RESUMO: CULTURA POPULAR NA IDADE MODERNA EUROPA 1500-1800. A VITÓRIA
DA QUARESMA : A REFORMA DA CULTURA POPULAR [1]
FASCÍCULO DA FACULDADE IPIRANGA – PROGRAMA DE LICENCIATURAS INTEGRADAS – EIXO DE FORMAÇÃO COMUM, Belém, PA,
2015. – Disciplina: a Construção da Modernidade – Unidade 1- Peter Burke: A Vitória da Quaresma.Tradução: Denise Bottman. São Paulo 2010.
Editora: Companhia das Letras, (p. 278-323).
Sebastião Pereira Viana
Júnior[2]
INTRODUÇÃO
A vitoria da quaresma a reforma protestante, da
cultura popular, na idade moderna. A primeira fase da reforma: Como enquadrar
em texto da reforma protestante, a sociedade é muito ampla, a reforma protestante foi o momento que a o rompimento
do catolicismo e se funda o protestantismo e o Lutero não queria romper ele
queria reformar, os seus seguidores que
fizeram a reforma.
Tentar entender a
cultura popular, dois termos CULTURA E POPULAR: tem que colocar dentro do sei
devido tempo! Para não ser anacrônico. O que é popular? Tem que saber localizar no tempo esse conceito um
termo na Grécia antiga, como se fosse hoje. É difícil discutir cultura. Tem que
buscar a referencia, metodológica de como esses textos são inseridos para nos.
CULTURAS: É tudo aquilo que p homem produz, formas simbólicas, expressa encarnados
sistemas de significados atitudes, e valores partilhados objetos artesanais,
tudo o que é ser humano produz é cultura. Os folcloristas vão estudar o que
chamam de cultura popular.
CULTURA ERUDITA: Surgiu mais precisamente no século
XIX, é um conhecimento mais técnico. Empírico, é parte integrante do
conhecimento cientifico a ciência é observação na tradicional ela é mais
mística, mais religiosa.
CONTRIBUIÇÃO FOLCLORICA: Ela passa a ser registrada
a cultura popular. Os grupos sociais são: camponeses artesãos. Eles começam a
pensar dentro do contexto de reforma, ele se baseiam nos folcloristas,
antropólogos, e sociólogos, é muito amplo o conceito de cultura,
CULTURA POPULAR: é
aquilo que não é oficial. Quem são os reformadores, são da cultura popular ou
da elite? São da elite, fazem parte do clero, ele quer sair da forma mais
tradicional e quer chegar como entra a cultura
ocorreu, a reforma. Entre a cultura popular, porque eles fazem parte da
cultura da elite. As classes populares são heterogêneas, as culturas estão em
interação e mudança o tempo todo.
INTENÇÃO DOS REFORMADORES: reformular a cultura popular, por isso as
reformas tem que ser pensadas não de forma monolítica, masque cada região teve
a sua forma de reforma. O carnaval está ligado a quaresma ligado ao popular, e
ao religioso a cultura da elite vai se sobrepor a popular, o religioso
permanece na sociedade.
A Vitória da Quaresma a Reforma da Cultura Popular
Um importante quadro é o embate entre a quaresma e o
carnaval. O autor coloca uma interpretação sobre um quadro, que representa a
igreja católica e um homem gordo. O
quadro representa o embate entre os reformadores e a cultura popular. Existia toda uma resistência por parte de
artesãos, devotos, eles não passaram por esse processo de reforma na cultura
popular de forma passiva, mas a Igreja sabia o que estava fazendo.
O movimento foi monolítico, mas assumiu diversas
formas durante o seu processo de região para região, e de geração para geração.
Católicos e protestantes nem sempre se opunham. Ele apresenta que o movimento
teve dois lados o negativo e o positivo. A tendência negativa
tinha por objetivo reprimir a cultura popular tradicional, se ornando assim a
Igreja tanto católica como protestante,
se torna uma instituição opressora, em vista que ela querem acabar com a
cultura das pessoas para instalar os seus objetivos de dominação.
