FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
SEBASTIÃO PEREIRA VIANA JÚNIOR
EGILDO MODESTO DA COSTA
PAULO RICARDO BORGES DOS SANTOS
ROSIVAN ALMEIDA PINHEIRO JÚNIOR
ANA CLAUDIA SANTANA
AS COMUNIDADES EXTRATIVISTAS DA AMAZÔNIA
BELÉM-PA
2014
FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
LICENCIATURA EM HISTORIA
SEBASTIÃO PEREIRA VIANA JÚNIOR
EGILDO MODESTO DA COSTA
PAULO RICARDO BORGES DOS SANTOS
ROSIVAN ALMEIDA PINHEIRO JÚNIOR
ANA CLAUDIA SANTANA
AS COMUNIDADES EXTRATIVISTAS DA AMAZÔNIA
Trabalho de ORGANIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DA AMAZÔNIA.
Apresentado ao Curso de História das Faculdades
Integradas Ipiranga, como requisito
para obtenção do titulo de Licenciado em História orientado pela Professora MARIA RAIMUNDA MARTINS GONCALVES.
BELÉM-Pa
2014
SEBASTIÃO PEREIRA VIANA JÚNIOR
EGILDO MODESTO DA COSTA
PAULO RICARDO BORGES DOS SANTOS
ROSIVAN ALMEIDA PINHEIRO JÚNIOR
ANA CLAUDIA SANTANA
AS COMUNIDADES EXTRATIVISTAS DA AMAZÔNIA
Trabalho de ORGANIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DA
AMAZÔNIA apresentado Ao curso de História das Faculdades Integradas Ipiranga Como requisito parcial
para obtenção do titulo de Licenciado em Historia. Orientado pela Professora
MARIA RAIMUNDA MARTINS GONCALVES .
Data ____________________________________
Resultado_________________________________
BANCA EXAMINADORA
Maria Raimunda Martins Gonçalvez
Faculdades Integradas Ipiranga
Assinatura_____________________________________________
Os donos do capital incentivarão a classe
trabalhadora a adquirir, cada vez mais, bens caros, casas e tecnologia,
impulsionando-a cada vez mais ao caro endividamento, até que sua dívida se
torne insuportável.
Karl Marx
INTRODUÇÃO
O contexto da Amazônia, uma área
muito cobiçada e frágil, junto com os oceanos e a Antártida, ela compões um
sistema ecológico riquíssimo. Curiosamente não podemos pensar que ela pertença
exclusivamente aio Brasil. É nesse contexto que vão se formar os grupos que vai
ocorrer conflitos.
Em meia a esses conflitos vai se
formar o estado brasileiro que vai ser incompetente, e não conseguira resolver
os problemas. O governo militar tem projetos que objetiva a “ocupação do Amazônia”.
O INCRA, será um projetos que tentara
assentar as famílias.
Seringueiros, indígenas, caboclos,
os mais diversos grupos vão se formar, e se organizar em redes, lutando por
suas posses, pelo reconhecimento do estado, e almejando em alguns casos a entrada
do grande capital internacional, principalmente da Alemanha. Se o estado brasileiro não tem
dinheiro para essas comunidades o grande capital tem, e ele entrara no estado.
Também
no trabalho fizemos questão de colocar algumas observações que foram
feitas nos debates nas aulas, e na
apresentação do seminário. Colocações importantes que trazem mais
esclarecimentos sobre as sociedades extrativista, como vivem e se comportam.
DESENVOLVIMENTO
O estado age da mesma forma a
política de regime militar, até a do PT, é a mesma grande projeto de desenvolvimento, intervencionismo.
O estado é o principal agente do capital porque é ele que investe, é o dinheiro
do estado. O principal investidor é o estado. Grande Capital Nacional. E o
pequeno capital local. Qual a diferença, o pequeno faz o aumento do credito
para alguém tirar a madeira, compra a madeira para alguém tirar, o madeireiro
compra, esse é o pequeno capital.
Quando o caboclo tira sai mais
caro, quando é o madeireiro que tira sai mais barato eles vivem disso, a
três a três gerações, são capitalistas
querem o lucro mas não tem conexão com o grande capital, que leva a sua madeira
esse é o pequeno capital que age na
Amazônia.
O grande capital não tem contato
com o pequeno, o estado abre para a entrada do grande capital, na Amazônia, o
estado brasileiro não tem o mesmo interesse do que o grande capital, eles lutam
entre eles e as vezes estão juntos. O tipo de capitalismo do estado é
predatório o rápido crescimento precisa de matéria prima, energia alimentos. O
Pará é mais um exemplo disso, tem um certo custo para continuar o
desenvolvimento, os Blics são países emergentes, eles comandam o crescimento
econômico índia, Brasil,China, Rússia. Levam nas costas o desenvolvimento mundial.
