segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Sobre o Livro Matrix de 2002



 27/03/2013

(OBS): (Erro);No Blog aparece como se eu fosse professor; Na verdade ainda sou estudante de História.

Isso mesmo, um livro de filosofia que fala sobre o filme Matrix, que aborda a convivência do homem entre realidade e ilusão, em circunstancia do sistema que ele vive. Onde foi debatido em sala de aula na nossa turma de historia na matéria filosofia, em 2007 na época era o professor Paulo Tavares inesquecível. Peguei uma pequena parte do livro para escrever esse artigo; vamos a ele:
Trecho do Livro Matrix Pagina 237..., (Cynthia Freeland); “Vemos Neo sobretudo vagando entre as massas da Matriz de repente saltando até o céu prometendo um mundo novo sem regras ou controles, sem fronteiras ou limites um mundo onde qualquer coisa é possível”
            Para ela, as relações do filme nos passa uma visão hipócrita de fuga da realidade, nesse livro Matrix; A autora desse comentário  sugere que o filme passa uma imagem superficial de realidade e ilusão. `e que sair  dos cubículos não significa propriamente estar livre. Curiosamente após o seu comentário a folha seguir é referente a Karl Marx.
            Parece que os filósofos buscam realmente a fuga da opressão ou da ilusão. Pode ser um movimento a partir do operário, que vive sob constante vigilância e se intensifica no século XXI, com as câmeras instaladas nas fabricas e empresas etc. Parece que nos estamos nos encaminhando para uma coletividade, da sociedade capitalista conformados, ou acomodados com a situação de alienação eterna do pooletariado.    
            A liberdade a qual se refere à autora não é possível em Matrix devido à forma como eles vivem isso retratado no filme; Trazendo para a nossa realidade, percebemos que não vivermos completamente livres, por causa de uma serie de opressão cultural e religiosa que sofremos, nos crescemos nesse mundo opressor sem liberdade.
(Martin A. Danahay e David Rider); Pagina 239..., falam do contexto sobre Karl Marx no livro. “Se já no século XXI o relógio de ponto era um sinal de opressão capitalista os softwares administrativos de hoje que acompanham cada movimento do funcionário dentro e fora do escritório diferem apenas em poucos graus”
O trabalho no século XIX, ficou sem sentido, para o trabalhador fazer algo a que lhe orgulhasse, sempre era feito produtos a qual ele tinha que comprar mais tarde lá em seu cotidiano, “levando-o a  uma alienação”.O filme faz varias referencias a esse sistema opressor capitalista com as pessoas aprisionadas, os alienados, vivendo para se tornar pilha do sistema capitalista.
“Enquanto se costuma falar de alienação como uma experiência individual e psicológica, na obra de Marx a alienação é um resultado das relações sociais formadas no capitalismo. Em outras palavras, uma alienação individual é um projeto do sistema na cena do “guardião”  Morpheus parece concordar com isso quando diz a Neo”
“A Matriz é um sistema, Neo. Esse sistema é nosso inimigo. Quando você está dentro, e olha ao redor, o que vê? Empresários, professores, advogados, marceneiros. As próprias mentes das pessoas que estamos tentando salvar. Mas até conseguirmos, essas pessoas ainda farão parte do sistema”
Infelizmente nos escritos de Marx o operário se torna dependente do sistema, e não consegue se libertar, no filme esse dependência é retratada quando as pessoas estão no cubículo que não conseguem se libertar, também causando a chamada alienação do trabalhador
            As idéias de Marx são atualíssimas, tudo o que ele viu e contou se reflete nessa sociedade atual, e ele era do século XIX. Um frentista que é obrigado a utilizar a gasolina, do posto onde trabalha, isso quando ele tem carro, mesmo assim o transporte que ele paga utiliza usa dessa gasolina, isso é alienação, alertado por Marx, então o trabalhador fica nesse ciclo vicioso, e não tem saída.

Irwin Willian, In Matrix Bem vindo ao Deserto do real. Editora Madras. São Paulo. 2002. 
           

Sebastião Pereira Viana Júnior
juniorcomunista@yahoo.com.br
(91) 8869-3808

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