LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA
JOSÉ RICARDO MOUTA MELO
JOAHB LEVY SILVA DE CARVALHO
PAULO CRISTIANO BORGES DOS SANTOS
ROSIVAN ALMEIDA PINHEIRO JUNIOR
SEBASTIÃO PEREIRA VIANA JÚNIOR
MOVIMENTOS SOCIAIS NA ERA GLOBAL
BELÉM-PA
2013
FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
LICENCIATURA PLENA EM HISTORIA
JOSÉ RICARDO MOUTA MELO
JOAHB LEVY SILVA DE CARVALHO
PAULO CRISTIANO BORGES DOS SANTOS
ROSIVAN ALMEIDA PINHEIRO JUNIOR
SEBASTIÃO PEREIRA VIANA JÚNIOR
MOVIMENTOS SOCIAIS NA ERA GLOBAL
Trabalho
de Mundo Globalizado e suas
Transformações
Apresentado
ao
curso de história das faculdades
Integradas
Ipiranga,
como requisito parcial
para
obtenção do titulo de
Licenciado
em História orientado pela
Professora
Ida Clara Guimarães Nogueira.
BELÉM-Pa
2013
JOSÉ RICARDO MOUTA MELO
JOAHB LEVY SILVA DE CARVALHO
PAULO CRISTIANO BORGES DOS SANTOS
ROSIVAN ALMEIDA PINHEIRO JUNIOR
SEBASTIÃO PEREIRA VIANA JÚNIOR
MOVIMENTOS SOCIAIS NA ERA GLOBAL
Trabalho
de Mundo Globalizado e
suas Transformações apresentado
Ao curso de História das Faculdades
Integradas Ipiranga
Como requisito parcial para obtenção do titulo de
Licenciado
em Historia. Orientado pela Prof.
Ida
Clara Guimarães Nogueira
Data ____________________________________
Resultado_________________________________
BANCA EXAMINADORA
Ida Clara Guimarães Nogueira
faculdades Integradas Ipiranga
Assinatura_______________________________________________________
Dedicamos esse trabalho ao Senhor Todo-Poderoso.
Deus, a Jesus Cristo, e o Espírito Santo, que compõe o
Mistério,
o poder da Santíssima Trindade. E a nossa
Mãe Celestial e intercessora Nossa Senhora.
E a professora que nos orientou com maestria
Na elaboração deste
trabalho.
Trabalho
Movimentos Sociais na era Global
Maria da Gloria Gooh
Breno M.Bringel
INTRODUÇÃO
O Movimento social na era global aborda vários
assunto, desde as cinco teorias em que ela esta o eixo temático a qual ganha
destaque no nosso, com apresentação do fórum social e a sua edição em Belém, e
a grande participação do PT em 2009. E
os estudos sobre os movimentos sócias na America Latina.
A parte da geografia, em que aborda que cada
movimento tem a necessidade de conquistar o espaço os geógrafos abordam essa
parte.Como relata Maria da Gloria no entanto o livro é feito, com muitas
referencia mas ela relata que há pouca produção acadêmica debatendo esse tema
movimentos sociais.
Passando por uma abordagem historia ela vai busca o
movimento HIIPPIES NOS EUA, e outro contemporâneos no mesmo, estirpe. E as
manifestações na Espanha e Chile, onde ela conta a luta contra, os poderes
capitalista e o Chile contra o endividamento de alunos pelas faculdades
financiados pelo governo.
O fórum
social foi uma referencia para os movimentos sociais, ele se caracteriza pó
eixo temático, não tem uma definição
certe, ele pode mudar muito de acordo com o país a qual ele acontece, por
exemplo o de Belém 2009, teve grande participação do governo do PT.
Concluindo,
a campanha contra a ALCA e a vitoria dos
ativistas, pois ela foi paralisado, por isso eles consideram que a guerra foi
vencida, mas a batalha não. Não só isso mas consideram que pela primeira
vez na historia a America latins se uniu
contra o inimigo em comum, o neoliberalismo houve uma rede de comunicação entre
as pessoas.