Segundo o autor, o lado positivo tanto do lado
protestante e católico, foi a ideia de lavar a reforma aos artesãos e camponeses. Esses movimentos foram forte
fora da Europa, na China, mas esteve presente na Europa também. Em suas
perseguições a igreja desta vez católica, associou algumas atividades culturais
como sendo do carnaval, entre elas contos folclóricos, adivinhações touradas
etc.
Eles proibiam
livros, ou queimavam, destruíam imagens, fechavam teatros eles
faziam coisa desse tipo até hoje a
Igreja ainda faz. Até hoje eles continuam com isso, proibiram o filme a “Bússola de Ouro”. Tachados por alguns de anticristo,
dizendo que ele promove a ideia de um mundo frio, sem Deus e caracterizado pela
desesperança, claro que não tem o mesmo peso de outrora mais quem segue a
igreja pode até concordar. )
O carnaval é não cristão, por conter vestígios do
paganismo, é o que os reformadores levantam e combatem. “E os reformadores
condenavam muitas das culturas populares por elas serem reminiscências pagãs,
‘supertições”. A festa inglesa os jogos de maior foi consideradas pagãs, e eles
acreditavam que os costumes pagãos eram errôneos e diabólicos.
Os reformadores protestantes atacaram a igreja católica, e alegaram que o
culto a virgem Maria, é comparado ao
culto a Vênus e as atividades católicas
são pré cristãs. E os santos como sucessores dos heróis pagãos. Muitos rituais
se modificaram ao longo do tempo, mais a situação não mudou muito, e os
reformadores perceberam isso.
Os costumes tradicional de eleger bispos ainda menino,
os abades, era visto pelos devotos como uma zombaria e hierarquia
eclesiásticas. Houve um ritual paralelo a igreja mas não considerado oficial, e
condenado pela igreja onde: chapeleiros alfaiates,seleiros e outros, faziam
rituais de iniciação uma espécie de missa, e a aspersão de água sobre a cabeça do
iniciante.
Risos nos sermões foi
considerado inadequado pelos protestantes, ainda amais mais cabal nas pregações
populares, pelo impressor Henri Estienne , que faziam os ouvintes rir ou chorar.
Essas peças eram frequentemente atacadas, em Portugal elas foram proibidas, só
poderiam ser realizadas com permissão especial. Mesmo que elas representassem a
paixão pelo Nosso Senhor Jesus Cristo.
Procissões religiosas
podiam ser condenadas se incluísse animais e crianças nuas representando anjos.
O ponto crucial era a representação e a separação do sagrado e do profano.
Ocorreu que os devotos procuraram destruir a tradicional familiaridade foi a
creditava essa como irreverência, e a segunda objeção era a moral, percebemos
ai que a Igreja no caso dos católicos como era mais abrangente ela se adaptava
aos anseios dos fieis.
Mesmo que nesse
momento ela a igreja combate as atividades culturais, pro acreditar que ela incentivem a fornicação.
Existia o simbólico fálico, peças, cantigas, etc. Algumas danças foram objeto de denuncia
especial, que era visto como objeto de indecência, e que os jogos eram visto
como ocasião de violência.
Estudos sobre o
carnaval mostra a violência ocorriam
brigas entre eles.e o autor Stubbes, também criticou o futebol em termos
semelhantes como um “jogo assassino”. Também as touradas foram condenadas
devido a violência com o touro. Essa
critica levanta que se colocam criminosos como heróis.
Outra condenação por parte da igreja a cultura popular era
questão da vaidade, de que não agradava a Deus a vaidade dos homens. Nesse
contesto social tenebroso que envolve religião e cultura popular, o aturo fala
em duas éticas: ética dos reformadores, voltada para a decência, diligencia,
gravidade, modéstia, ordem, prudência, e
outros conceitos . Max Webber destacou como “ascetismo mundano” . Mas o autor do texto diz que foi engano
chamar de ética protestante porque isso estava presente também no catolicismo.
