PLANO DE AULA
Sebastião Pereira Viana Júnior
Nilton Cesar Castro de Lima
Franco Coutinho Lobato
DISCIPLINA OU PROJETO:
Historia
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DIA DA SEMANA: Segunda feira DATA:__17___/_11____/_2014_____
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TURMAS: 601, 602,603
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TURNO: Manhã
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DURAÇÃO: duas horas aulas
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HORÁRIO: 7:30 AS: 9:45
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SÉRIE: 6º ano
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PUBLICO: adolescentes
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ASSUNTO: De Terras e de Homens
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1 - OBJETIVO:
Geral:
*Entender o que representa a
figura do senhor de engenho, quais suas atitudes, e cotidiano segundo autor.
Especifico:
*Perceber quem era a figura que
resistia a instalação dos engenhos.
*Compreender o processo de
mudança que ocorreu a partir de 1710,
com a crescimento da quantidade de engenhos.
2 - DESENVOLVIMENTO: (RESUMO): O
senhor de engenho, seu comportamento em certos aspectos, o domínio e a família.
A vida difícil nos engenhos no inicio da colonização. Nem tudo era rosas no
cotidianos do senhor de engenho que andava de forma simples retratado no
texto.A exigência do jesuíta Jorge Benci, que exigia melhores condições
retratado no texto como confissão e matrimonio para os escravos.
3 - METODOLOGIA: Aula explicativa,
com utilização de tópicos no quadro. A aula será ministrada com base no dialogo
com os alunos, explicarei o texto seguindo
o roteiro divididos em tópicos depois, nos concentremos na figura do
senhor de engenho, e a sua relação com os escravos. O texto não explica muito,
mas tem uma parte que o jesuíta cobra necessidades básicas para os escravos.
Os primeiros 45 minutos é para explicar os outros 45 para responder.
4 - RECURSOS DIDÁTICOS: E OU
TECNLÓGICOS: quadro magnético pincel, e material digitado.
5 - AVALIAÇÃO / AULA: Será feita
três perguntas para responderem. No final da aula, para fazerem em casa .
1-Em que parte do texto é mostrada o comportamento religioso inclusive
de senhor de engenho?
2-As necessidades básicas eram garantidas aos escravos? Em que trecho
do texto mostra uma exigência para essas condições?
3- O que o autor quer dizer
com a frase : Mas nem tudo "eram
rosas"?
7 - TÓPICOS:
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De Terras e De
Homens
1-O senhor de
engenho
1.1-Vivia, contudo uma vida difícil
1.2-Mas nem tudo
“eram rosas”
1.3-O Jesuíta:
italiano Jorge Benci
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8 – ANEXOS. E OBS: aqui será
explicado depois da aula se o plano seguiu como foi programado
13/11/2014
Texto didático para apresentar aos alunos do 6º ano
Introdução
Como o engenho modificado a zona urbana, a
importância dos sobrados. Quem é o senhor de Engenho, quais são as fontes, ela
trabalha com diários desses senhores, o verbo senhorial e que significa é dar
poder, e ter protegido. As origens alem de ser cristão novos, era militares e
comerciantes, Comercio de escravos, tanto na colônia como no império.
Tem o liberalismo e a
revolução francesa, mas era incompatível, com o Brasil era só para um grupo, o
Brasil era escravista. Gilberto freire percebe o autoritarismo do senhor de
engenho Casa grande e senzala ela tem um grupo que é subordinado e outro que
manda, a importância dos produtos, na época era a discussão de raça, hoje a
etnia cria-se uma lei de favores, as questões das relações pessoais, dentro da
colônia.
Na colônia sobre saia a questão do poder do
senhor tem alianças política, que faz
eles dominar o magistrado. Em Minas, a
estrutura é diferenciada, ocorre a extração do ouro monocultura patriarcalismo,
escravismo, latifúndio. O engenho fazia parte da sociedade colonial uma espécie
de fabricas ele já era uma industria
produziam até cachaça.Complexa relação entre casa grande e senzala, a relação é
diferente há uma separação.
