoso porque você se esconde atrás da democracia, de um  falso moralismo,  mas com o dedo assina atos  que fazem vitimas.
Os movimentos populares, não querem  consertar erro nenhum da ideologia de Marx, que é tido como uma das ideologia cruéis igual a nazista. Primeiro que ele não escreveu incitando uma ditadura os lideres entenderam tudo errado, o lenismo, ou stalinismo, são outros autores, são ditadores o Fidel Castro é um  ditador também não entendeu os textos do Marx.
  Quanto aos heróis  coniventes, com o regime que matou e torturou   a maior prova que a história pode encontrar de punir os heróis, não é forjar provas, não é inventar, mas é apenas a verdade.
E como a verdade dói, acaba sendo um  jeito de castigá-los, e saber que num   passado não muito distante do Brasil, que foi na ditadura. Houve um momento crucial, que foi o ato institucional, o AI 5  que foi assinado por 16 ministros que andam como heróis atualmente, e que decretou o destino e marcou profundamente  toda uma geração, tanto as vitimas como os filhos das vitimas e assim por diante.
Recentemente, algumas vitimas do regime opressor como a jornalista  Joana D’Arc Lopes, Geraldo Alves Pinto cartunista, Sinval Itacarambi. Todos receberam  indenização pelo governo.  E os que assinaram o ato AI 5. Que foi uma violação dos direitos humanos, que  marcava a  fase mais violenta do regime político militar.
 Os chamados anos de Chumbo, a partir desse ato, que foi uma invenção do governo militar, e que não  estava previsto na constituição, milhares de pessoas foram atingidas nos seus direitos, parlamentares tiveram seus mandatos  caçados, cidadãos  tiveram os seus direitos políticos suspensos.
 Na época, os jornais, no caso a Folha da Tarde, anunciavam a morte antecipada das vitimas, fazendo assim com que aquela vivesse um momento de terror  escondido de todos nos, imaginar o que eles passaram é uma coisa, sofrer como as vitimas sofreram é outra.
E para não esquecer, o Martin dos movimentos estudantis, que veio com o estudante paraense, Celso Furtado que  foi uma das vitimas da ditadura, o jovem levou um tiro no coração, quem pagará por essa e outra mortes.   
  Por isso senhores não há como escapar dos rigores da verdade. “A  história, não tem dono, por mais que o lado vencedor queira apagar a terrível e cruel face de sua autoria, ela sempre resiste, aos rigores da força. E a verdade sempre aparece e fica para sempre na história”

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