Sebastião
Pereira Viana Júnior
Debate contemporâneo sobre as teorias dos movimentos
sociais
1º Recuperar a trilha de estudos
sobre a temática dos movimentos sociais na America Latina.
2º Apresentar panorama agrupados em cinco enfoques teóricos:
1-Eixo culturais
2-Centralidade no termo da justiça social
3-A resistência como foco básico
4-Teorias pós coloniais
5-Teorias com ênfase nos aspectos institucionais das
ações culturais
O que é ação social?
(Melucci,1994: 190) Ou seja os movimentos sociais, transmitem fluem e
acontecem em espaços não consolidados,
das estruturas e organizações sociais. Na maioria das vezes estão questionando
as estruturas e organizações sociais. (Ou seja, eles estão contestando o
governo, projetos mal elaborados falhas no sistema, ae a crise capitalista que
o governo compactua etc.)
Os Estudos Sobre os Movimentos Sociais na America
Latina
1970-1990; Resistência ao regime militar; 1950-1960;
Movimentos dos direitos civis das feministas, movimentos pacifistas ambientalistas
e movimentos de estudantes, e culturas alternativas, passaram a ser denominados
de “movimentos sociais” O movimentos operário, que predominava a abordagem marxista.
Na America latina, o novo era o movimento popular
articulado por vários agentes sociais, destaca-se grupos de esquerda, e a
Igreja Cristã e seu ecumenismo. Associações centrais de defesa civil, dos
direitos da pessoa humana, etc. isso constituía o novo.
MOVIMENTOS SOCIAIS: Você pega um grupo e forma uma associação e
protesta, contra a sociedade capitalista, o projeto Venus é um movimento social, ONGS etc..
Qual o Objetivo do Significado dos Movimentos:
Construir estratégias, os estruturalistas e os
interacionistas; Os primeiros acreditavam que era necessário mapear as
condições estruturais, desde a gênese explicativa, das causas as conseqüências,
e as influencias e dos movimentos a partir de uma analise que enfoca a
realidade objetiva; “a desigualdade social” as desigualdades sociais a
repressão e a exploração.
O segundo enfatiza o conflito político as
estratégias de mobilização, as relações de poder o objetivo é que o movimento construa identidade política.
O Debate a partir dos anos 2000. Teorias
contemporâneas (pagina 24)
Teorias da mobilização política. O decréscimo da
influencia da teoria marxista nos anos de 1990, entre as gerações mais jovens
de pesquisadores. Você prefere falar de outros assuntos do que falar da tese
marxista que retrata bem a nossa realidade.
ATUALIDADE: Aborda-se as classes sociais, lutas de classes exploração
do capital condições estruturais de reprodução de capital e da força de
trabalho.
1-Teorias construídas a partir de Eixos Culturais:
Relativas ao processo de construção
de identidades (atribuídas ou adquiridas), em que diferentes tipos de pertencimentos
são fundamentais - a um dado território, grupo étnico, religião, faixa etária,
comunidade ou grupo de interesses, etc. Criam-se vínculos, e as ações são
frutos de processos de reflexividade: os sujeitos participantes constroem
sentidos e significados para suas ações a partir do próprio agir coletivo (vide
os trabalhos de Melucci, Touraine, entre outros).
2-Teorias focadas no Eixo da Justiça Social:
Que destacam as questões do reconhecimento (das
diferenças, das desigualdades, etc.) e as questões da redistribuição (de bens
ou direitos, como forma de compensar as injustiças historicamente acumuladas).
As teorias críticas, herdeiras da Escola de Frankfurt, dão sustentação a essas
abordagens. São exemplos os trabalhos de Axel Honneth e Nancy Fraser (Sobotka;
Saavedra, 2008).
