21/03/2016
FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
CURRICULO E DIVERSIDADE CULTURAL
PROFESSOR: WALTER
BRAGA
ALUNO: SEBASTIÃO PEREIRA VIANA JÚNIOR
OBS: esse trabalho gostei muito
foi nota máxima
ATIVIDADE: Filme Escritores da Liberdade.
Texto básico indagações sobre currículos: paginas 17 a 30
Não é transcrever o filme, é analisar o filme de forma acrítica. A
influencia e a estrutura na física, a linha que transmite a idéia da escola, se
é libertadora, tradicional etc.
A Militância Começa na Sala de Aula
Mudando a Sala de Aula Você Muda o Mundo
INTRODUÇÃO
Estudar a questão do currículo na escola é muito
importante, ele é a alma da escola, é através do currículo que se conhece o
tipo de escola e o tipo de ser humano que a escola quer formar. Temos o
CURRICULO OCULTO, que corresponda a valores que ocorre sublinarmente nas
atitudes e valores nas relações sociais,
como rituais, praticas, hierárquicas, regras procedimentos etc. E o CURRICULO FORMAL, que é mais elaborado pela escola, embora não abrange uma realidade e
uma gestão democrática .
O currículo é o coração da escola, espaço onde todos
atuamos, e o papel do educador é muito importante na materialização do
currículo nas escolas. Por intermédio do
currículo, vêem o aspecto do
conhecimento,
Etmologicamente: raiz palavra latina “currículo”,
significa, caminho, percurso a cumprir, trajetória, mesma trajetória, a cada momento eu vou se transformando, o
currículo continua a ser freqüentemente identificando, o “plano de aula” .
É necessário rever a jornada e construir a bagagem
desse currículo nas escolas, que tipo de sujeito formar (sujeito passivo), o
aluno não sabe o que fazer, o professor
diz para o estudante, “não menino copia, não pensa!”. A criança não vai
questionar nada, em pedagogia do oprimido, o domínio do homem sobre o homem,
permite uma reflexão critica.
NESSE CURRICULO se constitui uma perspectiva, de sociedade elitizada, fora da realidade, é onde as instituições que produz esse conhecimento ligada ao governo , que
são as instituições de poder, homens brancos e burgueses, é desses homens que
vêem esse conhecimento, quando não com forte influencia. A importância da união entre outras duas instituições,s em oposição a essa
tendência de poder, que é a (SOCIEDADE
E ESCOLA)
Nessa relação de poder
na elaboração desse conhecimento, vai ter mais influencia na escolha das
teorias desse conhecimento. O conhecimento passa por um processo de descontextualizarão
e recontextualização.
O filme deixa uma lição importante, quando a
professora fala que a mudança começa na sala
de aula, não quando os alunos saírem dela e se eles procurarem fazer alguma coisa. A professora se deparou com uma realidade de um contexto de racismo e
violência no currículo dos alunos, ela tenta buscar estratégias, e conseguir
transformar aquela realidade.
O contexto do filme é 1992- 1994, nos EUA, Alunos de
14 e 15 anos, a questão é racial,
naquele momento, a escola não quer
qualidade, dificilmente eles acreditavam
nas potencialidade dos alunos, tanto que a professora foi instruída a não
passar atividades para fazer em casa, e
que seus planos de aula seriam revistos.
O conhecimento escola que o filme estava propondo praticamente
não consistia numa reflexão critica, ou humanista da sociedade e da realidade
dos alunos, o sistema da escola visava apenas em ver o aluno chegar à escola, e
depois completar aquele ciclo de estudos, sem nenhum vinculo com a sociedade,
era um conhecimento manipulado pela direção.
Esse conhecimento deve estar entrelaçado com a
cultura dos elementos que compõe a escola, alunos, professores e sociedade. É
por intermédio da cultura que se consegue adequar a escola. E através dela que
se almeja construir um mundo mais justo, sem as desigualdade e injustiças
sociais.
“ESCOLA TRADICIONAL
AUTORITARIA, GESTÃO CENTRALIZADA
IRREGULAR E CURRICULO AVESSO A REALIDADE SOCIAL”
A escola do Filme
Escritores da Liberdade:
Os coordenadores querem que os alunos sumam no final, o objetivo é receber a demanda, não
trabalhar com qualidade, então era uma
escola QUANTITATIVA e não QUALITATIVA, não havia preferência em tornar
os alunos críticos.
O corpo pedagógico
não quer que leiam livros críticos e históricos, mas Romeu e Julieta, e
livros infantis, livros sobre gangues e
que envolva a realidades deles não era permitido, nem poderia usar os livros da biblioteca, o
quem adiantava ficar empoeirados lá, se livro tem que ser usado.
