28/08/2014
Faculdades Integradas Ipiranga
Disciplina: América Latina
Professora: Marileia da Silveira Nobre
Aluno: Sebastião Pereira Viana Júnior
Turma LHN 02
O Autor do texto defende que a verdadeira integração
da América Latina realiza-se na dimensão cultural. A partir do sub-item do
texto intitulado “A verdadeira integração realiza-se em nível das culturas”,
apresente no mínimo 03 (três) argumentos utilizados pelo autor para afirmar a
sua posição.
Esta atividade vale 50% da 1ª avaliação (B1).
Bom trabalho! Envie pela plataforma até o dia 9 de setembro de 2014, às
23h55, no máximo. Não perca o prazo!!!
Dimensão Cultural e
a Integração da America latina
“(...)...Como primeiro
exemplo temos as formações indígenas que praticaram agricultura em grandes
planaltos: a região chamada Alto Peru, compreendendo as zonas que vão desde
Peru, Bolívia e norte do Chile até certas zonas do Equador, ou seja, países de
formação andina . (...)...Como segundo exemplo de região sócio-cultural temos,
ainda, as antigas sociedades indígenas de terras baixas onde predomina a selva.
A região amazônica é o caso mais notório, integrando territórios cuja principal
parcela está no Brasil, mas que se prolongam a certas zonas do sul da
Venezuela, sul da Colômbia, leste peruano e parte do território boliviano.
(...)...No caso dos guarani faz-se obrigatório lembrar a tentativa
frustrada do império jesuítico, que terminou com a expulsão dos membros da
Ordem em meados do século XVIII. (...)...Um quarto exemplo refere-se às
sociedades de plantation e a contestação rebelde de suas populações oprimidas.
Neste caso, mais notória é a exploração massiva da cana de- açúcar, utilizando mão-de-obra escrava de
origem africana”.
No argumento 1 o autor nos apresenta as culturas dos
países de formação andinas. No 2º argumento ele apresenta as culturas de terras
baixas predominantes na selva principalmente no Brasil e Amazônia, mas que se
prolongam para a Venezuela e sul da Colômbia. Nas culturas em regiões de
Argentina Brasil e Paraguai o autor destaca as culturas guaranis
“(...)...É certo que a Companhia de Jesus enfrentou
o capitalismo comercial implantado com resquícios feudais na América Latina nas
zonas conquistadas, com ele competindo”.
O autor alega que a companhia de Jesus enfrentou o
capitalismo, mas em outras obras parece-me que eles foram que os jesuítas foram
expulsos porque souberam explorar a mão de obra, e ficaram ricos, enquanto os
colonos estavam pobres, marques de Pombal entendeu isso e os expulsou, tanto
que o governo adotou a forma de exploração que os católicos faziam aqui.
As diferenças entre
os modelos de desenvolvimento
Por intermédio da CEPAL (Comissão Econômica para a América
Latina), foram feitos estudos que apontam a necessidade de consumo e a
ampliação da capacidade de fazer esses povos hoje marginalizados na America
Latina de consumir, é aquela chamada
lógica do capitalismo fazer consumir, para que ele o capitalismo sobreviva. No
entanto a ânsia capitalista sega diante de uma diversidade complexa dessas
culturas levou e essa patamar e uma meta final que o autor nos diz “quase
utópica”. Eles acreditaram seriamente que implementando a lógica capitalista,
de mercado, produto a unificação de mercados regionais, acreditavam mudar a
situação de poder e promover grandes mudanças
“(...)...é ilusão acreditar ser a formulação de um
bom plano suficiente para que ele seja aplicado. Nisso pode-se rastrear as
origens dessa crença até o fim do período colonial sob o reformismo bourbônico”.
A diversidade de
línguas
“(...)... Outro obstáculo para a integração vem da
diversidade dos idiomas. Além dos idiomas autóctones — como, por exemplo, o
quéchua e o aymará , existe um núcleo predominantemente de língua espanhola e
outro de língua portuguesa.