3-Teorias que Destacam a Capacidade de Resistência
dos Movimentos Sociais:
A partir de elaborações sobre o tema
da autonomia, de formas de lutas em busca da construção de um novo mundo, de
novas relações sociais não focadas ou orientadas pelo mercado, da luta contra o
neoliberalismo. Nessa abordagem, critica-se veementemente a ressignificação das
lutas emancipatórias e cidadãs pelas políticas públicas que buscam apenas a
integração social, a construção e produção de consensos, conclamando para
processos participativos, mas deixando-os inconclusos, com os resultados
apropriados por um só lado, o que detém o controle sobre as ações
desenvolvidas. São as cidadanias tuteladas, geradas nos processos de
modernização conservadora. Trocam-se identidades políticas construídas e
tecidas em longas jornadas de lutas, por políticas de identidades construídas
em gabinetes burocratizados. Na América Latina, a CLACSO é um bom exemplo de
produção teórica nesse eixo, ao fazer o acompanhamento dos movimentos e
políticas sociais e criticar a integração conservadora em marcha em inúmeros
países da América Latina.
4-Teorias Pós Coloniais (pagina 28)
Com isto o saber dominante colonial, desqualificou
outros conhecimentos e saberes, que não são a do colonizador europeu do
hemisfério norte aderindo dos brancos.
O conhecimento possivelmente dos
nativos foi desqualificado, as teorias européias não! Vivemos ainda sobre um
eurocentrismo. Isso na America latina.
“Silvent 2008) Afirma que um dos grandes problemas sociais
contemporâneo é o fenômeno da naturalização da injustiça,a exploração e a
pobreza nas mentes da população inibindo o desenvolvimento do pensamento
critico”
5-Teoria que canalizam todas as Atenções para os
processos de Institucionalização das coletivas:
Para essa teoria, os movimentos sociais não são
fenômenos extra-ordinários eles
expressam uma insatisfação do cidadão e se tornam rotineiro na participação
política.
“Os movimentos sociais são políticos porque
as pessoas que participam estão exercitando a política não porque seja parte da
elite política, que luta pelo poder”Elas são uma forma de acompanhamento político
“E que a maioria das novas analises não tem
considerado é a questão da classe social”
Então percebemos que a Maria da Gloria alerta para
uma realidade social, extremamente visível e preocupante, na sociedade, e que
está sendo ignorada, mas os trabalhos acadêmicos estão deixando de lado e dando
ênfase a outras visões como por exemplo essas teorias citadas a cima. O
marxismo está sendo deixado de lado.
Entre o Rigor teórico Metodológico e a criatividade
Possui uma extraordinária heterogeneidade, de
manifestações populares, sem duvida é a existência do capitalismo, esse
capitalismo permite estabelecer a sincronia social, porque via haver
mobilização contra eles, de um grupo social.
“...Sem cair no funcionalismo
entre formas de produção diversas. Estas articulações permitem explicar por que
se mantém ainda hoje, na America Latina, as formas de produção semi-escravistas
junto à incorporação de formas
caracterizadas como pós fordismo”
Definição de campo de observação (pagina 42)
O movimento do sem terra (MST) somente pode ser
entendido como fator de poder ao longo da historia do país até chegar à
problemática do agronegócio como dinâmica do pode atual. “Os fenômenos são
passadas de formas estáticas, no sentido de um conjunto de estruturas dados”
(Os movimentos sociais são complexos, existe pouca produção acadêmica
abordando esse tema, é preciso entender quem faz esse movimento, quem são as
pessoas, e o motivo que as levam aos movimentos.). O marxismo latino americano
tendeu a manter a classe operaria no centro da luta, emancipatoria tendo o
campesinato como mero coadjuvante.“Nas ultimas décadas o estudo dos movimentos
sociais tem crescido consideravelmente” (pagina 65)
Teoria Critica e Movimentos sociais:
(O texto de Maria da Gloria Trás uma critica que eu não gosto muito,
ela diz que as correntes não estão em levando em conta os avanços do
capitalismo, quando se refere a movimentos sociais. E supostamente que capitalismo tem as suas “vantagens”). (Também
as correntes, que se formam nos estudos se afastando radicalmente do
marxismo).“ Muito dos estudiosos dos movimentos e das contestações sociais, se
afastam da teoria critica.