E em outras cidades do clero. Mas também interessante chamar de ética pequeno burguesa.
Devido o seu comportamento envolvendo os comerciantes, parece que era dos protestantes.
A
segunda ética era a ética tradicional
mais difícil de identificar, porque ela era mais tolerante com a
deserdem, ela se constituía por tolerância, generosidade, parece que era dos
católicos. Isso se constitui na reforma da cultura popular, embora pelo lado
protestante tenha prevalecido o comportamento capitalista, eles foram mais
eficiente na atividades capitalistas.
Não tenho certeza,
mais Max Webber prova isso quando ele fala que os países protestantes deram um
salto em suas atividades capitalista, enquanto os países católicos foram menos
eficientes. Até na Rússia o Czar Alexis apoiava os fanáticos proibindo festas e
musicas. É importante ver o processo de reforma como um todo, mas com algumas
especificidades em cada região. Os reformadores protestantes e católicos não
tinham a mesma hostilidade em ralação a cultura popular.
CATÓLICOS: Eram voltados para a modificação.
PROTSTANTES : Para a eliminação
|
As cerimônias tais como ídolos eram condenados pela
igreja, mesmo romance em brochura poderia cheirar a papismo. Para os católicos
alguns dias eram mais sagrados que outros, e que o carnaval devia se estender
até a quaresma. Percebemos que os
reformadores católicos eram menos radicais do que os protestantes. Em borá
ainda sim ambos queria destruir a cultura popular, para impor um tipo de
controle mais terrível que era por meio da ideologia eles queria a alma das
pessoas.
Os católicos não
atacavam culto a santos, eles queriam festas purificadas não eliminadas. Era
interessante para eles mostrar São Jorge sem dragão e os protestantes mostrar o
dragão sem São Jorge, Luteranos ainda eram menos radicais do que zwinglianos e
calvinistas.
O padre John Geiler em
Estamburgo, combatia as festas, comidas e bebidas, alegando que isso era a
ruína do povo. Dizia que os rapazes deviam coletar esmolas para os pobres, ao
invés de fazerem brincadeiras doidas.
Alguns fazem vigilhas, no caso dos populares, mas
são perversas desavergonhadas. Cantando e dançando na própria Igreja, musicas e
danças obcenas. Realmente os religiosos condenaram a cultura popular, desde os
seus primeiros dias do cristianismo. Isso prova a ferocidade desses lideres
religiosos.
Mesmo assim,
percebe-se uma resistência na cultura popular, tanto que Tertuliano e
Savanoraba constituem uma geração de reformadores com queixas sobre a
dificuldade de agregar regiões longínquas. Mas as reformas tanto católicas,
como protestantes se supunha a reforma que chamamos culturas populares. Lutero
não era propriamente contra as festas e ao carnaval, acreditava ser um bom
divertimento para os meninos, nem se
opunha as imagens.
Ao contrario dos luteranos,
seus seguidores, que eram mais radiais Zwinglio, Calvino forma muito além de
Lutero, e se opunham radicalmente contra
as festas populares. A oposição as
festas populares,na Inglaterra foi bem documentada, eles chamaram de senhores
do dês governo.
Na
Holanda os calvinistas eram igualmente severos, e a oposição a eles eram menor.
O sínodo proibiu algumas atividades como o toque do sino para reunir jovens,
para cantar em coros carnais. O conflito entre o carnaval e a quaresma ainda
estava em andamento.
Em meados de 1560
vários sínodos foram realizados na Europa, para implantar os decretos de
Trento. E vinham condenando falhas na moralidade do clero. Era preocupação da
reforma os credos e o povo inculto. Entre
os livros proibidos estavam teológicos em latim, entre outras obras religiosas.
