(OBS): (Erro);No Blog aparece como se eu fosse professor; Na verdade ainda sou estudante de História.
Qualquer
movimento que surgiu no decorrer da história seja ela ditadura ou comunismo, não importa o teor de sua visão, ela tende a evoluir e quando entra em
choque com outras ideologia se for derrotada, os homens que articularam a revolução, ou golpe, tratam de difamar e
destruir a ideologia oposta.
Os heróis sempre encontram na história, a merecida punição para seus atos cruéis, mesmo que a impunidade
desses honrados senhores heróis do lado vencedor permaneça e tente afogar, e
afogar os vestígios de suas atrocidades,
de atos que manchariam a sua honra e
suas mãos limpas do sangue alheio.
Infelizmente
esse ato de ocultar a verdade não cabe
só aos heróis, como os nazistas, ou militares, que enquanto estiveram no poder
eles eram os corretos. Até o intelectual Ruy Barbosa queria acabar com os
papeis oficiais que provavam a existência
da escravidão no Brasil. Então isso o coloca na condição de ocultador da
verdade, das barbáries das injustiças da época, logo essa atitude imoral o
torna um conivente com a barbárie.
Inacreditável
o padre alegar que o holocausto nunca existiu, que apenas foram 300 mil o numero de mortos, e o que ele
tem a dizer sobre a inquisição. Não
podemos esquecer o ato institucional
AI-5, baixado pelos militares em 13 de Dezembro de 1968, anulando direitos
e garantias individuais. A partir desse momento, todo cidadão não tinha mais
direito individuais, não tinha direito a pensar a escrever, a classe
intelectual era deposta, as escolas passaram
a ensinar Educação Moral e Cívica e OSPB, exaltando o Estado e os símbolos Nacionais. Mas as matéria sociologia filosofia,
eram retiradas, e a História era controlada, é só pegar aqueles Compêndios de História
do Brasil da época da ditadura para entender o que era a censura.
No século XVIII,
no inicio do movimentos revolucionários da França, havia um movimento que eles
chamavam de o grande medo, quando o povo almejando melhorar de vida atacavam os
castelos saqueavam e matavam muitos nobres, era o única forma que eles
encontraram para chamar a atenção de uma elite que se dizia “nobre”, se os
movimentos populacionais forem se acomodar, até hoje seria possível que o
governo militar estivesse no comando, lembrando que mesmo assim essa massa
popular era de manobra, mas foram para
as ruas.
A chamada massa
de manobra realmente sempre existiu, e a explosão popular diante das
adversidades sempre acharam um forma de
se movimentar, a única força que chama a atenção do governo hoje são as mais
radicais.
Por mais
informações que se tenha sobre a origem de determinado assunto, sobre o
fechamento das escolas do MST, não posso dar uma posição segura se estavam
criando revolucionários ou outras coisas que o governo tema. Só poso segurar
que se as aulas foram ministradas por profissionais da educação, não tenho
duvida da moralidade desses professores. Uma das intenções educacional não é formar cidadãos críticos.
Voltando um
pouco no tempo sobre a questão dos nazistas, e de quem seria o autor do
holocausto uma coisa é certa, muitas das atrocidades, o empresário Oskar Schindler, pode não ter cometido diretamente,
ou não executava, as barbáries como os generais. Muitas vezes cada um fazia da forma
que mais lhe divertisse, isso não quer dizer por ele não matar judeus
diretamente o deixe com as mãos limpas, de sangue, não existe essa de pertenço
ao nazismo, mas não faço parte, apoiei o golpe militar mas minhas mãos estão limpa, isso não existe.
Fazer parte do sistema e se esconder o torna
tão culpado, quanto aqueles que procuravam salvar Judeus, mas lucravam com a guerra, lembrando que a industria na
Alemanha quando terminou a guerra, tinham aumentado em 10%. Então para os
bonzinhos, fazer parte do sistema é
ainda mais vergonhoso porque você se esconde atrás da democracia, de um falso moralismo, mas com o dedo assina atos que fazem vitimas.
Os movimentos
populares, não querem consertar erro
nenhum da ideologia de Marx, que é tido como uma das ideologia cruéis igual a
nazista. Primeiro que ele não escreveu incitando uma ditadura os lideres
entenderam tudo errado, o lenismo, ou stalinismo, são outros autores, são
ditadores o Fidel Castro é um ditador
também não entendeu os textos do Marx.
Quanto
aos heróis coniventes, com o regime que
matou e torturou a maior prova que a
história pode encontrar de punir os heróis, não é forjar provas, não é
inventar, mas é apenas a verdade.
E como a
verdade dói, acaba sendo um jeito de
castigá-los, e saber que num passado não muito distante do Brasil, que foi
na ditadura. Houve um momento crucial, que foi o ato institucional, o AI 5 que foi assinado por 16 ministros que andam
como heróis atualmente, e que decretou o destino e marcou profundamente toda uma geração, tanto as vitimas como os
filhos das vitimas e assim por diante.
Recentemente,
algumas vitimas do regime opressor como a jornalista Joana D’Arc Lopes, Geraldo Alves Pinto
cartunista, Sinval Itacarambi. Todos receberam indenização pelo governo. E os que assinaram o ato AI 5. Que foi uma
violação dos direitos humanos, que
marcava a fase mais violenta do
regime político militar.
Os chamados anos de Chumbo, a partir desse
ato, que foi uma invenção do governo militar, e que não estava previsto na constituição, milhares de
pessoas foram atingidas nos seus direitos, parlamentares tiveram seus
mandatos caçados, cidadãos tiveram os seus direitos políticos suspensos.
Na época, os jornais, no caso a Folha da
Tarde, anunciavam a morte antecipada das vitimas, fazendo assim com que aquela
vivesse um momento de terror escondido
de todos nos, imaginar o que eles passaram é uma coisa, sofrer como as vitimas
sofreram é outra.
E para não esquecer, o Martin dos
movimentos estudantis, que veio com o estudante paraense, Celso Furtado
que foi uma das vitimas da ditadura, o
jovem levou um tiro no coração, quem pagará por essa e outra mortes.
Por
isso senhores não há como escapar dos rigores da verdade. “A história, não tem dono, por mais que o lado
vencedor queira apagar a terrível e cruel face de sua autoria, ela sempre
resiste, aos rigores da força. E a verdade sempre aparece e fica para sempre na
história”
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