FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
SEBASTIÃO PEREIRA VIANA JÚNIOR
FRANCO COUTINHO LOBATO
NILTON CESAR CASTRO DE LIMA
A ANALISE
DO LIVRO DIDÁTICO E A CORRENTE
HISTORIOGRAFICA MARXISTA
BELÉM-PA
2014
FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
LICENCIATURA EM HISTORIA
SEBASTIÃO PEREIRA VIANA JÚNIOR
FRANCO COUTINHO LOBATO
NILTON CESAR CASTRO DE LIMA
A ANALISE
DO LIVRO DIDÁTICO E A CORRENTE
HISTORIOGRAFICA MARXISTA
Projeto de Pesquisa de Prática Pedagógica.
Apresentado ao Curso de História das Faculdades Integradas Ipiranga, como
requisito parcial para obtenção do titulo de Licenciado em História orientado
pela Professora. Andrea da Silva Pastana.
BELÉM-PA
2014
SEBASTIÃO PEREIRA VIANA JÚNIOR
FRANCO COUTINHO LOBATO
NILTON CESAR CASTRO DE LIMA
A
ANALISE DO LIVRO DIDÁTICO E A CORRENTE
HISTORIOGRAFICA MARXISTA
Projeto de Pesquisa de Pratica Pedagógica
apresentado Ao curso de História das Faculdades
Integradas Ipiranga Como
requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Historia. Orientado
pela Professora Andrea da Silva Pastana.
Data ____________________________________
Resultado_________________________________
BANCA EXAMINADORA
Andrea da Silva Pastana Faculdades Integradas Ipiranga
Assinatura_____________________________________________
_____________________________________ Faculdades Integradas
Ipiranga
Assinatura______________________________________________
O filho do rico se prepara para
ser chefe, para mandar nos outros, para ter status social, para se bajulado,
para cuidar do futuro da empresa, para ser servido. O filho do pobre tem que
trabalhar no posto de gasolina, vive em risco, e tem que obrigatoriamente servir
os outros. Como mudar essa realidade?
Sebastião Júnior
SUMÁRIO
Introdução ..............................................................6
Objetivo. Geral e Especifico ......................................7
Discussão Bibliográfica .............................................9
Considerações
Finais ....................................................... 17
Metodologia ............................................................18
Cronograma ............................................................19
Referencias ..............................................................20
INTRODUÇÃO
Este projeto de pesquisa tem o
intuito de analisar o livro didático, especificamente no 9º ano do ensino
fundamental, e a corrente historiográfica marxista, enquanto corrente critica
apresentada no livro didático. A
elaboração da corrente marxista nas aulas apresentadas no livro didático. Nossa pesquisa se dará nessa
série porque acreditamos que é uma série importante e crucial no desenvolvimento dos adolescentes. É
o momento da transição para o ensino médio.
Segundo as bibliografias
analisadas, percebemos que as relações do ensino de historia com a elaboração
do livro didático proveem de um processo histórico. E que o marxismo como tema
, alcançou seu auge nos anos 60 e 70. Mas ainda temos muito livros que falam e
autores que são marxistas.
Esperamos perceber até que
ponto o marxismo utilizado no livro didático, é apresentado, aos alunos, e de que forma. Como essa corrente é abordada, ou se apresenta no
livro didático. Ou que abordagem marxista é mais frequente e a
valorização da economia ou as lutas de classe .
Também é importante ressaltar
que no caso da historia como disciplina desenvolvida através do livro didático
ela foi muitas vezes usada como mecanismo ideológico, para atender a classe,
que se encontrava no poder, ou seja, no governo brasileiro.
Acreditamos que o 9º ano é de fundamental importância por ser um
processo de transição do ensino fundamental para o médio. Entendemos que no
9º ano é o despertar dos alunos, para o
contexto social, e acreditamos ser fundamental introduzi-los no marxismo. Porque acreditamos o marxismo ser fundamental para a formação de
uma mentalidade critica, e para a formação do cidadão.
OBJETIVOS
GERAL
Analisar corrente marxista no livro didático de
história como é estudado, e como veem nos livros didáticos essa corrente que
envolve alunos, professor e o livro didático. Materialismo Histórico e
Dialético.
ESPECIFICO
- Investigar se esse livro didático satisfaz as necessidades, enquanto corrente critica e a disciplina história formadora de cidadãos. Qual a perspectiva que a historiografia marxista tenta alcançar em sala de aula, enquanto projeto social e de transformação social que é o marxismo.