Não são países pobres, os países
pobres não fazem parte da Blics, são grandes países. A crise econômica foi
deflagrada pelos EUA, que se espalham economicamente para Europa, mas ela
não afeta os blics, de 2008 para cá tem
muita gente desempregada em Portugal, Itália etc. Em Portugal os jovens estão
vindo para as suas ex colônias, porque lá não tem emprego.
Eles criaram uma plataforma de
desenvolvimento que é o estado capitalista que intervém. Na china e o estado
capitalista que interessa, na China o estado que manda, na África do Sul, na
Rússia, São países capitalistas que encontram novas formas o desafio é começar
a preservar recursos naturais.
A China cresceu muito 9% ao ano,
mas polui muito, a ultima reunião do Blics , a China disse que ia crescer só
7%, eles já cresceram e se tornaram as maior economia do mundo, estão pesando
no futuro, Na Rússia, a Copa vai trazer crescimento o Brasil fala em crescer
5%, mas a resistência dos povos atrasa essa meta.
O trunfo do Brasil é a Amazônia,
não tem mais de onde tirar energia, amznonia representa 50% de terra; problema
como pode crescer mais com consequência da maior consciência desses povos que
vivem na Amazônia. Os seringueiros são os primeiros grupos contemporâneos e
representa os novos movimentos sociais na Amazônia.
A fragmentação é a consequência
Ex; a separação do Pará não é só no Pará , Rondônia, Roraima são povos que
vieram, e agora querem se separar de onde eles surgiram? O regime militar abre
um canal de migração desses povos, eles não querem reformas. O governo nunca
vai atender eles, querem o poder na mão deles. Eles querem o estado,
ministérios tribunais, para legitimar os poderes desses grupos.
Analise de anacrônica: o que o
historiador não estuda, a origem. O pessoal de Santarém tem a característica
mas querem mandar já está dividido quando se vê a composição política do PSDB.
Eles querem a pasta que tem a grana, não querem a Seduc, que só dá trabalho.
O neo camponês apoia belo monte porque foram
abandonados criam estratégias de sobreviventes, própria, ele é um capitalista
quer vender safra ao governo é o sonho do neo campesinato Ganzer, Falero Zé Geraldo não abrem mão sobre pescar, a sua
relação com a floresta é diferente eles vão para o Xingu acampar, passam o mês
inteiro,não usam a floresta como os amazonidas usam de forma esportiva, mas
moram dentro da Amazônia, gera o conflito com as populações tradicionais, mas
eles dizem paraense é preguiçoso, mas eles não porque já estão na terceira
geração.
Seringueiros
não são tradicionais porque vieram na década de 40 do nordeste, ele veem com
base na promessa do regime militar de encontrar terras sem homens, a
propriedade ameaça a sobrevivência dos que moravam aqui, sobre a terra se
reproduz a vida, se organizam eles vão
ter que justificar a sua presença na terra um projeto nacional viável, ao capitalismo e preservacionista, se
não eles iam sair é o estado que manda.
O
estado liberal não representa a propriedade privada exemplo: O pessoal do Basa,
todos saíram. Nos EUA não! Pode ser uma casa caindo aos pedaços, mas ele fica
lá se quiser. Para o estado quem não se
banca não se manda, os quilombolas, o que produzem: eles tem o valor étnico
histórico, mas não tem valor
econômico o estado tem que manter
. Se o Brasil alegar que não tem dinheiro ou condições de manter essas
economias, mas o capitalismo mundial, diz nos temos, porque eles não são
sustentáveis? Eles não produzem, e eles estão crescendo, quem vai sustentar e
tem gente que defende.
Entre
os tupis tem muita pratica homossexual, não tem o afeminado, os romanos tinham
que casar, ter filhos esposa e filhos, mas o que faz com o corpo era problema
seu, eles precisavam de homens para as guerras tinha que ser virgem para casar
a adoção era comum em Roma o caso dizia quem era o filho não era obrigado a
assumir, o que interessa era ter filhos, ter dinheiro e o casamento.
Nas
sociedades indígenas o homem tem que ser ativos,quando chega o capital, eles criam a proletarialização das sociedades
amazonidas, existem um bolsão de miséria. Em Belém só o centro é bonito, o
resto é o caos bolsão de miséria Mãe do
Rio, Chinguara, porque eles perderam o vinculo com a terra procuraram a cidade
mais próxima, em Quatro bocas, Tomé Açu, cidades que não tem recursos para
manter a população é o caso de Belém, ocorreu a entropia, a miséria e a ameaça
a sócio diversidade cultural dentro de
uma região.