Teoria critica e Movimentos Sociais Intercessões e
Impasses
A teoria critica foi inicialmente moldada pela obra
de Marx e Engls, (1845-1848). (A teoria das lutas de classes e a opressão
capitalista).“ O comunismo daria ensejo a uma formação social, em que a
liberdade seria igual para todos, concretizar-se ai e na qual a personalidade
de cada um poderia florescer. Com os produtos livremente associados, levando a
solidariedade social, a um patamar superior
e mais flexível”
(O marxismo parece ter perdido força, e o
proletariado estava “administrado” e submetido ao império da razão a industria
cultural o capitalismo).Um mundo marcado pelo mercado global, e um capitalismo
cognitivo (inteligente), (pagina 68)
(A teoria critica, não está ligada ao marxismo, mas
ela questiona os processos sociais e a emancipação prometida pela modernidade o
que não aconteceu ainda, existe muitos excluídos.)
Paulo
Cristiano Borges dos Santos
Movimentos Sociais como produtos do Espaço e
território
O espaço é imprescindível para qualquer disputa de
poder, termos que pensar na possibilidade do espaço como parte integrante nesse
contexto.
“Mesmo quando a geografia de poder, dos movimentos sociais, supõe um
sistema de relações sociais, diferenciados, e contra- hegemônicos um desafio
inevitável, é que tais projeções espaciais, possam se materializar nos lugares,
hegemônicos, da política (caso do Estado e as Instituições)”.(A geografia do
poder, é autônoma, ele pode existir os mais variados tipos)
“...os geógrafos, do poder dos movimentos sociais, são fontes de
heterogeneidade resistência, autonomia e
empoderamento, frente ao estado nação”
Ela é heterogeneidade, tem diversos grupos e pessoas mas as
vezes com um objetivo, uma reivindicação.“Todo movimento social, é em rigor uma
mudança do lugar social”
Um movimento social não tem lugar para fazer,
especifico, para fazer política, ela pode acontecer em qualquer lugar
dependente do que se reivindica.
Produção de Poder espacial e um período de crise.
1-No século XXI, com a ascensão do governos de corte,
progressista, ou da esquerda institucional, entre 1999/2000 e 2010/2011
(Bolívia, México e Equador). Isto resultou em um aparente deslocamento do
centro de discussão em torno das opções de mudança, geopolítica, e social, na
região.Mas o estado não permite muitas vezes, que essas mudanças aconteça,
continua a sua autonomia.
2-Os fóruns passam uma perda relativa de sentido,
como o Fórum
Social Mundial, Eles encontram
governos progressistas, e ativistas que afeta a atividade política do
movimento. (parece que os fóruns estão com problema de identidade, geralmente
aparecem agentes do governo, partidários que vai a favor do governo,
prejudicando a essência do fórum).
3-As regiões, do Cone
Sul, apostou principalmente para a autonomia dos projetos, e comerciais latino
americanos; Alternativa Boliviana de Comercio( ALBA). E os Tratados de Comercio entre Os Povos ( TCOPS).
E o MERCOSUL etc. Como tentativa de
integração social.
No entanto as integrações latino americanas
implicaram logo as territorialidades, indígenas e camponesas, que vêem sendo
ameaçada, por uma iniciativa de uma integração regional paradoxal (oposta), ou
seja a falta de uma sincrônica, entre as partes, existem ai idéias contrarias.
4-O problema dos movimentos sociais, é que não
consolidam uma alternativa, concreta, de substituição, ao extrativismo,
(ZIBECHI 2011). “ O paradigma de BUEN VIVIR, ainda não se concretizou, em uma
alternativa, política, operativa na pratica, espacial, quotidiana dos movimentos
sociais”
É porque o país, quer crescer, de um jeito segundo a
ótica do capitalismo, e os movimentos sociais, falam dessa desigualdade social,
então há uma contra discussão entre o estado e quem reivindica, como
camponeses, índios etc.
A Complexidade da Crise do Sistema Mundo capitalista
“A primeira década do século XXI, tornou evidente um
processo de desglobalização econômica, e com este esgotamento do discurso
neoliberal, com expressão irrevocável, de “desenvolvimento” capitalista”
Resumidamente, os
movimentos sociais, se formam por causa da crise do capitalismo, e sua
incompetência em reger o mundo.” O papel fundamental do estado, como agente de
mediação entre sistema de acumulação de capital e o controle diferenciado das
economias nacionais”.