- Esperemos aperceber um entendimento especificamente do livro didático do 9º ano, que em alguns livros didático ainda apresenta-se como 8º serie ainda. O objetivo maior do projeto é entender como o livro didático trás com a corrente marxista.
- Perceber a contribuição da corrente marxista para a formação dos estudantes, como parte integrante da sociedade e como cidadãos críticos.
- Identificar a perspectiva de mudança, como projeto social que essa corrente apresenta no livro didático. E se este é suficiente para introduzir o aluno no conhecimento sobre o marxismo.
- Entender se o aluno percebe o contexto histórico do capitalismo, ele pode não estar no exercício das atividades de um operário no momento. Mas compreender se ele entende essa relação dos seus pais com a mais valia, ou com as lutas de classe, usando o livro didático.
- Refletir sobre tópicos temáticos ou conteúdos e a influência marxista no livro didático. E “defender” a proposta marxista nos livros didático, como corrente importante na formação dos alunos de forma critica.
DISCUSSÃO BIBLIOGRAFICA
Primeiramente entraremos com uma
pequena analise da disciplina história, em que Guimarães 2005, nos apresenta o
contexto histórico e o momento que vive a elaboração do livro didático. Acreditamos
ser importante citar esse trecho, porque essa elaboração acontece nas universidades, industria
editorial, e escolas, entre os professores. Guimarães também levanta de que nas
ultimas décadas do século XX, a produção historiográfica educacional acadêmica
aumentou sua presença na indústria cultural.
Guimarães,
2005, p p 15
“O
que ensinar em história aos milhões de jovens que frequentam as escolas
brasileiras. Assim discutir o ensino de história hoje é pensar processos formativos
que desenvolvem nos discursos espaços é pensar fontes e formas de educar cidadãos,
numa sociedade complexa marcada por diferenças e desigualdades”.
Na citação a cima, Guimarães faz um breve apanhado sobre o ensino de historia,
e entre essas formas, estão as correntes historiográficas. Conclui na citação
com a palavra “desigualdade”, o que nos remete ao marxismo, por isso ela nos
faz pensar as possibilidades para a disciplina que tem como material o livro
didático pensar na disciplina, é pensar na corrente historiográfica.
Bittencourt. 2013 nos apresenta
um dado importante, em que na era Vargas o material didático, era elaborado por
intelectuais brasileiros, e era um material de cunho ideológico do governo da
época, valorizando ideias, crenças, o objetivo desse processo era a ocultação
de uma existência de divisão social, e
principalmente o fenômeno da existência da educação em estabelecer a
direção das massas pela elite.
Alves; 2011 nos apresenta uma
analise do livro didático e a corrente marxista, em seu artigo, faz uma analise
do materialismo histórico e o livro didático. Referente ao ano letivo de 2011. Alves;
2011 faz uma analise que segundo Eric Hobsbawm, grande parte da teoria
elaborada por Marx e Engels, se apresenta através do materialismo histórico. E
isso se reflete mo livro didático apresentado ao ensino fundamental, que é o
que nos estamos analisando aqui. Também ressalta que o marxismo motivou uma
série de movimentos sociais pelo mundo.
Paro. 2006. p p,4
A
indústria cultural
Se
tomarmos a liberdade de estender o conceito de educação – entendida como a
própria constituição do sujeito, em sua humanidade degustante, isto é, de
sujeito do prazer e do conhecimento, através de sua inserção em uma determinada
cultura – para além dos muros da escola, podemos afirmar que a indústria
cultural vem ocupando cada vez mais um papel destacado nesse processo. Afinal,
parece não haver dúvidas de que a cultura hegemônica das últimas décadas é a
chamada cultura de massa. O objetivo aqui, porém, não é analisar as
especificidades dessa cultura, mas seu fundamento econômico totalitário,
buscando atualizar a perspectiva crítica fundada por Adorno e Horkheimer na
Dialética do esclarecimento16, em que foi cunhado o termo indústria cultural e
onde se começou a problematizar as conseqüências sociais da mercantilização da
cultura, sob um viés marxiano (mas não marxista, uma vez que os frankfurtianos
deliberadamente se desvincularam de qualquer perspectiva de práxis
revolucionária, por razões cuja exposição extrapola os limites deste artigo).
Na citação a cima, o objetivo é
entender essa cultura de massa refletida no livro didático, sabemos que tem uma
gama de interesses na elaboração desse livro, como editores, corpo pedagógico,
entre outros, mas o objetivo aqui é alcançar, a cultura de massa vista enquanto
classe social, como escreve na citação
sobre um “viés marxiano”.
