Para
Alunos da 8º Série
A
História da emancipação do Estado do Pará, infelizmente, esse fato ainda não dispõe de material que
narrem ou esclareça o ocorrido. A
alforria de escravos não teve o devido tratamento merecido. A falta de
informações sobre a libertação dos escravos, nem os jornais da época retrataram
esse fato e pode ter provocado a
fundação da SOCIEDADE PHILANTRÓPICA DE EMANCIPAÇÃO DE ESCRAVOS.
Essa nova sociedade poderia contar com a
participação de homens e mulheres, essa associação tinha como objetivo tirar os
cativos, por meio de doações dos seus sócios, não importava a idade, residindo em Belém era o suficiente para
participar, e claro dinheiro.Fundadas por
Antônio David Vasconcelos Cana barro, João Batista de Figueiredo
Aranha, José Theodoro Saraiva da costa ,
Manoel Antônio Rodrigues.
Onze anos mais tarde a associação
começou a dar seus primeiros passos como movimento emancipa dor na Província
Paraense, onde liderados pelo médico Carlos Seid, em 08/08/1869 onde reuniram -
se 150 pessoas no TEATRO PROVIDÊNCIA, está já com 340 adesões de pessoas divulgadas nos principais jornais da
época. nessa oportunidade foram escolhidos os membros da mesa Administradora
Provisória, e da Comissão de Redação dos Estatus, foi oficializada sua fundação em 27/03/1870,
e como feito de iniciativa libertaram quatro escravas.
Segundo a proposta de Carlos Seid, os
sócios protetores contribui raiam com uma quantia de 100$000 Réis ou mais, e os sócios passivos seriam os
escravos, sem qualquer poder na associação, segundo as leis a forma dirigir esse conselho seria formado
por 30 membros, compostos por sócios ativos maiores de 25 anos, e o poder seria
escolhido entre eles e os escravos não teriam participação nas eleições, onde
seria determinado os rumores para os movimentos de libertação dos escravos,
quer
dizer
eles continuariam a mercê dos senhores de escravos.
Entre as idéias defendida por Carlos
estava em incluir os cativos na sociedade, fazer um programa onde eles iriam
aprender o necessário para viver em pé de igualdade com o resto da sociedade,
como religião, ler escrever etc.
A associação tomou outros rumos para excluir os escravos nas decisões, e
resolveram impedir que participassem da associação mesmo como participante passivos, foi uma
atitude extremamente conservadora ao não admitir qualquer organização escrava
no movimento. A exclusão dos escravos do alto conselho que r dizer que eles não
queria uma libertação, e temiam a fortificação da autonomia dessa classe.
A primeira atitude tomada foi barrar a
libertação dos homens e deram prioridade as mulheres, mas na verdade não havia
preocupação em melhorar a vida do cativo, eles deveriam continuar servindo seus
senhores, mesmo que fosse pago uma quantia insignificante, mas não era de seu
interesse educar os escravos.Essa atitude condenaria os escravos da época há
ficarem condenados sem conseguir se integrar a
sociedade.
Outra
proposta de Said, consistia que
os escravos "adultos", só seriam libertos se completassem o preço da
alforria, pagando com trabalho
"OU
SEJA OS COITADOS TIVERAM QUE PAGAR POR UMA COISA QUE DEUS DEIXOU DE BERÇO PARA
O HOMEM A LIBERDADE ESTAVA, SENDO ENGANADOS
E NÃO LIBERTADOS"
ANOTE
ISSO:
1-teriam
que pagar a cima de 60% e abaixo de 80%
do salário
2-Com menos de 8 anos só seriam libertos se
alguém resolvesse pagar a sua educação, ou simplesmente teriam que comprar sua
liberdade
3-Se
a associação pagasse pra libertar o escravo ficariam sobre sua tutela, até conseguiram
pagar sua divida com o trabalho.
