RESENHA: HISTÓRIA DA IGREJA NA AMAZONIA[1]
FASCÍCULO DA FACULDADE IPIRANGA -
PROGRAMA DE LICENCIATURAS INTEGRADAS – EIXO DE FORMAÇÃO COMUM, Belém, PA,
2014 – Disciplina: Organização Sócio Econômica da Amazônia – Capitulo 1- (p.
11-47). Os Povos Indígenas da Amazônia à Chegada dos Europeus.
Sebastião Pereira Viana Júnior[2]
Nilton Cesar Castro de Lima[3]
Breno Bruno de Souza Pereira[4]
Uma avaliação sobre os povos “tribais” da Amazônia.
Vários pesquisadores tentando dar novos
rumores para desvendar a cultura e a constituição social da s sociedades que
viveram na Amazônia, anterior a conquista. Alguns partem de relatos dos primeiros
cronistas, outros contestam dizendo que eles eram exagerados.
Percebemos alguns pesquisadores, são estrangeiros, mesmo assim
os relatos de que a conquista, ou o contato, houve traumas, prejuízos para
essas sociedades. Também houve uma modificação na natureza, e a forma de viver
dessas pessoas em várzeas, nos campos firmes onde alagavam até 10 metros do
nível do mar etc.
Relatam também
uma Amazônia, de florestas centenárias exuberante, mas no entanto
frágil, se derrubar a terra não suporta fica infértil. A Amazônia também foi
modifica a muito tempo, pela colonização original, quando eles plantavam varias
arvores frutíferas da mesma espécie isso
é a ação do homem na natureza e não eram os portugueses.
1-A ÉPOCA DO CONTATO
A chegada dos europeus
remonta de uma época e consequentemente, essa não é definitiva, nem simples
ela veem sendo construída por séculos.
Não podemos afirmar que os europeus,no cão os portugueses chegaram e se
instalaram, foi um longo processo burocrático, de segredo de estado, e de novas
descobertas, que fizeram eles deflagrarem, o episodio da ocupação do Brasil,
que na época esse expressão nem existia.
Porro, pp. 11
A Amazônia tornou-se conhecida dos conquistadores
muito lentamente, pois o processo de exploração e incorporação do imenso
território à sociedade colonial, e depois nacional demandou mais de quatro
séculos na verdade ainda não terminou.
Percebemos na citação a cima que: A ocupação na
Amazônia se deu por quatro logos séculos, e quando o autor fala que o domínio
ou a ocupação, o processo de exploração continua ater hoje, entendemos que a
Amazônia como área de cobiça ainda é alvo, dos grandes exploradores
capitalistas, que persiste até em nossos dias.
Essa exploração
histórica se deu primeiro pela sociedade colônia, depois pala sociedade
nacional. E aja conflito e morte de índios. Desde no século XVIII, Frei Gaspar, deixou alguns
escritos sobre o grande rio, no século e
alguns deles com os JURUÁ e PURUS, no século XIX. No século XX, foi a expansão
das linhas telegráficas
Porro, pp. 11
Nunca será demais repetir que as consequências da
ocupação da terra pelo branco foram quase sempre catastróficas para o índio.
Quaisquer que fossem as motivações e os planos do colonos missionários e
comerciantes, o que quer que eles deixem atrás de si foi na melhor das
hipóteses, um processo de deterioração das condições sanitárias,
demográficas,econômicas e finalmente culturais das comunidades indígenas.
Na citação a cima o autor reforça que a invasão por
parte dos europeus de deu de forma dramática, com consequências irreversíveis
para os índios.Afetou vários setores como ele sita condições
sanitárias,demográficas etc. Essa agressão ficou impune, no decorrer da
historia, nem se pagaram pelas vitimas que morreram nessa cruzada.
Se quisermos traçar um perfil das sociedades
anteriores a sociedade neobrasileira, temos que utilizar os relatos dos
primeiros exploradores.”temos que estar atento para os relatos logo nas
primeiras crônicas geralmente sucintas e cheias de vieses”.mas atualmente
podemos encontrar somente as ruínas daquele modo de vida.
O nosso itinerário e a nossa cronologia serão a
época da “invasão” do “saque”, “conquista”. Vale lembrar que autor fala apalavra conquista e da
colonização. Ele diz que percorreram áreas de várzeas em diversas áreas, em
1500 a 1700, como o Tapajós o Madeira , e conclui que por volta do século XIX
eles chegam ao capitalismo cosmopolita. Na companhia dos naturalista e dos
antropólogos europeus. Ele atenta que o modo de vida é diferente para cada
região, que eles encontram em suas expedições as diversas tribos.