O corre o mito da igualdade racial, tem uma
submissão e quem manda existem organizações de famílias das pessoas que fazem
parte da senzala. A santa inquisição o tribunal precisava dos cristãos novos,
economicamente segundo alguns autores marxistas. O engenho era um estabelecimento complexo. Na obra casa
grande e senzala, narra uma formação patriarcal.
Para os marxistas o processo de escravidão
capitalista o negro não constituía uma família, os homens eram mais almejados a
mulher nem tanto, alianças familiares
dentro das sociedades mão de obra agora são os negros escravos em maior escala,
e livre em menor escala, existem vários tipos de escravos domésticos, de leite,
etc. tipos de resistência mocambos quilombos, mantendo as praticas cultuais
tudo representa uma forma de resistência.
RESUMO
DE TERRAS E DE HOMENS
Foto 1: Foto retirado do site:
http://cpmg-hbr.blogspot.com.br/2010/04/cana-de-acucar-no-periodo-colonial.html.
Em 13/11/2014 as 15:58
A figura representa a escala social da sociedade do
acuçar,
“(...) os proprietários de engenhos, dispostos a
contrair dividas procuraram multiplicar o numero de seus credores para poderem
obter por empréstimos, ou por meio de vendas
fiadas, grandes somas alheias sem que nenhum tenha o direito de
arrematar-lhes as suas fabricas”.
1-O senhor de engenho: É um titulo que muitos aspiram, porque traz
consigo o ser servido obedecido e respeitado de muitos. Percebemos que o senhor
de engenho envolvia em muitos aspectos uma figura de respeito, também não
podemos negar que em nome deles muitas maldades eram executadas, só de manter
uma relação de trabalho escravo para se manter-se rico já mostra a sua cruel
dominação.
Eles recebiam títulos de “Fidalgos do Reino” quando
os estimavam, por parte do reino, também falaremos da relação entre elite
canavieira e Estado colonial. É pois importante para você aluno que: O Brasil
em sua formação sempre foi marcado por uma elite, ou seja uma camada
hierárquica que se diferencia da grande massa.
Por Thomé de Souza em 1548, foi formulado num
regimento metropolitano aplicado entre nós pelo primeiro governador geral do
Brasil. Nasciam assim as condições para a emergência desses que comandavam a
base da sociedade. Seu objetivo não era a racionalidade empresarial, mas a cumulação
de escravos e terras. Fatores de honraria e poder.
“(...)...Um terço dos engenhos do Recôncavo Baiano,
por exemplo. Estava nas mãos de pequenos comerciantes pequenos ou grandes que
haviam decidido mudar de ramo ou manter ambas as ocupações” (...)... os
senhores de engenho diversificaram seus negócios, investindo em fazendas de
gado, navios mercantes e propriedades urbanas e mantendo-se atualizados sobre
as cotações de açúcar em Lisboa e Amsterdã .(...)..No Nordeste, como na baixada
fluminense conta –nos ainda Gilberto freire, os engenhos mais ilustres uns com
os seus aeropagos outros com os seus senhores ricos e cheios de lazer para a
leitura, para o latim, para a charada, se antecipam ás cidades como centros de
cultura intelectual.
Percebemos no trecho que o autor coloca uma
sociedade lindíssima, no entanto não devemos esquecer as condições de vida nos
escravos, que viviam as duras penas,
para poder manter essa hegemonia da cidade citada a cima.
1.1-Vivia contudo uma vida difícil: Essa gente,
comendo carne de boi só uma vez ou outra, frutos pouco e bichados, raros os
legumes a falta de boa comida de sal era compensada pelo excesso de doces de
caju e de mel.Senhores, iaias, mucambas
e mães preta. A abundância registrada em alguns engenhos não era a norma. Os
que se davam ao luxo de mandar vir alimentos do reino consumiam viveres mal
conservados.