Vale lembrar que o
grande capital, multinacional se opõe a qualquer forma de resistência contra a
dominação capitalista. Os movimentos dos índios, no Equador, e na Bolívia, e
aqui no Brasil dos sem terra, contra Lula, são
uma realidade de luta contra a criminalidade das oligarquias nesses
países. Em sua maioria, as políticas publicas, são com ênfase a dar valor a
políticas capitalista.
Rosivan
Almeida Pinheiro Júnior
Movimentos Sociais 2011: Estamos Frente a uma nova
forma de fazer política.
O movimento HIIPPIE, contrariou o AMERICAN WAY OF
LIFE, que pregavam uma vida longe do consumismo, do individualismo, e da moral.
Pregavam o “amor livre”, e contra a guerra do Vietnã.“ faço amor não faço
guerra” slogan deles.
“ O movimento pacifista, contra a guerra do Vietnã
extrapolou em muito os limites das comunidades HIIPPIES NOS EUA, ocupou um
amplo espaço publico, e constituiu uma opinião publica (pagina 131).
(Muitos movimentos aconteceram entre os EUA, na
França, pelos marxistas, contra as
universidades arcaicas, e no Brasil, dos estudantes contra a ditadura, que
reagiu com violência).
1º Cenário: A mobilização da sociedade, cível nos
países do leste europeu, Polônia Hungria e a queda da União Soviética,
(comunista); Protestaram contra esses poderes e regimes.
2º Cenário: 1970, tem seu pico em 1980 e 1990,
estendeu-se até os dias atuais, a favor do âmbito da ideologia neoliberal,
expandiu-se a crença de que estado eram ágeis, menos burocratizados, do que os
serviços do estado (estado de bem estar social) (pagina 133)
3º Cenário: É dos movimentos sociais, que cresceram
com grande força a partir de 1970,( feministas, negros, indígenas e movimentos
populares, originais, de condições sociais, e marginalidades etc. Estamos
vivendo um momento único em que, em 2011, levante a hipótese de que estamos
frente a uma nova forma de fazer política,
Espanha e Chile (pagina 135)
Na Espanha o movimento dos indignados, referente ao
grande numero de desempregados principalmente entre os mais jovens. O movimento
chileno, tem como suporte, o endividamento dos estudantes, das universidades,
publicas, e privadas ambas pagas pelo governo. O governo reage com
violência, ora com proposta de diminuir
os juros, (pagina 163 e 137 tem o manifesto)
O celular e a
internet, se transformaram numa grande ferramenta para juntar das pessoas em
movimentos, ferramentas como as redes sociais, também são grandes que
possibilitam a informação sobre o que ocorre possibilitando assim um melhor
aproveitamento das pessoas nos
movimentos. (pagina 139-140; trecho de jornal relatando o movimento)
As manifestações do Chile e Espanha questionavam o sistema
político, e econômico social,e cultural, imposto e vigente dos respectivos
países. Os protestos do Chile também é por causa do endividamento e por causa
das desigualdades sociais, da pobreza e
por não ter acesso a uma educação de qualidade.
“Talvez seja cedo para afirmar que estamos frente a
uma nova forma de fazer política, mas certamente os movimentos do ano de 2011
apresentam novidades em relação aos movimentos sociais e as
formas de luta política”. Mas a maneira como esses movimentos, tomam as
ruas parece que aponta para uma nova forma de fazer política.
José Ricardo Mouta Melo
Internacionalização sem Institucionalização
A experiência do
Fórum Social Mundial
O Fórum social, é regido por uma hierarquia, uma
liderança intelectual, e ao mesmo tempo que ele sofre uma possível
institucionalização, fica a pergunta ela é ou não isso? Existe uma hierarquia
no fórum, o que por sua vez transfere uma porção maior de poder, para as
lideranças, do movimento consequentemente, enfraquecendo seus membros de base.
Se o cenário de internacionalização prevalece, corremos o risco da elitização
da participação nos movimentos pode se aprofundar.
Institucionalização:
É amplamente considerada como um estagio clássico
para na historia natural dos movimentos sócias, ela representa um fecho no
ciclo dos protestos e pode pender para o lado da política, ou seja i processo
político. No âmbito externo ao movimentos começam de baixo e se transformam em
uma hierarquia, ou se transformam num conjunto de múltipla ajuda para seus
membros.
