10/09/2013
Gestão
de Sala de Aula
Professora:
Fátima de Nazaré Pantoja Rezende
LHN
02
Alunos:
Sebastião Pereira Viana Júnior
Egildo Modesto da Costa
Elaborar um texto a partir da apostila:
Relações interpessoais em sala de aula e desenvolvimento pessoal de aluno e
professor.
Laurinda Ramalho de Almeida
Vera Maria de Souza Placco
“Hoje mais do que nunca professores e alunos querem ser
ouvidos, compreendidos, considerados –querem uma relação de pessoa para pessoa”
Segue
texto:
O investimento nas relações
interpessoais com os alunos, melhora a qualidade do ensino, e a convivência com
os alunos em sociedade é uma realidade que o professor não pode fechar os
olhos. É preciso revermos essa relação na sala de aula, que não pode ser apenas
mecânica e técnica “com os aparatos didático”. Ou vista apenas de uma ótica de
relação profissional. Ha muito mais por trás, nessa sala de aula; Existe uma
relação humana e que tem que ser entendida por ambas as parte. Que é a de aluno-professor e aluno-aluno.
Busca-se a relação de aprendizagem
da criança, do adolescente “aluno”, com base nos teóricos do desenvolvimento
das crianças e suas complexidades, na relação aluno e conhecimento e sua
relação com os professores. “Essas ao mesmo tempo pessoais /interpessoais e
sociais, tem em sua origem a preocupação pedagógica e educativa (trecho da
pagina 8)”
Nessa
relação os dois personagem do contexto educacional vão encontrar significados
culturais, de um lado o aluno aprende, e convive com coisas, assuntos, um
dilema novo para si, aprende e se torna um ser dessa sociedade, o homem é um
ser cultural (Vygostky). O professor pode ajudar nesse processo mostrando os
caminhos certos a seguir na sociedade.
É
preciso pensar, em 1º caso na preparação teórica que o docente pode ter, para
por em pratica, elaboração de projetos, provas, todo o aparato que faz parte de
um contexto acadêmico para por em pratica nas escolas. Em 2º lugar, vêem a
convivência às crenças aquilo que o aluno vai aprender, com os outros, e o
respeito ao direito das outras pessoas. Encontraremos relações difíceis por exemplo na
diferenciação das classes, da sexualidade, religião. Conceitos que envolve-nos
e a qual estamos cheio deles, pois é ultrapassado pensar que o professor é o centro, como se pensa nas
escolas tradicionais, esse conceito tem que mudar, tem que haver uma relação
humana entre as partes .
“No
entanto, na pratica em sala de aula, no cotidiano da escola, as ações
pedagógicas e a as relações professor-aluno são concretizadas muitas vezes de
forma fragmentada e não sincrônica (trecho da pagina 9)”. Apesar da possível
relação dicotômica, não é possível que nela aja uma total separação, porque
cada uma das partes vão se deparar com o outro e com isso aprender coisas,
convivências, se solidarizar com os problemas dos outros, é o que pode acontece
em sala de aula.
O
homem é um ser cultural, acredito realmente que o homem sofre influencia
cultural e se forma a partir daquilo que ele convive, acredito no Vygotsky. Nesse
contexto vai haver um choque entre alunos, cada um com o seu mundo cultural que já vêem de casa, da rua, da TV
etc. Cada um vai colocar o seu modo de
ver o mundo a sua formação, aquilo que ele realmente acredita, pelo menos até
ele entrar em contato com outros assuntos.
Vai
haver em sala de aula um contexto sócio cultural, muito grande que vão
interagir entre si, conviver, se realizar como pessoa. Conhecer o outro e fazer
parte desse mundo, ele vai interagir com outras pessoas, vai trocar traços
culturais, com eles (crenças, valores, conhecimentos etc.). Que vão ter repercussão
significativa em seu desenvolvimento. Nesse contexto social percebemos que há
um processo de formação entre as
partes, em que as informações, se
transformam em conhecimento.
As
habilidades ao se relacionar, são eminentes, com essa relação entre as pessoas,
ao longo da vida, se aprende coisas novas, então é um conhecimento que o
professor não aprende, em faculdade, mais já vêem desde a sua formação como
pessoa é parte integrante da sociedade. Existe uma mudança nessas relações, que
as pessoas, sofrem, “ninguém sai igual (pagina 11)”. Ao conhecer costumes, e
modo de viver de outras pessoas. O aluno começa a perceber o mundo a sua volta,
e com sua inteligência (cognição), ele vai criar mecanismos que possibilitarão
a sua convivência com as outras pessoas. Ele vai conhecendo o seu eu para
conhecer o mundo a sua volta. O aluno conhece a si mesmo depois aquilo que vêem
de fora, as crenças, a religião a cultura em si.
