Não Riam do que o
caboclo fala; Coisas misteriosa que aconteceram na passagem Rui Barbosa, no
bairro do Guamá, em Belém-PA, década de 90.
Cabeça iluminada: Um
dia o Marco viu na construção do visuarte “seu Antonio”, onde atualmente mora
um bombeiro casado com a Karina, uma espécie de cabeça que saia do chão. Ela
emitia um brilho, que ele dizia ser iluminado. Ele foi chamar a gente para ver.
Me lembro que foi eu e o Marcos do carica. Quando nos chegamos lá, realmente,
era uma espécie de cabeça que saia do chão. Essa cabeça não chegava ser do
tamanho de uma pessoa, era um pouco menor. Me lembro de ter jogado uma pedra, e
ela partiu um pedaço no rosto. No dia seguinte ele me chamou pra ver as cinzas
no chão. Ai ele contou essa história pro Márcio, e mais alguns no outro dia.
Devido ter ele ter ficado tão impressionado, ele sonhou com uma cabeça
iluminada, e falou pro Magno. Esse que espalhou pra turma que ele tinha sonhado
com uma cabeça iluminada e todo mundo ficou dizendo “égua cabeça iluminada”.
Foi essa a historia que me lembro. A Nazaré uma vez me chamou e disse:
"Olha o Magno inventou isso", mas não, foi esse contexto que desencadeou
isso.
Outra versão da Cabeça
Iluminada; Dizem os moradores que certo grupo de garotos andavam numa
construção grande de uma das atuais casas da passagem. E viam uma cabeça de
caveira iluminada, e que esses garotos voltaram para chamar um mais cético, ou
de mais idade ou até mais corajoso, ao retornarem ao lugar esse convocado jogou
uma pedra que teria rachado parte do crânio. Não esperando por mais nada,
saíram em disparada à história se espalhou pela passagem. Dizem que um garoto,
muito impressionado com essa história que corria de levar de boca em boca,
principalmente entre as crianças. Esse garoto havia sonhado com uma cabeça
iluminada, e todo mundo ficou sabendo. Passando a chamarem ou gozarem o menino
de “Cabeça Iluminada”.
Esses personagens são
vivos, mas não cabe a mim citar nomes para não ter problemas. O certo é que a
história, não aconteceu com adultos e sim com um grupo de meninos, sabemos que
criança não mente.
Sombra: outro fato
mediúnico foi quando um garoto conhecido com Júnior ia entrado em sua casa pela
construção do visuarte. Ele viu uma sombra que fazia um barulho estranho, mas
não ligou e entrou assim mesmo em sua casa. Um minuto depois o Marco viu uma
sombra, e chamou ele e sua prima Lucinha pra ver o Marco. Hoje, em 2012, alega
que o Junior foi quem jogou uma pedra que partiu a sombra, mas para Júnior a
pedrada foi na cabeça iluminada, que é outra historia que o povo conta.
Conto de um adulto:
28.06.2012; O Péricles contou que quando eles eram crianças, estavam brincando
de pira garrafa. A Alessa era a mãe, (mãe, é a que fica encarregada de achar os
outros participantes da brincadeira).
Eles foram se esconder, isso no terreiro, estava ele Dalmo, Manduca, Nei
e talvez mais alguns, quando eles olharam para o muro da radio viram uma espécie de sombra, em
forma de homem, ele afirmou que tinha os olhos vermelhos e com aparência de uma
capa, depois sumiu o manduca disse corre e todos correram.
Cobra Grande; Dizem os
moradores da passagem Rui Barbosa que no rio perto da antiga Copala, existe
mergulhado nas águas barrentas do rio Guamá uma cobra grande. Alguns alegam que
chegaram a ver a cabeça dela no rio Guamá.
Mulher de Branco; O Nei
e o Péricles confirmaram que antigamente corria por boatos na rua de que tinha
uma espécie de lenda que alguns afirmavam que tinha uma mulher de branco
naquela antiga casa do Fracisquinho, feita de barro e madeira, e que o Nei viu
e esse Péricles também. O Nei disse que pulou a janela com tudo e saiu todo
quebrado, e disse para sua mãe que tinha visto uma mulher de branco.
Os moradores também
diziam que antigamente um antigo casal que morava em determinada casa virava
porco, nas palavras de Selma e uma infinidade de moradores dizem terem visto
algo suspeito sobre esse assunto.
