OBS: (Erro);No Blog aparece como se eu fosse professor; Na verdade ainda sou estudante de História
Cada sociedade
pede um novo mundo, uma nova ordem, o velho mundo desaparece dando lugar a um
novo sistema, mas bonito, e não igualitário.
Ao longo da história existiram
oligarquias que foram donas de
vilas em expansão, que se tornaram
Estados, Nações e Impérios. Eram as chamadas famílias tradicionais, seja ela Romana, Espartana, ou da maravilhosa Cidade de Atenas.
Todas essas
famílias, não podiam ser contestadas, e nem alijada do poder por meios
populares, ou pela lei. Por causa da tradição, que fazia parte dessa sociedade,
enquanto cultura, de cada tempo, mentalidade, ou fase histórica.
A história
mostra que o domínio de um Estado por meio de famílias sempre foi duvidoso, se
formava uma elite, que não se importava
com a base da pirâmide social, mesmo quando
à miséria causava crises em seus governos, eles eram os últimos a sentir o
efeito da fome, estavam sempre um passo a frente, e eram cultuados, como
cidadãos incomuns.
O Brasil,
enquanto Colônia, Império e Republica. Desde
que decretada ao longo de certo tempo, a “Independência, Proclamação da
Republica e a Constituição”, embora as duas primeiras de forma duvidosa, muito
duvidosa. A partir do momento em que são decretadas essas mudanças que
aconteceram de forma gradual, na nossa
cultura, na nossa Nação, acabou-se com a tradição seja ela, ou monárquica oligárquica.
A república e o meio
político hoje no Brasil consistem em um fenômeno que em nada seja compatível com
uma democracia, envolve famílias, que
estão ocupando esse sistema democrático.
As “oligarquias” que é o domínio de um pequeno grupo na direção dos negócios
públicos. E a sociedade insiste em nomear e considerar essas famílias como
tradicionais no meio político.
Muitas estão
atoladas em escândalos e a cada geração, se tornam referencia pra voto, os eleitos criaram para si, e para a
república, uma ilusão de nomear essas oligarquias como tradicionais, uma coisa que na verdade
não existe.
Entre essas
oligarquias, temos como exemplo, a de José Sarney, no Maranhão, a mais de meio
século no poder, passando de geração após geração. A oligarquia de Antonio
Carlos Magalhães, não chegou a tanto tempo, mas foram 30 anos de domínio, e
ainda tem os descendentes para o futuro.
E assim nos
criamos uma tradição pra nós irreal, e viciamos essas famílias, que muitas
vezes acumulam uma riqueza de forma duvidosa, a se autonomearem “tradicionais”!
E nos lhes damos a condição, e na
verdade isso se torna um ciclo vicioso, entre o eleitor e as oligarquias.
Como essas
oligarquias conseguem se manter tanto tempo no poder ? A resposta é simples.
Além de uma extensa ligação com aliados, aliada
ao poder financeiro, essas oligarquias em épocas de eleição, contam com um poder de
reunir e financiar o chamado cabo eleitoral, que não iram trabalhar de graça. Também tem os chamados grupos para
conquista de voto, por base da oratória, do convencimento e por favores.
A atuação do
cabo eleitoral tem que ser banida do meio eleitoral. Porque é motivada por
essas oligarquias, que mantém um comportamento que em nada consiste, com um sistema republicano.
Quando determinado político alegou que ele “está se lixando para a opinião
publica”, isso na verdade não assusta, porque essa pessoa tem uma forma retro
draga de conquistar o voto, muitas
vezes, eles compram, corrompe, e por isso não devem satisfação a opinião
publica, já que eles compraram a sua posição, e não foram escolhidos
democraticamente.
O eleitor insiste em nomear essas famílias, que
mantém um comportamento retrogrado a democracia, comprando, extorquido,
iludindo o eleitor. Cuidado com as oligarquias, o dia que a sociedade parar de
ver os outros, como seres superiores, ou
incomuns vai ser o momento em que esses homens vão passar a respeitar os
eleitores. Cada Estado costuma ter as chamadas oligarquias no meio político.
Está na hora do brasileiro alijar do poder essas oligarquias, que a Nação não
merece.
Sebastião Pereira Viana júnior
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