A honrada associação conseguira a
alforria de 150 escravos, mas com
o próprio dinheiro desses trabalhadores, o Maximo que ele faziam era administrar
as duras penas dos escravos, e como sempre eles iam tirando aqueles homens do
regime de escravidão mas ficavam administrando sua vidas, já estava
estabelecido o controle de acordo como os SENHORES QUERIAM,pagando por sua
audácia de querer a liberdade, e já de respeitar a propriedade, da elite e
"pagar por tudo que eles consumiram dos senhores por anos, inclusive sua
liberdade"
O movimento perdeu muito animo e muita
falta de estrutura, a lei de 28/09/1871
ajudou a selar a desanimo dos associados, mesmo assim se
reestruturaram novamente em 188. na verdade
a luta abolicionista, estava ligado com
interesses movimentos políticos,
jornais.
Principais
Jornais.
* Diário de
Notícia.
*
A Província do Pará.
*
Diário do Grão Pará.
Esses jornais fecharam as portas
para o comércio favorável ao escravismo,
e começaram, sair em favor do movimento abolicionista.Tiveram uma vitória que
fez a Assembléia Legislativa Provincial, aprovasse o imposto de UM CONTO DE
RÉIS, sobre a importação de cada escravo entrado na província.
O que não foi do agrado dos senhores
claro, que ainda queriam se aproveitar da mão de obra do trabalho escravo,
entre outras exigências estavam a extinção dos castigos e agressões físicas
sofridas pelos escravos.
Depois da reestruturação da (associação
Emancipadora), surgiu duas novas sociedades autodenominadas abolicionistas. No
Pará (CLUBE ABOLICIONISTA PATRONI) e (SOCIEDADE DRAMÁTICA ABOLICIONISTA). A
partir de 1884 os movimentos abolicionistas que incendiaram as regiões do Ceará
e Amazonas, se fez espalhar na província paraense, com a intenção imediata de abolir a escravidão.
No Pará surgiu a ( SOCIEDADE
LIBERTADORA DE BENEVIDES) : esses grupos
extremamente radicais, chegou a esconder escravos fugidos e foram criticados
por essa atitude. por outros adeptos dos próprios abolicionistas, ou seja os
mais moderados.
Depois que a Cabanagem recuou e deixou
a província livre o movimento se espalhou com mais força os componentes dos
grupos saiam as ruas para pedir aos senhores que libertassem seus escravos.
A
proclamação e redenção da província: no dia 15 de Agosto é proclamada, é
proclamada a redação do trabalho escravo que conscindiu com a dita adesão
paraense à independência proclamada no Sul do País, mesmo com esse fato ainda
existia 10.535 escravos, alguns em Belém.
JUSTIFICATIVA.
Estamos estudando o movimento emancipa
dor e abolicionista, nos movimentos mais radicais como em Benevides. É
importante esse estudo principalmente
para conhecer como foi a relação entre escravos e senhores e os
abolicionistas.
região de nosso Estado proporciona grande
favorecimento a exploração do trabalho escravo, e por isso o surgimento de
movimentos contra essa prática, foi inevitável e importante.
Não podíamos ficar presos ficar presos
somente nos movimentos do Centro sul , que se diziam principal área econômica
do império, ou em outras áreas. A Amazônia fazia parte desse mecanismo, diziam
eles que era de uma envergadura menor e não muito importante um erro que os
historiadores talvez não tenham a visão da Amazônia em sua proporção.
No
Pará a economia da região, e não merecia o esta to de Região periférica do Brasil, em relação ao Centro sul e que
coloca a Amazônia como modelos construídos sobre as sociedades existentes no centro.
Por isso entender o movimento abolicionista
no Brasil mas especificamente no Pará e Ceará nos da uma idéia de que
representou o movimento em todo o país.
O segundo objetivo é diferenciar os
movimentos (emancipa dores) e (abolicionistas). Os emancipa dores, surgiram
de solidariedade e práticas e propostas de emancipar gradual
da escravidão com total respeito a propriedade dos senhores.
Os abolicionistas visavam erradicar
com o trabalho escravo, seriam mais radicais mas não quer dizer que esses dois
movimentos não poderiam ser totalmente separados. Tanto os movimentos como a
população e os escravos tomavam parte nas associações ou pelos moderados e
emancipa dores ou radicais abolicionistas.
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