Quanto mais os grupos se tornam grupos de interesses
mais eles correm o risco de perder sua postura critica. Isso é o que acontece guando se cria uma
hierarquia nos movimentos sociais eles tende a partir para uma parte
partidária.
Da Institucionalização para a centralização:
O Fórum social
Mundial, não chegou a ser institucionalizado, e adestrado, as mais recentes
reuniões não foram institucionalizadas, do que as anteriores, ele completou dez
anos em 2011; 2001 e 2013 rumo ao fórum Institucionalizado e hierarquizado: A
historia do fórum esta ligada a intelectuais que vieram a ter a necessidade de
uma representatividade na sociedade, algo que expressasse uma ideologia
contraria ao que eles não gostavam, como o neoliberalismo, ao mesmo tempo que
esse fórum combatia isso, e levantava a bandeira de que um novo mundo é
possível, representatividades de partidos político foram escolhidos para
dialogar nos fóruns causando assim o fórum deixar de ser apartidário, para se
tornar partidário, e o tornando centralizado, com o governo agindo sobre ele.
Mas quando o fórum se
encaminhava para uma centralização em que a platéia iria ouvir os intelectuais,
aconteceu que os ativistas, se organizaram em barracas, e as mais variadas
tipos fazendo com que se fosse mudado o estilo do fórum, agora era sentenas de
pessoas dando uma cara rebelde ao fórum.As pessoas montavam aquilo que queria
falar, as margens do fórum em barracas, movimentos feministas etc. Existiu um
espaço Vip que foi invadido por jovens que gritavam VIP somos todos nós, e
depois disso nunca mais foi aberto.
Alguns defendem que o
fórum deve ser tratar de assuntos como: moradia mudança climática, coisa que
são de necessidade que as pessoas vão atrás, mas o grande debate de que um
outro mundo, sem o neoliberalismo parece que está sendo deixado de lado, é que
posso entender na (pagina 175).
O autos deixa claro
que no fórum social, é um espaço para as pessoas os partidos políticos são bem
vindos, mas como telespectadores, num certo momento eles desapareceram, mas
depois voltarem em Belém pó exemplo em 2009, o PT teve grande
participação.(Belém pagina 176). Percebemos que o fórum muda dependendo do
lugar em que se apresenta.
Nos EUA a preocupação
foi com a apresentação em cidades mais pobres onde a diversidade cultural
apareceu e também intelectuais de esquerda foi marcante a presença. O fórum não
se tornou institucionalizado a apresentação de em tendas e workshop, foram
muitas, e os participantes passavam horas procurando a apresentação que
queriam.A preocupação com a localidade e do espaço deixou o publico de lado o
que fez decair em publico, mas em Belém, 120 mil pessoas compareceram em 2009.
A uma necessidade do
fórum se tornar mais democrático, em que as partes da camada menos
desfavorecida participem e se manifestem, mostrando a sua cultura, a sua
indignação diante de uma sociedade tão desigual, pois é esse o objetivo do
fórum; “O fórum social em Belém, em
2009 foi marcado por uma forte
institucionalização principalmente em virtude da participação do PT e do
governo do Estado do Pará e de algumas empresa” Ouve protestos de ativista que
se recusaram a participar da marcha pelo
no fórum. A medida que o fórum vai acontecendo em diferentes cidades, ele vai
criando mecanismo que o fazem evoluir seja pela diversidade cultural do povo, ou por contrários ao neoliberalismo.
Joahb Levy
Silva de Carvalho
Redes de Movimentos Sociais
O caso da campanha contra a ALCA (Área de Livre Comercio das Américas)
A atuação em redes passou a ser uma das principais
características dos movimentos, sociais contemporâneos. Dentre vários movimentos, tem se destacado o “
Movimento por uma nova globalização”. (MNG). Também conhecida por movimento
antiglobalização que se manifestou contra a hegemonia do neoliberalismo.
