Julho de 2009
“Educar,
educar-se. Cultivar -se. É todo um universo vivo, que aflora a mente ao colocar
-se, este tema ao debate. Vivemos num mundo de situações novas, e de mudanças
acelerada, todas as coisas agora, não são vista com paciência, mas com tamanha
velocidade, que até a família passa e você nem percebe.
E dizer-se
educador, é suficiente para continuarmos a educar-se, continuamente. O ponto de
referencia fundamental para ser educadores, para continuar a sê-los, é
tentar todo dia de novo, todo dia mais”.
Mas quem é
educador ? O que faz com que alguém se diga educador? Há pessoas que se
denominam educadores, há os que o são de verdade. Há os que por outros são
identificados como tais.
O educador, é
um cidadão, isso significa um
(comprometimento) comprometido, com as coisas que acontecem ao seu redor e ao "redor' nacional e
internacional. Não é ele o único responsável por tudo, mas participa da história que ajuda a construir.
Movimenta-se na história e participa ativamente dela, ele é um agente seja de
mudança, ou não.
Em meio a essa
ânsia de querer, mudar o mundo, depois querer mudar o Brasil, depois o seu Estado, ainda
sim achar que é grande demais, a ponto de estar inalcançável, ele agora pode mudar a sala de aula, ai sim,
ele estará mexendo com o elemento transformador da sociedade.
Para corrigir, as mazelas da sociedade, primeiro vêem as teorias, as criticas, depois
a sociedade desperta, ai sim a cobrança e as mobilizações para a
mudança. Existe várias publicações que alertam para a formação, e a falta de
motivação que o profissional da educação
recebe.
Ao critica, ou
quando não se aponta, determinada direção especifica, ou não puxa-se partido em nenhuma direção,
ou para o seu lado, ou de quem quer que
seja, o objetivo principal, é atingir todos os setores, não é decepção com o
sistema, nem a cobrança de ética, embora as duas possam ser admitidas como
cobrança diante da realidade.
Como as
idéias, as teses, que justificam a mudança, estão acontecendo, como aconteceu
com as teorias do absolutismo, do iluminismo. Ela tende a evoluir das
teses, das criticas, é assim que uma revolução acontece, e vai acontecer, eu
acredito.
Essa insatisfação não é de quem
está chegando, ou iniciando, mas é geral isso não há duvida, a greve, reflete no grito de
insatisfação com tudo. Estágios mal administrados, tempo insuficiente de curso
para uma coisa tão complexa como a educação, professores mal remunerados
etc.
Sabemos que
uma revolução, não acontece de uma hora pra outra, sem antes haver os aparelhos
de purificação, desses mecanismos, é o
que estamos tentando fazer aqui, apontar algumas falhas.
O Japão adota
uma forma de educar, onde todas as escolas seja particular ou do governo, tem que abordar a mesma filosofia, ficando apenas para
os uniformes o marketing das escolas lá, se escolha a escola pelo uniforme em
vista que a forma, o método são os mesmos.
No Brasil, nos sabemos que os livros são
unificados, o conteúdo que o paraense estuda é o mesmo que o paulista estuda
nas escolas do governo,
Entretanto num
País de dimensões continentais, como o Brasil e bastante diferenciado nas
etapas do processo de acumulação do capital, numa sociedade de classes
extremamente desigual, e injusta como a nossa,
e como as escolas que viraram objetos,
dos mais diversos, quando estão em jogo interesses coorporativos, conflitantes, e entre profissionais com diferentes posturas, cientificas e filosófica
e política - ideológica, no Brasil, em vista que cada professor é um com idéias, posturas e interesses
que o envolve na sociedade.
Para montar um
estabelecimento onde se possa ensinar, não se preocupa mais se o aluno vai
aprender, se as carteira, ou mesas vão lhe dar o devido conforto para que ele possa desenvolver-se. O pensamento é
quanto a carteira ou mesa, vão durar, quantos alunos, vamos conseguir
colocar nas salas.
O atual
sistema educacional consiste em: Os livros respectivamente para o ensino
fundamental e médio, são produzidos, em
um certo Estado, esses livros são distribuídos para todo o Brasil, com uma
visão, de um certo autor, com uma certa formação cultural, para os Estudos
Amazônicos, não existem livros.
Então, um dos problema é esse, alguns professores levantam
a bandeira, para que os Estados produzam os seus livros. Que conheçam
a sua cultura para não acontecer como o autor de livros infantis, que escreveu
com palavras Obcenas para crianças, e alegou que não entregaria esses livros
que ele produziu, para seus filhos, mas mandou para o MEC distribuir para as
escolas.
É isso que
alguns querem, produção de livros no Estado, ou seja seria a regionalização
deles, o Brasil não segueria mais uma
produção única, mas sim seria dividido em muitas regiões, cada Estado tem a sua história.
Se Belém, fizesse uma produção de
livros, para três anos do ensino fundamental e, médio, sobre os Estudos
Amazônico, serviria para nós, mas não
para outros lugares como Santarém, e Oriximiná por exemplo, que são outra
realidade.
Fora o salário
que é uma das reivindicações, sabemos que, os professores querem recursos, e
quando eles colocam as suas dificuldades em mesa redonda, querem seu próprio
data show, entre outras coisas que acreditam ser necessário para ensinar, e não
tem condições para possuir esses recursos.
Conheço professores, que ministram aula de
graça em ONGs, como é o caso de Joyce Elizete do Carmo Botelho que tem toda a
minha admiração, provando que a greve não é apenas visando um salário melhor,
mas para melhorar a sua condição quanto trabalhador e educador.
Espelham-se em educadores
espetaculares como Paulo Freire, Karl Marx, Piaget...
Sebastião Pereira Viana Júnior
juniorcomunista@yahoo.com.br
(91) 8869-3808
(91) 8869-3808
Nenhum comentário:
Postar um comentário