A
coordenadora não consulta o conselho,
para tomar suas decisões, é uma gestão “centralizada irregular”. A
coordenação empurrava textos infantis, que não mostram a realidade e a metodologia interdisciplinar era que se
esperava que os alunos sumiam da escola. Não é uma gestão democrática, o
diretor sempre trancado em sua sala, não
sai para ver o ambiente, é uma escola tradicional, quantitativa
altamente fechada numa metodologia avessa a realidade social.
A coordenadora em vez de apoiar a professora não o
fez, ela fez pesada oposição, em vez de ajudar no desenvolvimento dos alunos, ela queria que eles sumissem da escola,
apenas para atende a demanda sem
qualidade. Que coordenação é essa que sai contra a professora numa metodologia
que deu certo.
A escola proibia os assunto ligados aos problemas
pessoais dos alunos, essa era a
regra, ou seja essa escola se omitia,
para eles não interessava. Que escola é essa que faz isso, e se nega a debater os problemas
sociais, se ela não debate os problemas sociais
que escola é essa? Que só interessa o corpo presente do aluno naquele momento.
Percebemos que se trata de uma escola altamente voltada
para cumprir seu papel de atender a
demanda, não interessava se o aluno estava em posição de risco, conceitos
humanistas estava fora de questão.
“UM CURRICULO
DE VIOLENCIA, INJUSTIÇAS E DESIGUALDADES”
Os Alunos:
Era um currículo hibrido, tinha os adolescentes
brancos que viviam num contexto menos violento, e todos sabiam que negro rico,
só era cantores, ou atores, ou jogadores de futebol, o resto ficava a margem da
sociedade, lutando como for possível para sobreviver.
Percebemos no filme um aspecto cultural
diversificado, nem todos gostavam das mesmas musicas, o adolescente branco quando era perguntado sobre violência ele
sempre ficava fora da linha, mas isso não impediu que entre eles ocorresse uma afetividade, daquela
turma quem se tornou referencia.
Mas eles são humanos sabendo trabalhar consegue-se
o sucesso como a professora conseguiu. Porque eles eram de cultura e classes sociais
diferentes, mas nada pode impedir que eles
possam viver em paz.
O currículo
desses estudantes era de
violência de espancamento, assassinatos,
racismo, drogas, prostituição
etc. Quando a escola não debate
questões relacionada aos alunos, é o mesmo que renegar o debate a sociedade.
“METODOLOGIA HUMANISTA”
A professora:
A Professora recorreu a um método de utilizar musicas eles gostam , mas
no primeiro momento não dá certo, por causa da grande hostilidade entre eles,
uso de drogas, trafico, e a grande rivalidade entre negros e brancos. Interessante que o pai dela propõe que ela siga
outro currículo. A escola não se discute
o caso de crime em sala de aulas, caso envolva alguém da escola.
O que se faz na escola é que aprenda a respeitar e
ser respeitado, caso que não era discutido na escola, se passava so aquele
estudo para eles concluírem e fim, o debate que a professora faz é racial brancos X negros A professora, num
certo momento ela trocou de lugares,
inverteu as posições, o que quer dizer o professor ainda tem que fazer valer a
sua liderança. A professora queria uma historia que tem haver com o
cotidiano dos alunos.
O “método da fita”: põe uma fita no meio, e
faz uma pergunta, a cada pergunta eles andam em direção a fita, assim percebem
que eles vivem as mesmas dificuldades. Isso faz eles se conhecerem, e criarem
laços humanísticos, e se conhecerem num contexto social muito perecido .
O “Método
da escrita”: escrever textos sobre suas vidas. Esse método, fez eles se
identificarem num contexto social, e que
todos estavam envolvidos. Possibilitou à professora conhecer mais os alunos, e
todos quiseram ser ouvindo, o aluno quer atenção.
O “método
do passeio” : eles foram ver o holocausto, e as vitimas dos nazistas. Foi
interessante a professora mostrar a insanidade do holocausto, a brutalidade, para quer eles
entendam que não foi somente negros, que sofreram na historia, mas que brancos
inocentes, crianças sofreram. Esse método causou comoção, e desperta a questão dos
sentimentos de humanidade nas pessoas.
Em sua metodologia a professoram se voltou pra
Alemanha Nazista, mas pelo menos no filme, essa professora que se diz um
exemplo, não mostrou aquilo que eu chamo
da a maior agressão tecnocientifico da
historia, que foram as bombas atômicas lançadas nas cidades japonesas, lançados
por esse país em 1945, e que se diz uma democracia os EUA, a sua covardia dessa brutalidade pouco é falado
por eles, quando se esconde as arbitrariedades de seu pais, está sendo
conivente com o crime.