Na America latina, a (MNG), lançou bases para a
criação da campanha Continental contra a ALCA e também no Brasil, eles ocuparam
espaços parlamentar de acampamentos, da ALCA etc. Fizeram uma movimentação
protestando contra.
Movimento Social e a Luta contra a ALCA
A tentativa dos EUA de
criar uma área de livre comercio na Américas, começou no século XIX na realização
da I Conferencia Pan Americana em 1889. A campanha contra a ALCA começou no
inicio de 2002, durante o II Fórum
Social Mundial e durante o I Encontro Hemisfério de Luta Contra a ALCA em
havana “Cuba”
NO Brasil em 199 coordenado pelo setor pastoral Social da Confederação
nacional dos Bispos do Brasil (CBBB), contou com a organização de diversas
organizações como (MST), (CUT),e alguns segmentos do PT. Num total de 50
organizações.
Teve até um plebiscito com três questões: Com os respectivos resultados
1-O governo brasileiro deve assinar o tratado da ALCA
Não (98,32%)
2-O governo brasileiro deve continuar participando das negociações da
ALCA
Não ( 95,93%)
3-O governo brasileiro deve entregar parte de nosso território a base
de Alcântara para o controle dos EUA
Não (98,59%)
O tratado estava previsto para ocorrer em 2005, mas
não foi a diante, após muitos manifestos, e acompanhamento de diversos grupos
as negociações.
Redes de Movimentos Sociais.
No inicio desse
milênio, os movimentos sociais no Brasil se organizaram em torno de eixos
temáticos, como aqueles contra as políticas neoliberais. O movimento MNG (
Movimento por uma nova Globalização) ganha destaque por se diferenciar dos
outros, ele quebra o pensamento de
neoliberalismo, e almeja uma nova forma de vida. Eles tem uma capacidade muito
boa de se organizar pela internet.
Esses movimentos se caracterizam não só pela
organização, mas por diversos grupos estarem relacionados a eles como ONGS,
partidos políticos etc. também se caracterizam pela busca dos objetivos com campanhas
e fóruns. “...numa concepção democrática radical cujo objetivo é fortalecer a
sociedade civil para construir ou apontar caminhos para uma nova realidade
social, sem desigualdades ou exclusão”
Fátima Mello, segundo ela é possível contar a
historia da América latina antes e depois da campanha contra a ALCA, “Antes
estávamos dispersos e fragmentados, á mercê da pauta neoliberal, com ações de
resistência muito fragmentadas, isoladas” agora não estamos unidos.
“Para os militantes, as ações da Campanha
contra a ALCA levaram a uma quebra da hegemonia neoliberal em torno do debate
do livre comercio, o que tornou possível vencer a batalha mas não a guerra” Eles não
podem fazer com o mundo o que querem os seus empreendimentos capitalista não
podem esta a cima dos direitos humanos.
CONCLUSÃO
Concluímos com o trabalho de Maria da Gloria e Breno
M Bringel, que a luta contra a opressão do capitalismo foi marcante nesse
contexto. O neoliberalismo vêem com normas, regras, idéias que só fazem alavancar
a sua estrutura destruidora da natureza, das relações humanas.
O levante popular, não é de hoje tiramos a liberdade
de que começou com as teorias como de Karl Marx e esquerdistas sendo posta em
pratica nas grandes revoluções Russa, e a guerrilha de Che Guevara. O povo se
levanta e mostra para os grandes capitalistas, que as coisas não pode ser assim
como eles querem, tornar um mundo perigoso regido pelo mercado neoliberal.
Mostramos nossa resistência através do Fórum Social
Mundial, das conexões e grupos na internet, contra a ALCA, manifestando no
Facebook, provando que a camada de baixo está insatisfeita com a existência do
capitalismo em nossa sociedade, e que a classe dominante não pode fazer tudo o
que quer, o humanos não pode ser visto como simples relação de mercado nos
valemos mais.
A vitoria momentânea
sobre a ALCA, serviu para mostrar a força de uma classe, que quando se quer essa infraestrutura mexe sim
com a superestrutura. Eles fizeram o Fórum da economia, e nos não podíamos ficar
para traz, criaram o Fórum Social Mundial servindo de resposta aos interesses
dos inimigos.
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