1560 foi importante porque se deu um movimento
dentro da igreja em apoio aos reformadores. O apoio era a seriedade e modesta
do clero. Nos países baixos, espanhóis, Weston
um líder jesuíta católico. e outros lançaram um edito contra as peças
religiosas, como sendo coisas inúteis, desonrosas e intoleráveis. Só servindo
para depravar e corromper os princípios morais.
O líder dos católicos ficou chocado com a
intolerância de Weston, isso foi escritos contra a igreja era o embate da
igreja contra as praticas populares. Curioso essa parte que havia mesmo até um
conflito dentro da igreja. Entende-se que o próprio clérigo eram contra a
reforma então os leigos nem recebiam essas propostas com entusiasmo.
A CULTURA DOS DEVOTOS
Até agora a reforma foi debatida como sendo de forma
negativa, no entanto temos agora para avaliar a cultura dos devotos dos leigos
que são para a igreja católica aqueles que fazem parte da vida da igreja. O
clero tinha ideias positivas e sabiam que não poderiam alcançar êxito sem
colocar algo em troca para substituir imagens tradicionais canções etc. Algo que os afastassem das
balada e de versos carnais.
Para os protestantes o
grande objetivo era tornar ao Bíblia acessível, numa linguagem que eles
pudessem entender. O Novo testamento
e Tyndale foi publicado em 1535. Até aqui percebemos a ação dos
reformadores e as forma que eles acharam mais conveniente em adaptar o seu aparelho ideológico para a
dominação.
Houve uma publicação de varias línguas, referente a
Bíblia, influenciando a cultura, foi um grande acontecimento cultural, no
século XVIII, o autor levanta que com a
divulgação da Bíblia e das normas protestantes, os países protestantes,eram de
longe mais alfabetizados do que os católicos.
A Bíblia ainda
era considerado caro, uma completa custava o equivalente a dois florins
que é equivalente as dois salários de carpinteiro. Artesãos e carpinteiros
devem ter se aprofundado com conhecimento, de forma oral, ou de segunda mão.
Os hurguenotes e puritanos cantavam salmos quando
iam para o trabalho, em particular p 68, “Que deus apareça e seus inimigos
debandem”. O exercito de Cromwell cantava o salmo em ação de graça, e depois da
vitoria em Marston Moor.
Na cultura
hurguenote, os salmos tinham atingido uma canção folclórica, servil, até
para a canção de ninar. O catecismo e a leitura de salmo tinha um cunho no
protestantismo de ser um sermão, ainda tinha a chamada Bíblia do homem comum,
que segundo o bispo Laurentius, era um resumo das sagradas escrituras.
Os leigos alfabetizados, podiam ler livros, de
controvérsias, as orações, os artesãos constituíam o maior grupo social das
Igrejas reformadora, naquela época. As peças e musicas foram elaboradas pelos
protestantes,, por Lutero mas alongo prazo as peças perderam importância, ou
porque a sua tarefa estava encerrada.
Gravuras perderam a sua importância, muitos anos
depois na Europa Luterana, ainda havia espaço para a pintura de Lutero, e episódios da Bíblia em
pintura. Lutero recomendava que os muros de semiterios, fosse pintados não com
imagem, mas com textos bíblicos.
Não tem como negar o embate entre a igreja católica
reformadores, e os reformadores protestantes, esses queriam reformas demais, e
o outro a adaptação da cultura popular. Os reformadores dizia-e lutar contra a
imoralidade e a supertição.
Os reformadores católicos usaram os rituais para
covencer o povo de que os protestantes estavam errados, e eram perversos.
Bonecos, ou retratos de Zwinglio e Lutero foram queimados no carnaval, de 1523.
Os católicos reformadores continuavam a ter uma religião de imagens e não tanto
de textos.