Não significa
que para conhecer aquelas sociedades, precisa recurar para o século XVI, as
características linguísticas, e culturais que foram devassado pelos brancos em
épocas remotas. Pouco sabemos dos contatos etnográfico, do processo de
aculturação e a modificação do mapa etnográfico da Amazônia.
Ocorreram os chamados deslocamentos geográficos
provocado pela colonização da Amazônia, o que provocou a mudança nas atividades
econômicas na Amazônia. Descrever essa historia é um,a tarefa complexa, veem de
uma época muito anterior a invasão dos
brancos. Essa busca é uma tarefa da Antropologia e da Etno-Historia, para preencher o mosaico e a
lacuna de povos que habituavam a Amazônia .
2-TERRITORIOS E AMBIENTES NATURAIS
A entrada do autor nesse capitulo, corresponde a
historia da igreja na Amazônia, que não se detenha nas fronteiras do Brasil ela
foi muito além. Ele adota o conceito de Amazônia, como sendo a Amazônia legal,(
que corresponde aos estado brasileiros, que englobam essa parte de floresta. E
por outro lado ela exclui as partes que corresponde aos outros países, que
detém a floresta. Bolívia,Colômbia,equador, Peru e Venezuela.
Porro, pp .13
(...)...adotamos esse critério por associar os
traços comuns da geografia humana regional por associar os traços comuns de
geografia humana regional a uma certa concordância com a jurisdição do antigo
Estado do maranhão e Grão Pará, ao qual esteve ligado o começo da atuação da
igreja luso-brasileira Amazônia .
Nessa citação acima concluímos que ele vai usar a
metodologia de pesquisar, somente as áreas brasileiras, até para delimitar mais
a sua ares de pesquisa, tornando importante
a sua pesquisa.
A Amazônia aparentemente apresenta-se de forma
homogênea, compões-se na verdade de dois ambientes naturais que condicionam
dois ambientas sociais diferenciados, e posteriormente a ocupação do
colonizador. 98% é constituída por planícies e a terra firme normalmente é
inundada de 10 a 100 metros do nível do
mar. A floresta é muito frágil, seu solo não é o suficiente para alimentar as
arvores o que pé ocorre é o HÚMUS que
ela mesmo produz por decomposição de suas partes mortas.
Se é destruída a
composição vegetal, a chova carrega o húmus e consequentemente os elementos
orgânicos do solo, que em curto prazo,
perde a fertilidade de sue solo. A agricultura praticada por índios o caboclos
baseava-se na derrubada e queimada, por isso predatória. O massacre a terra e
essas formas de cultivar levam o desgaste da terra e com isso a pouca
abundancia em colheitas. Frutos que não desenvolvem etc., esse é o primeiro eco
sistema da Amazônia.
O seguindo corresponde
a área de várzeas, PLANICIE ALUVIONAL.
No leito dos rios, é uma região sujeita a inundações anuais.”(...)... é quando a planície de terras firmes cai
abruptamente á beira do rio formando rio tomando as barrancas comuns na margem
direita dos Solimões”.
As populações das
várzeas, encontram no solo fértil, que é anualmente renovado, pelo limo, devido a grande
produtividade da agricultura da caça e pesca e as técnicas de armazenamento e
conservação de alimentos, que as populações das várzeas desenvolveram.
Coma
conquista dos brancos ocorreu a penetração e afixação dessas culturas, levando
a dizimação das populações das várzeas. Em seu lugar, iam se constituindo novas
populações, já mesclada com a cultura dos europeus, geralmente índios,
mamelucos, descendentes de portugueses etc.
3- POPULAÇÃO INDIGENA ORIGENS E
DISTRIBUIÇÃO
Porro,pp,16
Todos os povos indígenas da America, desde os
esquimós até os patagônicos, passando pelos “ peles vermelhas ”, Astecas, maias
Incas e todos os índios do Brasil são originários da Ásia e possivelmente,
também da Oceania em épocas que ainda desconhecemos, mas que pode ter começado
há mais de 40 mil ou 50 mil anos.
Na citação, Porro nos dá um argumento sobre a origem de todos os povos da América, ela
fala de uma época desconhecida, mas, levanta a hipótese de uma época chegando a
50 mil anos.