Em
Pirabas na pesca tradicional, se alguém adoece, quem vai pescar da um peixe
para quem não pode ir, chama-se MOAMBO,
dava-se um peixe e uma rede de solidariedade,
isso é sócio diversidade, conhecer o Pará do ponto de vista turístico, não é
para todos Rio trombetas Solimões Monte dourado é caro, não tem política de incentivo.
A nossa elite é atrasada, a
Alemanha eles convivem com o camponês que cria porco, como na idade media, é
mais barato conhecer Portugal do que a Amazônia algodoal e Marajó.
Little. 2002,pp9
As populações extrativistas
representam outros grupos sociais incluídos na categoria de tradicionais e
tendem a ser reconhecidos pelos produtos que extraem e vendem no mercado -
seringueiros, castanheiros, babaçueiros, pescadores -, apesar deste ser apenas
um elemento de um complexo sistema de adaptação que inclui caça, pesca,
agricultura, fruticultura e criação de pequenos animais (Moran 1974). No plano
fundiário, o que marca os grupos extrativistas da Amazônia é a apropriação
familiar e social dos recursos naturais, onde as “colocações” são exploradas
por famílias, os recursos de caça e pesca são tratados na esfera coletiva e a
coleta dos recursos destinados ao mercado é feita segundo normas de usufruto
coletivamente estabelecidas. No caso dos seringueiros, Allegretti (1994: 25-6)
afirma que “rígidos limites de uso e propriedade, individuais, não correspondem
à realidade dos seringais. (...) O próprio conceito de propriedade, medida em
hectares, somente foi introduzido na Amazônia com as fazendas. Até então,
media-se a floresta em números de seringueiras, as distâncias em horas de
caminhada, e os limites entre seringais, através dos rios e
igarapés”.
Na citação acima Paul E. Little, nos dá uma pequena
amostra dos acontecimentos que envolve essas
comunidades extrativistas, cada uma com o seu interesse especifico.
Histórico
Enríquez. 2008, pp, 2
“A
Amazônia representa uma das maiores fonte de recursos naturais, além de ser um
dos três patrimônios naturais mais importante do planeta. Outros são os mares,
profundos, sem uma governança ainda definido, e o território antártico
com,partilhado entre diversas nações, a Amazônia é a única grande reserva na
natureza que pertence em sua maior parte a um único país o Brasil”
Na citação a cima percebemos que
a consequência disso, a Amazônia é a
região mais cobiçada no mundo. Os grande empreendimentos como a mineração
construção de hidrelétricas, contribui muito para a economia, nacional e
internacional, mas do que para a solução de problemas local como a pobreza a s
exclusão.
Enríquez.2008, pp, 23
“(...)...Problemática
que a tese de Enríquez tenta responder é : Como se dá o processo de integração
entre as diversas cadeias produtivas e as comunidades extrativistas”(...) no
plano teórico a tese discute a crise do desenvolvimento e as ameaças que se
agravam sobre a continuidade da vida humana no planeta provocadas em certa
medida, pelo padrão de consumo excessivo, tido como um fim ultimo do
desenvolvimento”.
Na citação a cima Henriquez
entra com uma abordagem, falando da crise do desenvolvimento dessas
comunidades, e que eles se tornaram capitalistas, pelo menos segue a lógica,
quando ele fala em virarem consumistas.
Desde o inicio da colonização
podemos entender a colonização da Amazônia como um processo de características
e de formas distintas, que tem uma diversificação no modo de produção e
organização. Com os jesuítas percebemos que a Amazônia foi local de aglomeração
de povos principalmente nos rios, exemplo. Foram as missões dos jesuítas que
estalaram na Amazônia.
O extrativismo é frequentemente
considerado como colapso, uma recordação dos inúmeros ciclos econômicos
experimentado pelo Brasil. Em meio a esse contexto, na demissões econômicas
temos: No contexto da Amazônia existem vários interesses, e historia envolvendo
esse cotidiano que são:
Os atores: São vários e encontram-se articulados eles
dependem dos recursos naturais do acesso ao mercado e da própria historia local
As patrões: A exploração de áreas e recursos de elevado valor
comercial foi organizado por alguns comerciantes ou aventureiros detentores de
capital.
Os Coletores: Inicialmente está mão de obra era formada
basicamente pela população indígena. E de
ex escravos, e libertos que estavam subordinados a alguma oligarquia.