Vai existir uma relação de amizade
entre as partes do contexto escolar, vão acontecer anseios, desejos, e
acontecimentos nesses eventos, envolvendo as pessoas, concretas em sua
totalidade. Estabelecendo em cada uma marcas indeléveis; E criam-se
significados pessoais e culturais, que possibilitam a estruturação de si e do
outro.
Parece que a sincronicidade, está
mais voltada para a possibilidade de o professor dar esse ponta pé inicial, e
ele como profissional que tem a responsabilidade, de fazer funcionar esse
mecanismo. Mesmo assim, nesse processo, é possível que aja interferência, basta
que parta de um dos pólos, (professor ou alunos). A base para a mudança está na reflexão sobre a própria
pratica docente, do professor e nas relações pedagógicas, que englobam; “é
necessário que o professor esteja atento as demandas explicitadas- ou implícitas
– que os alunos expressam na relação a suas necessidades cognitivas, afetivas
ou sociais...(pagina12)”.
O professor não deve criticar; O
ser diferente das crianças, ele deve aprender a respeitar, e conviver com o
outro. Vai se estabelecer uma relação social em que o aluno vai interagir com o
mundo novo, que é a sala de aula. Que vai haver diversos casos em sua
convivência, outras cultura, que vão entrar de frente com a dele, e ele vai
interagindo e isso garante a convivência cultural desse aluno.
O professor é o mediador, nessa relação,
apesar de acontecer que cada um apresente um traço cultural, que são
políticos-humanos-interacionais; E técnicas presentes na sincronicidade, sem
que aja a possibilidade dela ser quebrada, pode ocorrer, de haver conflitos em
sala de aula, em partes que por alguma razão, queriam impor a sua forma de
pensar! “Em que medida o educador tem a consciência da presença simultânea das
três dimensões?...(pagina 14)”. Sem uma consciência Critica, sobre esse contexto, uma boa aula não
é possível,sem um ambiente sadio fica
difícil.
A
sincronicidade, é importante para manter a harmonia entre as partes, isso tem
que ser uma consciência do professor: “ Pelas relações com seus alunos, o
professor expressa seu conhecimento e seu compromisso com o desenvolvimento
emocional e cognitivo deles...(pagins15)”. Espera-se que o professor seja esse
intermediador e que saiba manter o controle em sala de aula.
O professor tem que estar atento para a
diversidade da sala; Não é fácil, mas ele deve estar munido de conceitos
teóricos, e a cima de tudo morais para conduzir a turma a um futuro melhor,
cobra-se ética do professor, temos que ter ética!
O
processo de mudança nas relações
interpessoais, não é fácil, pode ocorrer resistência entre eles, isso pode se
estabelecer também em ralação ao trabalho do professor: “A busca de
justificativa para que o trabalho fique como está, a não percepção de
ocorrências da pratica e da necessidade de mudança a serem introduzidos nessa
pratica, são processos da alienação..(pagina 16)”. O professor pode ter o
conhecimento, mas ele pode se omitir, não só o professor, mas o aluno também,
por não exigir uma melhor condição na relação! E vocês estão aqui para
aprender, e mudar, ou vão querer ser alienados?
“Os professores
não podem perder de vista a tarefa de formação de um ser humano critico e capaz
de intervenção na realidade...(pagina 16)”. O professor não pode perder de
vista o seu trabalho, a sua própria formação critica, para lhe dar com o
contexto sala de aula, para que ele possa de fato chegar a tão sonhada formação
do ser critico ao seu docente. É necessário que o educador, saiba que a sala de
aula é lugar em que ele vai conhecer o aluno, para que ele possa estabelecer a
sua função de educador.
As
relações pessoais e relações pedagógicas foram debatidas aqui, para que fosse parte
do contexto da sala acadêmica para ser uma extensão para a sala de aula, a
convivência do trabalho do professor não é das mais fáceis. Ele elabora,
prepara-se, corrige, convive com uma complexa camada social, grande parte dela
empobrecida, Por isso uma relação já ameaçada pelas desigualdades sociais. Não
podemos negar que isso prejudica as relações, e o trabalho pedagógico, e o
desgaste que ocorre ao longo do cansativo trabalho do professor. Ele tem que
fazer uma pratica pedagógica em sintonia coma realidade da sociedade, em que
vive.
O trabalho, ínsita ao professor, que acredite
nas relações com os alunos, e não fique
somente naquela relação fria de profissionais. Outra coisa imprescindível entre
as pessoas, é a afetividade ela vai existir de qualquer forma, o professor tem
que usar esse mecanismo a seu favor, e explorar essa condição, para que a aula e a relação se torne mais humana .
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