27/03/2013
(OBS): (Erro);No
Blog aparece como se eu fosse professor; Na verdade ainda sou estudante de
História.
Isso
mesmo, um livro de filosofia que fala sobre o filme Matrix, que aborda a
convivência do homem entre realidade e ilusão, em circunstancia do sistema que
ele vive. Onde foi debatido em sala de aula na nossa turma de historia na
matéria filosofia, em 2007 na época era o professor Paulo Tavares inesquecível.
Peguei uma pequena parte do livro para escrever esse artigo; vamos a ele:
Trecho
do Livro Matrix Pagina 237..., (Cynthia Freeland); “Vemos Neo sobretudo vagando
entre as massas da Matriz de repente saltando até o céu prometendo um mundo
novo sem regras ou controles, sem fronteiras ou limites um mundo onde qualquer
coisa é possível”
Para ela, as relações do filme nos passa uma visão hipócrita de fuga da
realidade, nesse livro Matrix; A autora desse comentário sugere que o
filme passa uma imagem superficial de realidade e ilusão. `e que sair dos
cubículos não significa propriamente estar livre. Curiosamente após o seu
comentário a folha seguir é referente a Karl Marx.
Parece que os filósofos buscam realmente a fuga da opressão ou da ilusão. Pode
ser um movimento a partir do operário, que vive sob constante vigilância e se
intensifica no século XXI, com as câmeras instaladas nas fabricas e empresas
etc. Parece que nos estamos nos encaminhando para uma coletividade, da
sociedade capitalista conformados, ou acomodados com a situação de alienação
eterna do pooletariado.
A liberdade a qual se refere à autora não é possível em Matrix devido à forma
como eles vivem isso retratado no filme; Trazendo para a nossa realidade,
percebemos que não vivermos completamente livres, por causa de uma serie de
opressão cultural e religiosa que sofremos, nos crescemos nesse mundo opressor
sem liberdade.
(Martin
A. Danahay e David Rider); Pagina 239..., falam do contexto sobre Karl Marx no
livro. “Se já no século XXI o relógio de ponto era um sinal de opressão
capitalista os softwares administrativos de hoje que acompanham cada movimento
do funcionário dentro e fora do escritório diferem apenas em poucos graus”
O
trabalho no século XIX, ficou sem sentido, para o trabalhador fazer algo a que
lhe orgulhasse, sempre era feito produtos a qual ele tinha que comprar mais
tarde lá em seu cotidiano, “levando-o a uma alienação”.O filme faz varias
referencias a esse sistema opressor capitalista com as pessoas aprisionadas, os
alienados, vivendo para se tornar pilha do sistema capitalista.
“Enquanto
se costuma falar de alienação como uma experiência individual e psicológica, na
obra de Marx a alienação é um resultado das relações sociais formadas no
capitalismo. Em outras palavras, uma alienação individual é um projeto do
sistema na cena do “guardião” Morpheus parece concordar com isso quando
diz a Neo”
“A
Matriz é um sistema, Neo. Esse sistema é nosso inimigo. Quando você está
dentro, e olha ao redor, o que vê? Empresários, professores, advogados,
marceneiros. As próprias mentes das pessoas que estamos tentando salvar. Mas
até conseguirmos, essas pessoas ainda farão parte do sistema”
Infelizmente
nos escritos de Marx o operário se torna dependente do sistema, e não consegue
se libertar, no filme esse dependência é retratada quando as pessoas estão no
cubículo que não conseguem se libertar, também causando a chamada alienação do
trabalhador
As idéias de Marx são atualíssimas, tudo o que ele viu e contou se reflete
nessa sociedade atual, e ele era do século XIX. Um frentista que é obrigado a
utilizar a gasolina, do posto onde trabalha, isso quando ele tem carro, mesmo
assim o transporte que ele paga utiliza usa dessa gasolina, isso é alienação,
alertado por Marx, então o trabalhador fica nesse ciclo vicioso, e não tem
saída.
Irwin Willian, In
Matrix Bem vindo ao Deserto do real. Editora Madras. São Paulo. 2002.
Sebastião
Pereira Viana Júnior
juniorcomunista@yahoo.com.br
(91)
8869-3808
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