02/04/2014
Foi onde Tive o primeiro contato com o Marxismo, na UEMA, depois se consolidando nas faculdades Integradas Ipiranga. Um Pouco da Minha Trajetória na
Academia.
Essa Universidade UEMA (Universidade Estadual do
Maranhão) até 2009, foi uma experiência muito grande e gratificante na minha vida. E com muito orgulho fiz parte
dessa instituição como aluno, mas infelizmente não conclui o curso de história,
por motivos pessoais, mas foi lá que eu tive o primeiro contato com o marxismo,
em 2006 até 2009, e depois veio à
filiação no PCdoB, mas oficialmente
filiado no final de 2013.
Antes de entrar para a UEMA teve todo um contexto
de indicação da colega de cursinho Even, um amigo do trabalho viu o anuncio no
jornal e me mostrou foi quando fui fazer o vestibular da UEMA. Foram momento de
alegria. E de adquirir novos conhecimentos, diferente do Ipiranga que eu já
sabia o que queria e já tinha na mente muitas teorias. Eu vim da UEMA já com a
opinião formada.
Gostei muito de todos os professores, como o Paulo
Tavares, Azarias favacho, Sonia Passos. Marcio Correa etc. Ficou aqui um legado
muito importante na minha vida que foi a UEMA, o projeto era do governo o PQD
(Programa de Qualificação Docente).Foram muitos professores, bons o
profissionalismo no curso dos módulos terminava, mas a amizade ficava. A
aprendizagem foi maravilhosa eu sentia como se eu estivesse saído de uma
prisão, como o mito das cavernas.
Em fim, o curso terminou cheguei a ir até o
penúltimo modulo antes do fim, mas depois não fui mais, por problemas pessoais
me afastaram um pouco, procurei algum curso para retomar os estudos e não
conseguia. Tentei até faculdade online, mas sem sucesso. Eu via a faculdade
Ipiranga na Almirante Barroso, e um dia fui lá a perguntei quando ia ter vestibular,
depois de uma explicação e depois de 3
anos de espera por uma faculdade me escrevi no curso de pedagogia.
Eu tinha que fazer alguma coisa, mas na pedagogia
eu não estava satisfeito também a adaptação foi difícil, porque na UEMA eu
estudava por modulo uma disciplina por mês. A consequência disso foi eu trancar
o curso, e pensar em alguma outra para fazer. Foi quando eu vi no jornal
Liberal que eles haviam aberto o curso de historia, não tive duvida voltei e
pedi para voltar, eles disseram que eu já era aluno deles.
Em meio a essa instabilidade eu comecei na LHN01,
depois tranquei um semestre e voltei no próximo para a LHN02. Finalmente eu
peguei o ritmo necessário para estudar pensei que se eu era o único que passa
por dificuldades e trancava cursos, e não completava etc. Mas não! Alguns
colegas me contaram suas histórias, e
contaram que também já tiveram outras experiência não bem sucedidas.
Mas agora estamos em 2014, no terceiro semestre da
Faculdade Integradas Ipiranga. Que também está sendo uma experiência a altura da UEMA. O Ipiranga veio num momento difícil de
indecisão da minha vida, procurando cursos pra fazer, mas depois eu me
estabilizei. O marxismo está sendo fantástico essa abordagem, tenho consciência
das outras teorias do multiculturalismo da diversidade etc.
Depois que eu me adaptei ao sistema de varias aulas
durante a semana, foi muito bom meu problema é com a chegada, chego 19h25min,
já começo na desvantagem em relação aos outros, mas para ir embora se tivesse
que sair meia noite eu ficaria sem problemas.
Mas com uma copia de comentário de professor, digitação, leitura, e
empenho eu estou conseguindo superar essa desvantagem.
A faculdade
Ipiranga é muito boa, me orgulho de estudar nessa faculdade, no futuro quero
fazer especialização em “Jornalismo Político e Mídia” e “psicopedagogia”. A qual eu me interesso
nessa áreas também. A metodologia foi muito bem exposto para mim faz duas
instituições, não fui o único que não conclui o curso, outros tiveram problema,
com trabalho, acidente, outros arrumaram um trabalho, ou não gostaram do curso,
em fim os mais variados motivos como
acontece no Ipiranga.
Encontrei uma ex-aluna da UEMA a Kátia, que também
parou , falei que estava fazendo a historia no Ipiranga e que dessa vez is
concluir, tentei chamar ela para recomeçar, mas agora ela prefere fazer
radiologia.
Num mundo em que as oportunidades são de uma escassez
grande, parece que o trabalho o curso não depende só de você existe todo
uma gama de consequências que te faz desviar. A não ser quando você insiste e
acredita como eu fiz, não deu da primeira vez, mas agora tem que dá, vamos pra
frente acreditamos na educação. Trabalhos na UEMA foram muitos, não considero
três anos perdidos pois aprendi muita coisa que fez a diferença hoje.
Nos estudávamos na escola CEO, eu
sempre chegava no segundo horário, mas com um certo esforço eu consegui passar
na matéria até melhor que alguns. As salas que nos ficávamos mudavam muito por
uma opção da direção.
Uma vez o Ninton policial estava num seminário
quando tocou a o alarme da escola, para o intervalo, ai ele aproveitou e falou “depois do recreio nos
continuamos”. Quando ele falou isso todos riram por causa da expressão recreio,
ai todo mundo ficava falando vou pro recreio, vou pro recreio, foi divertido.
Uma vez eu apresentei um seminário que falava do
John Lock, fui muito bem e tirei dez todos aplaudiram, nunca esqueci aquele
seminário, era de filosofia com o professor Paulo Tavares que foi meu professor
no ensino médio, no final eu conclui que era um movimentos feito por burgueses,
e que não podia falar de Marx ali, o seminário foi bem sucedido, foi o melhor
que eu fiz até aqui.
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