19/04/2013
(OBS):
(Erro);No Blog aparece como se eu fosse professor; Na verdade ainda sou
estudante de História.
Infelizmente, a posição real do
brasileiro, em relação a sua condição social, e familiar, em relação a educar
os filhos, não é a das mais fáceis, o salário mínimo idealizado por um burguês,
na época das novas idéias, se consolidou como um acordo entre o proletariado e
o burguês, essa condição não é favorável para as pessoas, que vivem apertadas
numa condição desumana; E como fica a educação das crianças? Será que as
escolas publicas, onde a grande massa estuda oferece as condições necessárias
para uma formação adequada na sociedade para as crianças? Essas perguntas,
ficaram no ar para nos refletir sobre isso.
A
ausência dos pais, no convívio com a criança e adolescentes, por conta do
trabalha, da necessidade de estar o tempo todo fora de casa, por causa do
contrato assinado com o dono da empresa. E a idéias de que os pais estão
jogando para a escola a responsabilidade da criação dos filhos. Diante de um
sistema educacional falido, e a convivência das crianças com um cotidiano, que
não é dos mais fáceis, que envolve
violência, bully, homossexualismo, exclusão, entre outras mazelas da sociedade.
E que fazem parte da convivência na escola e no seu cotidiano.
O
esforço que se faz para por o filho numa escola particular, pode não parecer
muito lógico, pois se acredita que as escolas particulares não estão assim tão superiores
as publicas. O modelo é o mesmo! Claro que a criança burguesa tem um mundo
diferente da criança pobre, a convivência é outra o grau de conhecimento das
pessoas que fazem parte da vida delas é outra. A diferença, é que o futuro da
criança burguesa está garantido, tem as melhores condições de vida e educação,
claro que não quer dizer os melhores professores. Porque já vi professor alegar
que ministra as mesmas coisas para todas as classes, esses de pré vestibular,
até porque a ética dos professores não lhes
permite favorecer a uma classe, eles podem lutar por elas, mas não agir
de forma mal intencionada, com o seu
trabalho por causa de ideologias.
Também
acreditar que porque a criança que pais pagam escola lhes cai uma
responsabilidade maior, esse seria um fator das desigualdades entre as escolas;
Se é que elas existe? Alguns reprovam a chamada “aprovação automática”, ficando
no sistema de dependência por alunos. Acreditem que se o governo acabar com
isso o desempenho do aluno melhora. E o desenvolvimento dos teatros, esportes,
bibliotecas, nas escolas. Acredite uma escola que promove jogo de “queimada”
entre os alunos, não é uma escola profissional, isso é coisa de amadorismo,
essas coisas acontecem e muito nas escolas.
Será
que o futuro de uma criança que uma mãe faz um esforço, para por ela numa
escola particular está garantido? É claro que não! Muitas das pessoas nessa
sociedade capitalista nascem para servir a classe dominante, ele não vai passar
de um operário, a serviço dos meios de produção da maquina capitalista. E é
isso a qual as famílias buscam agora. Reparem que essa, foi à única afirmação
do texto, as outras deixam perguntas interessantes a qual temos que pensar!
Para
alguns, a reprovação, é sinônimo de exclusão, o aluno reprovado se sente
inferior. Porque todos passam e eu não? Há quem defende a reprovação como
mecanismo de motivação para um esforço maior por parte do aluno. Como é no caso
de alguns depoimentos de alunos da faculdade que alegam que se espertaram com a
reprovação, outro professor disse, que nem usa a caneta vermelha para não
causar trauma no aluno por ser o vermelho representar uma nota vermelha.
As
opiniões se divergem a respeito do papel da escola enquanto unidade formadora
do cidadão critico para a sociedade; Será que é suficiente formar o homem critico; Vai
resolver o problema da pobreza na sociedade e a condição de desgaste dos aluno
na sociedade. Essas e outras perguntas estão ai para nos debatermos avaliarmos,
e transformarmos a sociedade para um mundo melhor para todos, sem exclusão e
desigualdades.
Sebastião Pereira Viana Júnior
juniorcomunista@yahoo.com.br
(91) 8869-3808