Eles não queriam dispensar o uso de imagens, embora
condenassem algumas imagens da cultura popular, e aparecem novas imagens
como Santos Inácio, Jesus Salvador,
santa Tereza etc.Foi uma adaptação fantástica, do reformadores católicos. Foram
modificações de resultados políticos,como o culto a Sagrada Família. O culto a
eucaristia, foi uma reação aos ataques protestantes, a transubstanciação.
Em meados do século
XVII, os livros vinham se tornando mais baratos, onde os fieis foram incentivados a comprar o ler o livro em
voz alta nos cultos. Os livros eram o catecismo, o inventario, e o leitor era
obrigado a pensar na hora da morte e refletir
sobre as coisas que deveria ter feito.
A SEGUNDA FASE DA REFORMA
No final do século XVI, houve uma tentativa ferrenha
do clero e dos protestantes, ou seja de reformar a cultura popular. Isso
constituía em um movimento da elite. Esses reformadores não estavam mais presos
as obras de Santo Agostinho, e São Bernardino, mas agora eles entenderam de
procurar fazer obra de outros que de adequasse ao seu objetivo de domínio.
A resistência da cultura popular começou a ceder, e aos poucos ocorreram importantes
mudanças. Logo o povo se apropriou
“alienou” da cultura imposta pela elite dos católicos e dos protestantes. Ocorreu
por volta de 1530 e 1540. Em países europeus, por parte dos protestantes.
Os católicos se deram nas províncias mais afastadas,
e distantes das principais cidades, os protestantes a partir de 1550 os
reformadores conseguiram sua vitoria na Noruega, Baviera, etc. As peças da
paixão chocava parte do clero que ficava chocada com a mistura de religião e
profanidade, que até 1800, não foram
abolidas a peça de Oberammergau.
A batalha entre o carnaval e quaresma ainda
prosseguia, o embate da cultura popular e a elite religiosa tanto protestantes
com católica, era desigual as igrejas tinham
todo um aparato ideológico, e estava conseguindo mudar a concepção de
cultura do povo.
Jonannes Molanus, escreveu que não via nada de
errado na adoração as imagens
religiosas, mas observa a necessidade de evitar a “supertição”. As
investidas contra a religião popular ocorreram sublevações camponesas, em 1788
e 1791. Mesmo os protestantes em áreas longínquas nas montanhas resistiram à
reforma da cultura popular. Por exemplo no século XVIII, ainda sobrevivia
crenças católicas pagãs.
Um escritor em 1802 escreveu sobre o desaparecimento
da “arte nacional”, e doa costumes. Os contos folclóricos e as canções mineiras
praticamente despareceram, graças ao esforço de calvinistas e metodistas. E
fazendo campanha contra o carnaval e demais cultura popular como adivinhos.
Isso se chama a segunda
fase da reforma , onde os leigos
tiveram maior participação, A Companhia do sagrado Coração envolvia padres e
leigos. Outra característica era o combate aos teatros populares, eles diziam
que não podiam entender como as pessoas
podiam encontrar prazer em tamanha inutilidade.
Outra diferença refere-se ao sobrenatural, em resumo poderia
ser uma espécie de caça as bruxas, assunto envolvendo previsões, etc. Eles
combateram muito tanto católicos como protestantes. Inclusive eles não levavam
mais a seria a feitiçaria, tiveram obras publicadas alegando que a bruxaria era
tolice. Mas a gente astuta parece ter se
mantido bastante ativa no século XIXC e século XX.
Na Espanha os
reformadores até o século XVIII, eles tiveram acultura popular pouco afetada
pela primeira fase, na geração seguindo os reformadores espanhóis apresentaram
argumentos seculares contra touradas baladas de rua etc.
Pro reforma entende-se que os reformadores não queriam criar uma cultura própria, expurgada e separada, mas sim queriam atingir
o povo e trazer todos para o seu lado. No entanto essa cultura de imediato
atingiu a pequena minoria culta, em relação as tradições populares.