Atualmente os coletores são oriundos de diferentes grupos sociais inclusive
indígenas, caboclos.
Os Intermediários: Ocorria uma sucessão de trocas da cadeia comercial
que envolviam os interesses diários que podem ou não depender do patrão, e
alguns chegam a desempenhar a função de patrão em escala restrita.
Na medida em que estão preocupados para extorquir
trabalhos das famílias que controlam podem chegar a acumular um grande capital.
Os Atacadistas: Estão no topo da cadeia que habitam as cidades
camponesas, os produtos dos patrões adjetivando vende-los. Eles adiantam
geralmente dinheiro e ou bens aos patrões em função dos níveis de produção
previamente fixados.
Seringueiros
O movimento dos seringueiros de
seu principalmente com o intuito de manter a floresta em pé Chico Mendes, foi
um dos que viajava em convenções e falavam sobre os seringueiros. Na mini serie
exibida na globo, retrata essa luta que os estrangeiros não conheciam, e não
entendiam o que eram os seringueiros.
Também retrata os seus últimos
dias quando foi assassinado sob forte suspeita de que os policiais que faziam a
sua guarda não fizeram nada, ele agonizou até a morte. Em seus pensamento eles
relatava a indignação de ver companheiros mortos, e sem que nenhum dos
mandantes, tivessem se quer sido julgados.
Os seringueiros desaparecem, vão
embora os seringais são abandonados, em 1940, vendem a terra barata ninguém queria terra na Amazônia, queriam a
borracha depois da 2º guerra mundial. Eles ficaram dentro dos seringais, em
1996 estudos realizam o levantamento e encontram barracões abandonados.
A comunidade se forma por conta
das relações familiares, da década de 1960por conta da presença feminina, essa
família é diferente, para conseguiram mulheres, os seringueiros entravam nas
aldeias, matavam, índios e pegavam as meninas, e ficavam com elas, para cuidar
deles e elas cuidavam, mesmo, elas conheciam a mata, assim se formou a família.
Oliveira Filho.1010, pp,1
“Durante
muito tempo, a atividade de coleta do látex da seringueira com o intuito de
transformá-lo em borracha foi realizada somente por algumas comunidades
indígenas. No ano de 1736, a borracha foi anunciada pelo pesquisador francês La
Condamine, que descreveu seu uso por nativos do rio Solimões. Seu valor
comercial, entretanto, veio a adquirir importância somente em 1839, ano em que
Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização da borracha, processo
este que conferiu maior durabilidade e resistência ao material. Deste modo, a
borracha passou a ser absorvida pela indústria no decorrer da denominada
Segunda Revolução Industrial, sobretudo pela indústria automobilística, que a
popularizou no início do século XX”.
Na citação acima ele nos conta o
histórico, que antes da vinda desses
seringueiros, já existia os chamados coletores de látex feito por
índios, depois em decorrência do capitalismo, se expandiu, e aumentou os conflitos e as lutas
para se manter a floresta em pé, como é o objetivo dos seringueiros.
Lutas Sociais
dos Seringueiros
Almeida .2004, pp,42.4
Chico
Mendes
“Em
Xapuri e Brasiléia, o sindicato rural impediu, por meio do movimento conhecido
como “empates”,12 a derrubada de florestas habitadas por seringueiros, feita
por peões armados de moto-serras. Em Xapuri, o movimento sindical tinha apoio
da igreja católica progressista, de partidos de esquerda, como o PCdoB, e de
organizações não-governamentais, como o Centro de Trabalhadores da Amazônia. O
problema era que os “empates”, por volta de 1985, tinham passado à defensiva,
ou seja, não conseguiam responder à escalada das queimadas e da violência. Por
esta razão Chico Mendes começou a buscar apoio e aliados externos, recorrendo
cada vez mais a táticas gandhianas de ação direta com alta visibilidade. Em
1986, no “empate” da Bordon, ele liderou cerca de cem seringueiros, que
caminharam durante três dias pelas coivaras enegrecidas e fumegantes de
florestas recém-queimadas, desviando-se da polícia militar e espantando peões
de moto-serra, até que o cerco em torno deles se fechou, com o retorno, em
marcha forçada, a Xapuri”.
Na citação acima ele nos fala de
um pouco em que Chico Mendes vivia, a militância, os locais por onde eles
correram em manifestações, depois Chico Mendes seria morto, a mando de
fazendeiros, enquanto um quer a floresta em pé outro como os fazendeiros dizem:
“Esses comunistas querem impedir o progresso”, se referindo aos seringueiros.