É este um dos objetivos do
trabalho o estudo da corrente marxista, e sua defesa, a citação é muito
complexa. O autor cita outros pensadores,
que são contrários e fazem ideia oposta a lutas de classe sugerida por Marx. É
essa a importância da citação perceber no livro didático com esse cunho
contrario a dialética marxista aparece para alienar, coisa que não nos
interessa nesse trabalho. Na citação aparecem as palavras “seus fundamentos
econômicos”. Isso é o determinismo econômico,
que nos temos que identifica no livro didático.
Alves 2011, p p, 2
“Abordaremos
neste estudo as possíveis relações entre o materialismo histórico e o ensino de
história presente em seis livros didáticos de História, ambos inscritos no
PNLEM (Plano Nacional do Livro Para o Ensino Médio) referente ao ano letivo de
2007. O PNLEM é responsável pela distribuição gratuita para as escolas públicas
dos livros didáticos que são aprovados pela comissão de avaliação de livros
didáticos do MEC;”
Na citação a cima, percebemos que
Alves vai fazer uma analise do livro didático, mas também em outro trecho, fica
claro que o materialismo histórico é que veem nesse livro, dependendo de que
forma ele é escrito, sabemos que existe todo um contexto técnico por trás da
elaboração desse livro: Quem escreve? O interesse capitalista da editora! O
favorecimento na escolha de algum favorecido ou privilegiado etc.
No caso de quem escreve e se ele
for um religioso, vai escrever segundo os padrões a qual ele acredita, assim
por diante, cada autor tem uma aptidão ideológica que ele deixa transparecer na
elaboração desses livros. Ainda sobre a citação a entendemos que também há um interesse da
editora em lucrar, e fazer o mais barato possível, mesmo que ele tenha que
lançar três series, num único exemplar.
Alves
2011, ainda ressalta que os professores procuram escolher o livro didático que
melhor bate com a realidade de seu contexto social, daquela comunidade que ele
vive, pode ser o bairro do Guamá, por exemplo, ou outro bairro, eles vão
escolher o livro didático que mais se aproxima dessa realidade. Nesse trecho
percebemos que é difícil a missão de escolha para a realidade de sua sociedade,
devido à burocracia e a realidade que
envolve a elaboração desse livro.
Encontramos em um artigo
que critica a corrente marxista nos livros didático, em Catelli, mas podemos extrair
um aspecto interessante que esse
autor fala de Mario Schmidt, em seu livro didático de 1999 em Nova História
Crítica / 8ª Série
Mario Schmidt, quando ele coloca
que O capitalismo é exposto como grande vilão da história, e que o socialismo
não deu certo por causa da burocracia da
classe dominante. Isso na visão de Catelli, que pegou trechos desse livro
didático e defendeu, ou se posicionou
contra as ideias de Schmidt, e inclusive de que Schmidt coloca o capitalismo como grande vilão, na
visão de Catelli.
No caso deste livro didático,
percebemos que ele apresenta-se como uma corrente critica referente aos meios
de produção do capitalismo, em outro momento o autor Schimit, 2001, coloca que
o feudalismo e o capitalismo enquanto mecanismo de domínio econômico se
apresenta nocivo tanto para o camponês,
quanto para o proletariado, dar-se a entender que a história era a mesma com
dominantes e dominados. O artigo de Catelli veem para contestar a corrente
historiográfica marxista deste livro didático é bom ressaltar isso.
Também
percebemos que o autor Schmidt, 2001 veem com uma metodologia até então não
vista, referente às capas dos livros, em
que ele trazia crianças. O que quer dizer que ele insita que elas também
fazem parte da história, e podem ser um
agente de transformação social, na nossa sociedade.
Alves, 2011, p p 2
“Faz-se
necessário frisar que a pesquisa em torno do livro didático tem crescido nos
últimos anos 2. De acordo com as historiadoras Sonia Regina Miranda e Tânia
Regina de Luca “o livro didático é um produto cultural dotado de alto grau de
complexidade” (MIRANDA; LUCA, 2004: 124). Os métodos de avaliação do mesmo estão
se aprimorando, uma vez que:
Os
resultados globais da avaliação [dos livros didáticos] constituem-se em fonte
privilegiada para compor um quadro compreensivo a respeito de tendências contemporâneas
da História, ou melhor, das Histórias, que se quer ver ensinadas (MIRANDA;
LUCA, 2004: 134)”.
