08/07/2015
Nos estudos feitos sobre o livro didático e a
corrente marxista no meu TCC, compreendemos que nesses livros analisados,
existe uma mescla de corrente, nem sempre bem explícito como no caso do
marxismo. Dar-se a entender que ao aluno não cabe o direito de entender o que é
uma corrente historiográfica, principalmente a marxista.
Percebemos no conteúdo uma projeção de uma luta
social muito superficial, como se os movimentos ou lutas fossem feito sem
consciência, do momento em que eles estavam envolvidos, no caso das camadas
"inferiores" da pirâmide social, proletariado, camponeses etc. Ao
contrario dos governos que sempre fizeram ou tomaram medidas para suprimir ou
camuflar a vontade popular. A luta dar se a entender que Ra apenas para
melhorar uma necessidade do momento, nãoo se pensava num futuro mais distante.
Um exemplo dessa agressão da superestrutura é a
exclusão da corrente marxista do PCN, o governo tem consciência do que está
fazendo, e nos será que temos consciência da gravidade dessa agressão explícita? Compreendido que os livros didáticos veem
abordando muito com a estrutura social capitalista e o debate dessa sociedade,
por isso ela é perigosa, e necessária a
sua exclusão do PCN.
A fragilidade do
conteúdo enquanto corrente de "marxismo cultural", de resistência, e
o "marxismo clássico", que corresponde as lutas de classe, nem sempre
ficam bem explicados, fica muito sucinto,
fazer o aluno entender que representa
uma camada social ligada aos seus pais a de operário ou
"proletariado", para alguns é um termo que não se usa mais.
Acredita-se bestialmente que é coisa do passado, de bitolado.
Esse é o desafio do professor fazer o aluno entender
que nessa sociedade de alienados, ou alheios aos aspectos que correspondem a noção de classe, e o
marxismo como um projeto social é um desafio, entender que esses aspectos estão
presente na sociedade hoje, tais como
desigualdade, exploração estratificação social, correspondem a um
cotidiano, que nos não podemos dar como entendidos como coisas normais, ou banais.
A emancipação
humana no marxismo ou nos textos que veem com o marxismo, dar se a
entender que não existe uma preocupação com a superestrutura, ou quem está no
comando dela. Infelizmente a única coisa
que consegui identificar até agora foi que existiu sim uma luta de classe, mas
como ela foi feita sem consciência de classe, antes de Marx entendo que se construiu a atual
conjuntura corrupta e estrutura social
que vivemos hoje, a partir dessa demora na consciência de classe, seja ela de
camponês operário, ao longo da historia.
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