O autor levanta a teoria do estreito de Bering na
época em que era uma grande camada de gelo que possibilitou a migração desses
povos. Não foi uma migração maciça, mas um lento deslocamento de pequenos
grupos, no decorrer de muitos milhares de anos.
Mas tarde, o homem iria por dominar a agricultura, e consequentemente eles selecionavam as
melhores sementes para plantar, essa atividade se deu em decorrência do
crescimento demográfico. “As Informações
sobre as populações indígenas do Brasil no período pré colonial são de natureza
exclusiva arqueológicas”
Os mais variados vestígios material, adaptação ao
meio ambiente, no entanto nada dizem sobre a língua falada o que dificulta os
trabalhos de investigação dessas sociedades. A disciplina etno – história, está
se constituindo é a historia dos grupos
indígenas escrita a partir das noticias deixadas pelos primeiros cronistas, e
também pot tradições orais indígenas.
A população amazônica
se constitui em grandes troncos
linguísticos: ARUAK, TUPO, KARIB. Atualmente, no estádio atual desses grupos
não há muitas respostas sobre, de como viveram, etc., são perguntas
desafiadoras para os pesquisadores. No amazonas, ilha do Marajó foram
descobertos cinco fases cerâmicas correspondente a outras culturas. A quarta
fase, constitui o apogeu do desenvolvimento cultural. Alguns autores supõe que
os povos de cultura marajoara, tivessem se originado do noroeste da América.
Porro, pp. 21
A sucessiva decadência da cultura marajoara, que
desapareceu numa época que ainda desconhecemos, mas que pode situar se entre os
séculos XI e XII e foi sucedida pela
fase Aruã
A citação mostra um período na historia dessas
etnias, ele relata que houve uma decadência, percebemos que muita coisa foi
perdida.
O autor coloca que a
Amazônia se diferenciava porque ela existia a organização social, e política,
ele mostra como é sugerido pelas populações ainda hoje existente e pelas
crônicas valiosa dos primeiros cronistas.
4-ESTIMATIVA DE POPULAÇÃO
Quase tudo que
sabemos, é com base em estudos e estimativas nos últimos 20 anos, não sabemos
quase nada a antropologia americana caracterizou-se até a década de 1960, pelo
conservantismo, partia da ideia de que os primeiros cronista em seus relatos
eram sempre exagerados. O pesquisador Kroeber o Rosenblant pesquisaram a
estimativa de 3,3 e 2,0 milhões de habitantes. Steward utilizou censos
parciais, e observações etnográficas.
A escola de Berkely eles levaram em conta as observações e evidencias arqueológicas.
Trabalhando com a documentação da meso-America, eles resgataram o valor
historiográfico dos cronistas no tocante á demografia indígena. Outra linha de
estudo é em ralação a taxa de
despovoamento de um determinado grupo indígena entre dois momentos histórico. (entre
população e pré conquista )
Porro,pp.24.
Este método é o que parece oferecer melhores
perspectiva de aplicação pratica no Brasil
e na Amazônia em particular, seja pela escassez de dados históricos mais
rigorosos para os primeiros tempos da colonização. Seja porque algumas tribos
amazônicas somente foram atingidas pelo convívio e pela contaminação em épocas
tão recentes que a sua população pré conquista pode ser confiavelmente
estimada
A citação a cima relata que a perspectiva de
pesquisa em relação aos primeiros momentos da colonização é escassa, ele fala a
palavra “contaminação”. Acredito que ele
se refere a chegada europeia. Interessante essa visão de que os europeus
contaminaram essas sociedades amazônicas, acho que no sentido cultural.
Darcy Ribeiro e
avaliações confiáveis das taxas de despovoamento batizados por estudos de
predominância em cada época e região a partir daí poderão fazer estimativas
mais precisas das populações indígenas. Esse estudo relata uma fase de
decadência como na America do Sul não andina onde chegou a 450 mil indígenas no
momento do seu mais baixo efetivo demográfico.
CONCLUSÃO
Percebemos no
estudo feito, que vários especialistas na sociedades especialmente da Amazônia,
estavam voltado para uma vida muito ligado a natureza, eles tinham um
conhecimento de planta. Viviam sem em nada depender do “homem branco”.
Alguns autores relatam o drama da conquista, muitos
foram dizimados, chegando a uma estimativa extremamente como relata Darcy Ribeiro. Também percebemos
para os métodos utilizados na pesquisas, alguns preferiram os relatos dos
cronistas, outros criticaram dizendo serem exagerados, outros preferiram
estudas a Amazônia antes da conquista.
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