Na citação a cima, Percebemos
que o autor atenta para a importância da pesquisa do livro didático, enquanto
produto cultural, mais do que isso, almejamos identificar nesse livro, os aspectos
que incitam a transformação da sociedade, o marxismo enquanto a ideia de ser um
projeto social. A complexidade desse livro em sua elaboração que não é a das mais
fáceis. Existe sempre um interesse por trás na elaboração desse livro, mas não
podemos descartar que também envolvem intelectuais nessa elaboração do livro
didático.
Alves. 2011,p p 11
“De
início é importante dizer que o livro didático representa uma parte da prática
pedagógica do professor; a erudição do educador bem como os saberes que ele
adquire em sua experiência de vida também conta muito no processo de ensino e
aprendizagem em sala de aula. Não são menos importantes os saberes que emanam
dos alunos; esse diálogo entre professor e aluno cria um ambiente cognitivo de
construção do conhecimento, pois, como coloca Marx “o educador também deve ser
educado”.
Na citação a cima, entendemos
que a convivência entre aluno a professor, e o seu material de trabalho o livro
didático, existe ai uma troca em que todos devem aprender, quando se apropria
de um livro didático, não se deve somente fechar-se nele nem tampouco, não
esperar que haja uma ausência de conhecimento vindo dos alunos, porque existe
conhecimento por parte deles e o professor tem que interagir com eles, e saber
explorar o livro didático.
Alves 2011 nos apresenta que em
seus estudos sobre o livro didático, de história o marxismo aparece como
tópicos, e em um único capitulo para cada livro, os tópicos que ele se refere
segue na citação abaixo:
“O
liberalismo burguês e o movimento operário”, “Movimentos políticos e
organização operária no século XIX”, “Nova dinâmica social”, “Revolução
Industrial”, “A sociedade industrial e sua cultura” e “Doutrinas Sociais no
Século XIX”.
Alves. 2011, p p
11
Na citação direta acima, o
autor refere-se ao MEC para avaliar os
livros inscritos em PNLD de 2005, ele atenta que essa visão foi de forma global
adotada para ser descrito nos livros didáticos no caso da corente marxista,.
Ele fez essa avaliação dos tópicos a
qual o marxismo aparece
Bittencourt. 2013.
p p, 26
“O
tempo do capitalismo, ao ser objeto do conhecimento histórico escolar,
necessita da articulação problematizadora entre tempo vivido por alunos e
professores e tempo histórico. Considerando como pressuposto o adágio “toda a história é contemporânea”, a cultura
capitalista vivenciada por alunos e professores torna-se necessariamente o
referencial constante para estabelecer a relação presente –passado-presente.
Ora esta relação só se estabelece por intermédio da compreensão do conceito de
duração em seus variados ritmos. (...)... Os critérios da periodização do
capitalismo contemporâneo”.
Na citação a cima, a autora nos
trás uma questão importante que pode vir no livro didático, e a atenção que o
professor precisa ter em relação a didática. È pois fundamental encontrar uma
problemática na sociedade capitalista, e que o professor saiba articular isso
para o aluno. Indicamos a necessidade de
entender a luta de classe,e a relação que ao aluno tem em sua historia
contemporânea.
No
livro didático, o professor tem que entender o processo de periodização do
capitalismo, que entendemos ser aquele processo da revolução industrial, 1º
fase, 2º fase etc. para que ele possa chegar no contexto hoje. E da
contemporaneidade dos aluno e professor inseridos nessa historia.
Bittencourt. 2013. p p, 43
“Temas
recentes da Historia Imediata são mais prestigiados e acatados do que o estudo
dos acontecimentos passados por significativos setores da pesquisa e do ensino,
que pensam assim, reagir contra o racionalismo positivista e marxista,
ocultador das descontinuidades. Perigosamente a memória veem se constituindo na
própria História e o passado publico trabalhos fora de moda. A singularidade desse
fato é tanto mais grave, se pensarmos como Hannah Arendt, que é “ é na
participação da esfera do político e do publico que se realiza a nossa condição
humana””
Na citação acima a autora faz
uma critica contra a luta para a exclusão da historia política no, isso se
reflete no livro didático. Se o professor encontrar um livro que venha atender o que o governo
quer que são correntes avessas ao marxismo. Ele terá no mínimo um problema.
Existem livros que falam muito do povo, outros são elitistas. Altamente
positivista.
Esse perigo se ignorar o passado
publico também pode acarretar a perda da visão dialética da historia, o livro
didático pode vir como o governo quer, supostamente par não contrariar a ele
mesmo. Cabe ao professor marxista saber administrar esse problema.