De que forma estão inseridos na Amazônia
Com a chegada dos militares ao
poder em 1964, eles voltaram os seus olhos para o norte com a justificativa de
que eles queriam estabelecer ali o domínio do estado sobre a região. “O plano
do governo militar de estabelecer ao longo das estradas construídas na Amazônia
famílias provenientes do sul do país, onde a questão agrária tornava-se
problemática e, sobretudo, do nordeste”.
Oliveira Filho.1010 pp.3
“Com
o objetivo inicial de assentar 100.000 famílias na Região Amazônica (sendo 75%
oriundas do nordeste), verificou-se, em 1980, que somente oito mil famílias
haviam se estabelecido nos lotes do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária) ao longo da rodovia. Além disso, a maioria dos imigrantes era
oriunda do Sul do país, com hegemonia paranaense, e menos de um terço dos
colonizadores provinha do nordeste. Este fracasso deveu-se, sobretudo, a
pobreza do solo amazônico, que dificulta sobremaneira a prática da agricultura,
a ausência dos benefícios e infra-estrutura prometida pelo governo e a
perseguição por parte dos grandes latifundiários, tudo isso somado às
dificuldades próprias da região, como o alto risco de contrair malária por
exemplo”.
Na citação acima ele fala da
tentativa do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e reforma Agrária), em assentar terras para as pessoas, mas ele
levanta que foi um fracasso.
O MOVIMENTO DOS SERINGUEIROS
Oliveira Filho.1010, pp,4
“Em 1975, momento em que a repressão do latifúndio
começava a dominar a região, surgiram os primeiros sindicatos, implementados
pela CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura). No ano
anterior João Maia, representante da CONTAG, chegou ao Acre com o intuito de
organizar trabalhadores para a fundação de sindicatos. Contando com importante
apoio da Igreja Católica, o primeiro sindicato é criado na cidade de Sena
Madureira, no início de 1975, e, no final deste mesmo ano, foi fundado outro em
Rio Branco, capital do Estado. Foi no sindicato da pequena cidade de Brasiléia,
entretanto, fundado em fins de 1975, que a luta dos seringueiros fermentaria e
onde ganhariam destaque dois de seus principais líderes, Wilson Pinheiro e
Chico Mendes”.
Na citação acima, ele conta mais um episodia das
lutas sociais, dos seringueiros fundação do sindicato e de alguns personagens como Wilson Pinheiro e
Chico Mendes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No estudo feito percebemos que a
maior questão no debate ficou por conta do país reconhecer as comunidades
extrativistas da Amazônia, e ser o intermediador dos conflitos existentes, exemplo:
Um tem interesse em vender a madeira, como etnias e quilombolas, outro tem
interesse em manter a floresta em pé, como é no caso dos seringueiros.
As atividades recorrente de sua
sobrevivência ainda esbarra na mentalidade de que eles tem que se manter economicamente e culturalmente, com técnicas
ainda dos primórdios com enchada e arado, ainda acredita-se que se ele tiver um
trator ele não corresponde a quilo que ele reivindica que é o seu
reconhecimento no contexto amazônico.
Em a meia esses conflitos e busca pelo
reconhecimento e provas de sua autoria de que eles são o que reivindicam, está
o estado, que vê o grande capital entrar e se apropriar, percebemos também que
há uma deficiência na formação das pessoas, não se forma pessoas para
reconhecer a terra onde vivem, como biólogos ou bioquímicos, para que o Brasil
possa, ser o real detentor dessa riqueza.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
LITTLE, Paul E. Ambientalismo e Amazônia: encontros e desencontros
LITTLE, Paul E. Territórios Sociais e povos Tradicionais no Brasil: Por uma
antropologia da territorialidade. Brasília. 2002
ENRIQUEZ, Gonzalo Henrique Vásques.
Desafios
da Sustentabilidade na Amazônia: Bio Diversidade, Cadeias Produtivas e
Comunidades Extrativistas Integradas. Brasília distrito federal.2008
OLIVEIRA, Filho Marco Aurélio Maia Barbosa de. A luta dos seringueiros e a criação das
reservas extrativistas: os trabalhadores da borracha numa perspectiva histórica
DE ALMEIDA, Mauro W. Barbosa. DIREITOS À FLORESTA E AMBIENTALISMO: SERINGUEIROS E SUAS LUTAS. RBCS Vol. 19 nº. 55. junho/2004
ALMEIDA, Mauro W. Barbosa de. Revista Brasileira de Ciências Sociais-
Vol. 19 Nº. 55. Direitos
à floresta e ambientalismo: seringueiros e suas lutas.
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