A professora
deixou uma questão interessante, quando conseguiu fazer esses alunos se entenderem
como uma “humanidade”, e que deu certo agora, ela deixou claro não significa que pode dar certo em todas as
turmas, tanto que ela falou que não
sabia se poderia conseguir novamente. Fica a lição para nos, o que podemos
alcançar sucesso hoje, pode não dar certo amanhã.
Sua técnica metodológica, foram fazer os alunos
interagir um com os outros, compartilhar
gostos sonhos e desilusões, eles queriam ser ouvidos e ela deu essa
oportunidade fazendo eles escreverem um diário, eles querem afetividade, querem
expressar e mostrar que eles podem ser
muito mais do que um fruto de uma sociedade violenta, e que não precisa fazer o
mesmo do que seus vizinhos, violência, ódio, mas que eles podem conviver e
respeitar.
“UM CURRICULO LIBERTADOR E
DEMOCRATICO”
Uma proposta de currículo para as escolas:
Cada escola devia pensar o seu currículo devido sua
realidade, e particularidades dos alunos. Nas grades curriculares se forma assim, a escola pega um projeto articulado e estruturado, formatado pelo órgão educacional, como se todas as
regiões fossem a mesma coisa, e voltado para uma classe social elitizada.
Os estudos
como parte diversificada é deixado de lado. Estudos específicos de algum lugar,
bairro ou rua, não é trabalhado, parece que dá mais trabalho, esse contratado para elaborar o projeto, vai no Google, não vai no contexto do que a
escola está localizada, então a escola não tem cara de escola, mas de um
processo elitizado, e fora da realidade, como vimos no filme Escritores da
Liberdade.
Esse sistema elitizado e infantil que essa escola queria passar, acabando com a
questão democrática, a professora não tinha liberdade, era uma questão de
repressão, esse currículo do bairro não era adaptado na escola, é essa a
realidade das escolas exemplo, o contexto de família nos livros didáticos vêem
“pai, mãe e filhos”. Uma família nuclear burguesa, não
reflete a realidade da maioria
das famílias desestruturadas, esse
debate não ocorre na escola.
Nesse currículo termos que ver que o
conhecimento escolar é de uma esfera educativa, e elaborado por esta
intuição, constitui um conhecimento cientifico específico, ou seja vemos o conhecimento escolar com um
tipo de conhecimento produzido pelo sistema escolar, e pelo contexto social e
econômico, isso constitui um sistema de relação de poder entre esse
aparelho e a sociedade e a hierarquia
social, também é uma realidade de que se esse conhecimento fosse abranger um
aspecto cultural da realidade das escolas, seria de melhor aproveitamento, e o
aluno iria se identificar com a escola.
Foi o que Paulo freire fez, ele não iria falar de
leão, elefante para camponeses do sertão, quando eles trabalhavam , com tijolo e
cimento, ele usou esses aspectos da cultura deles para facilitar o aprendizado,
depois ele usou textos marxistas para debater a sociedade. É essa a proposta de
uma escola libertadora que acreditamos como modelo.
CONCLUSÃO
Talvez não encontraremos alunos como os do filme, na
cidade de Belém, mas isso não quer dizer
que o contexto social seja dos mais fáceis, no Brasil existem sim
racismo, e outros tipos de etnocentrismo, fora o contexto social das desigualdades
do capitalismo, principalmente na America que vive de um capitalismo dependente
e oprimido pelas nações selvagens capitalista.
Nesse contexto desfavorável e de uma sociedade desumana e de uma
globalização perversa, oprimi a ação do professor. Mas o “bem não pode se render a ação do mal”,
nos precisamos acreditar mais! Ser professor não só ser, por ser! Pelo salário e sem um objetivo. O
professor é um agente a serviço do bem,
precisamos fazer a diferença. Mas não é fácil, acreditar, mas quem acredita tem
que ariscar, arriscar a família, o casamento etc., a luta contra o mal não é
desigual, nos professores temos que mostrar do que somos capazes .
O grande problema é que não está tendo esses
professores que faça a diferença, contestar, ler desconfiar dos meios de
comunicação, resistir a opressão, resistir ao capitalismo, ensinar a respeitar
o próximo, basicamente está em nossa militância para passar ao aluno e a
sociedade.
Não só isso, mas o que
os alunos querem na verdade é que se quebre esse paradigma de um professor intocável,
infalível, e que esteja no pedestal, mas
eles querem uma relação mais humana como o professor, o filme mostra que a professora empregou uma relação que somente os seres humanos conseguem passar, de um para
o outro, que é a afetividade, a amizade. Alunos e professores querem uma
relação mais humana e libertadora.
REFERENCIAS:
BARBOSA Ival Rebelo Júnior. Currículo
e Diversidade.
Filme: Escritores das Liberdade.
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