Se consolidou a cultura da elite, mais ainda se vê resquícios da cultura
popular, seja na reforma protestante ou na católica elas não se diferenciaram
muito em termo hierárquico, porque com a consolidação da Igreja, iria existir o
agente religioso controlando as massas.
CONCLUSÃO
Da parte
católica combatia os excessos, os reformadores católicos combatiam cada vez
mais. Protestantes retiram os Santos, porque eles não gostam dos santos. Os
católicos deixaram o santo. Na casa de São Jorge. A cultura Pré cristã ainda é popular, muitas coisas estava ligada
a ela.
A elite queria de uma forma, mas não emplacava totalmente
na cultura popular a ética protestante o trabalho, a revolução industrial ele
vai entender como a modernidade. A reforma não é só religiosa, mas como ela
chegou até a cultura popular. Ocorre vários ataques a cultura, mas não suprimia
essa cultura. As recreações populares em 1500. Na vigília com a casa rezava,
fazia parte da cultura popular, pré-cristã
prevalece o que é oficial a elite começou a guardar antigas poesias e textos.
O cristianismo quando passa a ser oficial ele sofre
influencia da cultura popular, no período medieval a melhor saída era respeitar
essa forma não conseguiram impor o que a elite queria , por diversos fatores.
Século XVI, O movimento é mais coeso, eles queriam
suprimir os católicos precisavam parar o avanço do protestantismo, e agregar os
pagãos a sua fé. A reforma é acultura
popular, cristianismo, vai conseguir chegar, eles vão conseguir suprimir esses
vestígios. Tem que entender o que é popular, é oficial o radicalismo é dos
seguidores de Lutero. Eles vão condenar
os abusos do Clero, ai os católicos reformulam a religião.
Os protestantes
possibilitam a leitura da Bíblia, ela supri em troca de leitura, a
partir da possibilidade que prevalece o
latim ocorre a alfabetização da Europa protestante. A colonização católica e a
protestante.
COLONIZAÇÃO PROTESTANTE: Índice de alfabetização bem maior do que as dos católicos, levar ter fé é o
conhecimento da Bíblia, precisava aprender a ler.
COLONIZAÇÃO CATOLICA: A fé leva a igreja ao
conhecimento de Deus, alfabetização de católicos é menor, as imagens fazem
parte dos católicos.
No século XVIII, no Brasil, não chega em alguns
locais, estavam ligados ao catolicismo a alfabetização. Não significava que não
tinha acesso aos ensinamentos. Ler e conhecer a Bíblia fazia parte da sua fé, grande parte começou a adquirir dentro do protestantismo.
Os católicos ainda ficaram concentrados nas mãos da elite os sacerdotes, a
cultura popular protestante é o da palavra, a católica estava resumida com uma
cultura de imagem não tendo da leitura e vai precisar se adaptar para chegar a
essa cultura popular.
Elementos reformadores: rituais, imagens e textos,
CATOLICOS: Imagens
PROTESTEANTES: texto
|
2º fase: 1650-1800, as elites começaram a se concretizar ainda mais.
Protestante: 1650, popular, resiste a partir daí, se torna esporádica, a
prevalência a cultura oficial depende das regiões em lugares de difícil acesso,
ainda resiste. Papel maior dos leigos não ligados oficialmente ao catolicismo,
para atrair mais dentro da reforma.
1º fase: movimento sofre resistência da cultura popular.
2º fase: Não é a consolidação dessa reforma.
Percebemos também no estudo realizado que o ser
humanos é um ser que inventa teorias para justificar o seu comportamento, se
ele entende e tem a necessidade de fazer
alguma coisa ele justifica, com base em teorias.
REFERENCIA
Burke Peter.
CULTURA POPULAR NA IDADE MODERNA: EUROPA 1500-1800. Tradução: Denise Bottman
São Paulo 2010: Editora: Companhia das Letras, 2010 (p. 278-323).
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