A língua é um dos fatores que dificultaram a
integração dessas culturas do ponto de vista “europeu-capitalista”. E ainda
outras zonas de domínio inglês, Frances e holandês. Apesar da dificuldade de se
comunicar, isso não impediu que as culturas absorvessem segmentos de outras
culturas, houve a mistura entre eles.
“(...)...Merece considerações especiais a difusão do
guarani. O índio paraguaio foi maltratado e marginalizado. Não obstante, a
língua guarani é usada como meio de busca de uma identidade nacional, muitas
vezes por filhos de imigrantes europeus, ou de outra procedência. Finalmente,
para o intercâmbio cultural e para a integração, a diversidade idiomática é
hoje um obstáculo menor do que foi no passado”.
Depois de apresentar
alguns itens importantes passo apresentar os três argumentos do autor que ele
levanta para a afirmar a integração cultural.
1- A verdadeira
integração realiza-se em nível das culturas
Ele levanta a ideia de que os países e os governos
vão integrando e até por meio espontâneo esse é um processo irreversível,não
deixa de ser um aglomerado de culturas, em processo de transformação
“(...)...As vezes programados por decisões de certos
governos, na maioria dos casos, surgem de manifestações espontâneas atitudes,
hábitos, opiniões, por exemplo , que não podem ser resultado de planejamento
antecipado e colocado em prática por aparato legal”.
O autor confirma que essa é uma tendência espontânea
e faz com que surjam manifestações, em decorrência dessa fusão de culturas, não
que a pessoas que está sendo bombardeada pelo programa capitalista vá esquecer
a sua, mas ele vai fazer uma adaptação a sua região. Mesmo assim ainda há quem
se levante contra essa tendência.
2- Os fatores e as
formas sociais que favorecem a integração cultural
“(...)...Deve-se desconfiar das explicações
habituais que vêem a integração cultural como um processo social vertical, ou
seja, imposto de cima para baixo. Não são unicamente as maiores instituições,
nem os acordos governamentais, que favorecerão esta integração com tão grandes
limites para a consecução de êxitos efetivos.
O autor coloca que a fronteira não pode ser um empecilho para impedir
essa integração, até porque a própria população é um agente de integração aprendendo,
com outros seres etc. Mas existe o problema se a sociedade é muito pobre ela
fica exclusa o que acontece em diversas parte da America Latina.
“(...)...devemos nos referir à poderosa contribuição
da mentalidade dos jovens para este esforço integrador. Há uma inquietude da
juventude de distintos setores da sociedade latino-americana, que estão buscando
raízes culturais para encontrar uma identidade e adotar medidas que resolvam
seus problemas essenciais”.
3-As diversas
trocas entre mentalidades, crenças, opiniões e comportamentos
Nesse caso, correntes teóricas como o marxismo,
positivismo até a instituição católica era vista como mecanismo de troca de
mentalidades. O autor nos afirma que na atualidade os meios de comunicação como
radio e televisão são esses fatores que possibilitam a integração,
“(...)...No entanto, hoje vigora uma atitude mais
cética com relação à importância exclusiva dos meios cultos de difusão dessas
idéias porque influenciam diretamente as populações analfabetas ou
semi-analfabetas. Assim, nos tempos mais recentes verifica-se a crescente importância
do rádio, do cinema e da televisão”.
Ele aponta outros mecanismos que fazem a difusão
como a musica que fazem uma mudança na mentalidade. Tem a antropologia que
mostra a domesticação de animais e o arco e flecha na transformação dessa
mentalidade. Enquanto isso o estado está preocupado em manter a domínio sobre o
território, marcando e vigiando fronteiras do estado nacional. Admitir essa
possibilidade de uma cultura cada vez mais diversificada não é extinguir as
existentes, mais sim entender que é uma tendência de se procurar novas fronteiras, o que ocorre
com as pessoas, é irreversível.
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