Alma Penada; Uma vez um
grupo estava bebendo até altas horas da madrugada, quando de repente eles viram
uma mulher todos correram em direção a essa pessoa, Maria Tereza disse que
quando eles estão bêbados eles fazem isso mesmo. Quando chegaram lá não havia
ninguém. No local que era impossível de alguém sair, pois não havia para onde
ir, nem se esconder. Rezam os moradores que aquela visão era o espírito de uma
criança que foi abortada naquele lugar que era uma vila, naquele momento não
havia entrada para a vila. Essa visão da dizem outros moradores, que se
encontrava na farra um grupo de amigos, nenhum deles sóbrio. Claro era altas
horas da madrugada. Nessa época pra mim passou das 22:00 já representava ser
proibido para crianças acredito que o ocorrido aconteceu por volta das 3:00, mas
lembrando que a 10 ou 15 anos atrás essa passagem era menos iluminada.
Um grupo, dizem
“estavam a fim de fazer onda” eles bebiam na entrada da passagem que bate com o
Bernardo Sayão, quando do outro lado pra dentro da rua, avistaram alguém parado
no meio da rua não sabem se era home ou mulher, todos alcoolizados correram em
direção a criatura gritando “pega - pega”, a distancia entre eles era de uns
100 metros, quando estavam chegando perto por volta de uns 50 metros o ser
entrou numa vila localizada na passagem ao chegarem no local quando entraram no
inicio entre a rua e a vila, encontraram
dois ou três homens conhecidos, e perguntaram cadê para onde foi ! A pessoa que estava aqui no
meio da passagem. Eles disseram que ninguém entrou aqui, eles estavam jogando
dama ou dominó, mas alegaram que nada entrado nessa vila desde esse dia ninguém
mais esqueceu esse episódio. Moral da historia, havia um grupo que estava
embriagado é verdade, mas dois ou três estavam sóbrios. A imagem vista era
esbranquiçada não compatível com nenhum dos sóbrios que estavam jogando naquele
momento.
Mas tarde haviam
descoberto que ouve um caso de morte na vila não é possível saber os detalhes
que envolvem o assassinato, mas era envolvendo uma mulher ou uma criança não
tenho certeza parece que foi um aborto que ela cometeu.
Criatura Misteriosa; O
descaso que a prefeitura tem até hoje não só com os moradores da Rui Barbosa,
mas com o Guamá inteiro, até hoje nos não temos um centro de lazer feito pelo
governo. Antigamente na década de 1990, as crianças que brincavam no antigo
terreiro, entre as árvores falavam muito na matintaperera, e que eles diziam que tinha que avistar um buraco em que ela ia sair para amedrontas as
pessoas. Diziam que eram historias ditas por seus pais, e que eles acreditavam
seriamente. Por um isso um antigo
terreiro onde estava concentrada toda a diversão, que aquela rua poderia ter,
entre festas e jogos claro que às vezes não era permitido o acesso. Mas um fato
muito estranho e mal explicado até hoje. Antes de esse terreiro virar centro de
jogos ele era voltado para as festas com os antigos “sons” hoje se chama
aparelhagens, e dava algum lucro para os organizadores. Conta-se na rua que
existia alguma inveja de alguns desafetos de alguém do grupo e por isso supostamente
alvo de magia negra ou a chamada macumba. Ninguém prova isso, até hoje, mas um
dia antes da preparação de mais uma glamorosa festa, foi encontrada uma
criatura horrível, mais ou menos com 30 cm por 10, com calda, e varias patas, é
tudo que posso dizer, os mais antigos dizem ter uma aparência com caranguejo,
mas com um suposto rosto aparentando raiva, segundo um narrador, na época,
havia me falado “acharam um bicho estranho no terreiro é muito feio”. Outro
alegou que nesse planeta por mais terrível que fosse a sua aparência que a
natureza havia lhe dado, nada poderia se comparar a isso. Na noite seguinte
para a festa, onde era esperada casa cheia, só alguns foram, “gatos pingados na
linguagem popular”. Quer dizer que foi um projeto falido a criatura, ou seja, o
que for foi queimado o famoso terreiro das festas nunca mais foi o mesmo, faliu
depois do ocorrido depois teve algumas festinhas, mas não como antigamente,
nessas festas eles não abrigavam apenas moradores da nossa passagem, mas do
Guamá inteiro.
A historia da criatura
não teve uma expansão de imediato, naquela tarde, foram poucas pessoas que
ficaram sabendo é porque no dia seguinte ninguém foi a festa pessoas distantes
nem ao menos ouviu falar nessa criatura alegam, como se alguma coisa tirou sua
vontade de ir a festa naquela noite o que seria magia forças macabras, ninguém
sabe hoje. Atualmente o terreiro descansa sobre as construções de casas. O
ocorrido foi na década de 1990, por minhas lembranças, e conversas com pessoas.
Na década de 1990,
corria um boato sobre uma assombração, que numa casa de altos e baixos, onde
hoje é uma assistência técnica de televisão, que no andar de cima a cadeira de
balanço balançava sozinha para quem via, era um lugar onde uma senhora morreu.
Sebastião Pereira Viana Júnior
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