Bittencourt. 2013.
p p, 72
E
finalmente o livro didático é um importante veículo portador de um sistema de
valores, de uma ideologia de cultura. Varias pesquisar demonstram como textos e
ilustrações de obras didáticas transmitem estereótipos e valores dos grupos
dominantes, generalizando temas, como família, criança, etnia, de acordo com os
preceitos da sociedade branca burguesa.
Na citação acima percebemos como
é usado o livro didático em favorecimento das normas, e da cultura da elite.
Especificamente da elite da sociedade capitalista que constitui a burguesia. O
livro didático é um produto cultural não ha duvida, é por ele que se expressa
os valores culturais e históricos da sociedade elaborado por intelectuais.
E Bittencourt nos dá uma amostra
do que esse mecanismo pode oferecer, em se relacionando a classe burguesa, ela
é mostrada, o modelo de comportamento tem que ser padrão, há classe burguesa,
como quebrar com essa tradição opressora? Fica a pergunta
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É interessante ressaltar
que a Circe Bittencourt veem com a
proposta que o livro didático se transformou num mecanismo de imposição
ideológica, não só dessa época, mas de todas as épocas, como ressalta Selva
Guimarães. Isso se refere ao estado também.
Como é que ele vai permitir falar contra ele mesmo. Já percebemos nos
estudos feitos que da longa da história, ela educação foi usada por vários
governos em seu processo dominador e alienador.
O processo de construção do livro
didático também envolvem muitas correntes teóricas, em nossa visão algumas são alienantes,
é importante ressaltar que o livro didático que veem com padrões marxistas,
proporciona uma visão critica da sociedade, está enquanto elemento social onde
vivem os seres humanos, por isso é importante entende-las no viés marxista.
E como nos marxistas podemos nos
libertar desse processo, e ao mesmo
tempo introduzir o aluno no marxismo, para que ele possa se um agente
transformador da sociedades. Se o livro didático é um mecanismo ideológico, é
necessário introduzi-los como mecanismo LIBERTADOR. E no processo de democracia
e formador do cidadão, contra a sociedade das desigualdades.
METODOLGOGIA
Trabalharemos com utilização do método qualitativo e
estudos de artigos e livros. Do projeto 9º ano. Com editoras, periodização ou através
de pesquisa em escolas publicas. Para
ter o embasamento teórico, depois seguimos para a analise dos livros didático,
e a historiografia marxista.
Analisaremos, se o conteúdo é
apropriado para a introdução dos alunos ao marxismo. Analise de tópicos, o
momento do surgimento do pensamento no livro didático, Nossa metodologia estará
concentrada especificamente nos conteúdos desses:
Segue os livros didáticos que vamos trabalhar para a
analise do nosso TCC:
- Nova História Crítica / 8ª Série. 2001. Mario Schmidt. Editora FNDE.Foi utilizado em 2011, e teve grande venda e grande repercussão critica. O material não está em uso atualmente, foi usado em 2005, depois voltou com uma nova roupagem.
- História Sociedade e Cidadania 9º Ano. Alfredo Boulos Júnior. Editora FDT. Foi lançado em 2011.
- Projeto Radix História - 9° Ano Aplicação: Didáticos - Ensino Fundamental II - História - 9º Ano Parte da coleção Projeto Radix História Autor:.Cláudio Vicentino. Editora Scipione. O material será usado até 2015.
CRONOGRAMA
Atividades
|
Setembro
|
Outubro
|
Novembro
|
Dezembro
|
||
Elaborar projetos
|
X
|
X
|
|
|
|
|
Pesquisa de livros
|
X
|
X
|
X
|
|
|
|
Reunião do trio
|
X
|
X
|
|
|
|
|
Leitura de Artigo e Livros
|
X
|
X
|
X
|
X
|
|
|
Elaboração de Resenha
|
X
|
|
X
|
X
|
|
|
Correção do projeto
|
X
|
X
|
X
|
X
|
||
Entrega do projeto
Reelaborado
|
X
|
X
|
X
|
X
|
REFERENCIAS
ALVES. Goulart Kaio César. A percepção do Materialismo Histórico nos
Livros de História para o Ensino Médio, UFSC – Florianópolis, 2011
CATELLI. Roberto Jr. Ideologia e livro didático.
FONSECA. Selva Guimarães. Didática e pratica de Ensino de História. Campina São Paulo. 2005
ACHIMIDT. Mario Furley. Nova História Crítica, Nova Geração. 2001
BITTENCOURT Circe. O Saber Histórico em sala de Aula. Contexto. 2013
PARO. Vitor Henrique. A Teoria do Valor em Marx e a Educação. Cortez. Ano Edição: 2. Ed. 2013,