É bom lembrar que nesse trecho, o autor nos dá a
ideia de que existia falta de alimento, um escassez desumana que atingia até o
senhor de engenho.
Assediado pelo fantasma da fragilidade física, o
senhor de engenho era ainda açoado por ataques de índios. Nos primeiros séculos
de instalação da America Portuguesa. O “gentil” levantava-se queimando e
destruindo engenhos e roças, volta e meia matando homens e gados tomando a casa grande água e
mantimentos.
As ameaças vindas de fora, somavam-se as internas.
Senhores de engenho tinham de controlar, vigiar e punir desde ameaças de fuga a
rebeliões escravas. Os engenhos aninhava-se na mata, o que se explica segundo
Capistrano de Abreu, pela maior fertilidade dos terrenos bem vestidos de capa
verde e pela abundancia em lenha necessários as fornalhas famintas.
Em Pernambuco instalavam-se ao longo dos rios que se
concentravam na vertente do Atlântico do planalto de Borborema na zona da Mata
Úmida. Não faltavam contudo observadores de época capazes de entusiasmar-se com
a importância do conjunto. “engenho de água muito adornado de edifício”.
Engenhos com grandes edifícios e uma igreja.
1.2-Mas nem tudo “eram rosas”: Ou canas, para sempre. Referindo-se ao cotidiano de
engenhos menos abastardos. Cipriano de Abreu informa que o dono da casa grande como toda a
população masculina exceto quando viajava, andava de ceroula e camisa,
geralmente com rosários, relíquias, orações cuidadosamente cozidas e
escapulário no pescoço.
A despeito das dificuldades que pudessem enfrentar
no quotidiano eram homens cuja gêneros e idade, parte, alias do simbolismo do
poder, era reconhecida. Dizia-se deles então serem possuidores da “gentileza
características dos fazendeiros” .
No centro de sua família o senhor de engenho devia irradiar
autoridade, respeito e ação sob seu comando dobravam-se filhos, parentes
pobres, irmãos bastardos =, afiliados agregados
e escravos.Uma esposa na maior parte das vezes bem mais jovem movia-se a sua
sombra. Na ausência do senhor contudo
assumia as responsabilidades de trabalho com vigor igual do marido.
Nos verdes campos de cana de açúcar, um exercito
aguardava instruções. As ordens do senhor de engenho eram atribuídas entre
barqueiros, canoeiros calafates, carapinas, carreiros, oleiros,
vaqueiros,pastores e pescadores. Dentre os seus imediatos destacavam-se o
mestre de açúcar, o purgador, e um caixeiro no engenho e outro na cidade
feitores de partidos de roça um feitor
–mor do engenho. Como nessa época se desprezava o espírito , um “circunspecto”
capelão cuidava das coisas da alma.
1.3-O Jesuíta: italiano Jorge Benci: Fustigava o
senhor de engenho para que honrasse seus deveres em relação aos escravos:
roupas, rações, alimentação espiritual, garantias para o sacramento do matrimonio,
confissão e viático. (...)... por volta de 1710 ocorre um grande aumento no
numero de engenhos, em grande parte
devido a melhoria do comercio internacional.(...)...Novas regiões aumentavam no
circulo produtivo estimulando
6 - BIBLIOGRAFIA:
PRIORE Mary Del. Revisão
do paraíso 500 anos e Continuamos os Mesmos. Rio de Janeiro, Campus, 2000
WEHLING, Arno e Maria José. Formação do Brasil Colonial. Rio de janeiro. Nova Fronteira
,1999.(texto1 da Unidade I)
Foto retirado do site:
http://cpmg-hbr.blogspot.com.br/2010/04/cana-de-acucar-no-periodo-colonial.html.
Em 13/11/2014 as 15:58
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